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27 de fevereiro de 2018
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Pastores devem procurar ajuda emocional na psicoterapia? 644t4o
PorDeusa Tardelli eAgeu Lisboa
Em uma poca de ansiedades, transformaes, incertezas, guerras e violncia, no h como nos mantermos integrados e tranquilos o tempo todo. Mesmo cheios de f e com nosso esprito firme em Deus, nossa alma muitas vezes se inquieta e sofre com a desestrutura social, a maldade humana e nossas prprias cargas emocionais. Quantas vezes somos atingidos por surpresas doloridas, rupturas de expectativas, e situaes de grande complexidade que expem nossa impotncia? Um sbio disse: "Pois ainda que o homem viva muitos anos e regozije-se em todos eles, contudo deve lembrar-se de que h dias de trevas, porque sero muitos" (Ec 11.8).
No ado e no presente temos homens e mulheres, cheios de f, moralmente ntegros, enfrentando brutais adversidades, injustias e at martrios (Hb 11,36-40). Andar no escuro, por muito tempo, num combate interior, diuturno, exaustivo o que msticos cristos descrevem como a noite escura da alma (J. Bunyan, S. Joo da Cruz, Tereza de vila). Pessoas em sofrimento emocional necessitam de e humano afetuoso, sbio, firme, no acusador, distinto de discursos religiosos e moralismo que intensificam o sofrimento, como protestou J aos seus amigos bem intencionados, mas inoportunos (J 19.1).
>>> Pensamentos Transformados, Emoes Redimidas <<<
Como enfrentar nossas inseguranas e crises pessoais, em face de realidades muito complexas? A f crist nos possibilita, com os recursos da graa de Deus, a nos conhecermos no ntimo, como realmente somos, sem disfarces. Nosso misterioso corao necessita ser sondado e discernido, com percia, para que possamos compreender e elaborar memrias doloridas, emoes txicas, jogos neurticos e pecados estruturais que nos controlam. Mas como trilhar sozinho esse caminho de o ao corao? Como aprender sobre nossas emoes, sentimentos, culpas, ansiedades, desejos, medos, ou at mesmo desenvolver bons potenciais ainda inexplorados? Na tradio crist h os exerccios espirituais e mentoria de pais ou diretores espirituais, entre outros dispositivos, para apoio na maturao emocional e elaborao de crises. Estes dispositivos funcionam como uma herana, reconhecida como seminal por eminentes construtores da psicologia secular.
A psicoterapia uma das possibilidades para que a busca por integridade emocional no seja solitria. E os medos de que nesta busca se afaste daquilo em que se acredita, como a f, o casamento, o ministrio, entre outros valores e bens? Se nossa f est radicada na verdade, em Cristo, porque tememos perd-los? No seria importante, podermos abrir para ns mesmos nossos medos?
Todos ns temos dificuldades de encarar o que somos e como vivemos. Dificuldade de escutar as expresses de nossa alma, devido a fixaes em rotinas e automatismos mentais. No desfrutamos de pausas para meditao, descanso e gozo. Incorporamos e reforamos imagens idealizadas sobre a pessoa do pastor. Neste processo podemos ficar prisioneiros da sombria imagem (persona) do super pastor (a), inabalvel, bem casado, bom gestor, muito santo, feliz e bem sucedido (a). Nessa vivncia inautntica sabemos que estamos como impostores (as) e tememos ser desmascarado (as). Mas esse sofrimento todo intil. S serve para nos desgastar e nos afastar de tudo e de todos, deixando-nos no mesmo lugar, com os mesmos problemas e conflitos.
bom saber que Deus ouve nossas angstias e deseja que nos reconheamos como simplesmente humanos. Com direito a buscar ajuda como o fazem nossas ovelhas, junto a algum preparado e igualmente sacerdote em sua cincia: o psicoterapeuta. O psicoterapeuta o profissional legalmente habilitado para ajuda emocional. Para acolher nossas mais profundas dores, razes e des/razes; tanto as conhecidas quanto as desconhecidas e, at por isso, temidas. tambm algum treinado para nos encorajar a ir em busca do que negligenciamos ou que permitimos que nos tirassem. E ainda para nos ajudar a encontrar o nosso melhor de quem, muitas vezes, por presses internas e externas, nos afastamos, mesmo que com a melhor das intenes.
>>> Splicas de um Necessitado <<<
Ningum est livre do mal, mas podemos aprender a lidar com ele em ns mesmos. Todos temos uma sombra, um nosso outro lado, no necessariamente ruim, mas apenas desconhecido, que tememos olhar. No reprimindo esse lado que ele desaparece. No Gnesis ouvimos a Palavra criadora de Deus dando origem ao cu e terra e a vida humana. E Jesus sempre provocou dilogos para que, mediante conversao, houvesse cura e salvao. Da a importncia do falar; do dividir nossas dores e inquietaes. O que nem sempre fcil, pois, reflexamente, nos escondemos, como Ado, por medo de sermos fulminados num julgamento. Mesmo reconhecendo a necessidade de ajuda protelamos em busc-la por vergonha, orgulho e outros sentimentos difceis de lidar, por isso tantos mecanismos de defesa.
O psicoterapeuta tem o compromisso tico de ajudar com um olhar isento de julgamentos, dentro de um setting teraputico, onde tudo pode ser dito, at porque o dito e o no dito estritamente confidencial. Algum treinado a lidar com as inseguranas prprias do humano e que aprendeu a ter coragem (e nos dar coragem) para, com uma atitude criativa, explorar nossa psique, em suas mltiplas facetas sem, contudo, desrespeitar nossas crenas e valores. O encontro teraputico um processo dialogal, analtico, catrtico e objetivo, com vistas a uma melhor autocompreenso e assertividade. E tem funo preventiva para reduo de danos e aumento de resilincia psquica. Um encontro, no de tcnicas, mas de pessoas, na busca de compreender e enfrentar a fora primitiva e desorganizadora do medo; e, assim, ajudar o desabrochar de bons afetos, e o agir em amor.
Lamentamos as perdas de vidas que sucumbiram falta de esperana. Acima de qualquer considerao, tenhamos compaixo e misericrdia com quem tenha posto fim prpria vida. Muito provavelmente se tivesse tido oportunidade para abrir seu corao a algum maduro e de confiana, tal pessoa poderia rever sua deciso de deixar de viver. A qualquer tempo em que tratarmos nossas sombras e complicaes existenciais, com superviso, descobriremos que, independente do quo feia ou m ns a supnhamos, vir um sentimento de profundo alvio, pela retirada de pesos de nossos ombros. Fardos que nos foram impostos ou que foram criados por ns mesmos. Tenhamos liberdade para ser. Ser no o melhor, nem o primeiro, mas ser simplesmente o meu melhor, verdadeiramente. Ser ntegro comigo e com Deus e com meus limites e potencialidades, ainda que cercado por fatos e pessoas que insistam em ressaltar nossa impotncia.
Descobrir que no existe apenas a dor e o vazio desesperador. Existe um sentido de vida que no est no outro, nem no exterior de uma religio, mas est em ns mesmos e na sacralidade de nosso Deus e de nossa relao com Ele. Jesus nos chama a adentrarmos na intimidade dum lugar secreto para nos abrirmos com o Pai (Mt 6.6). o nosso Santo dos Santos, lugar do encontro pessoal com Deus. No um templo, mas o mais ntimo de nosso esprito diante do Esprito Santo de Deus. E l no fundo de nosso corao, alma e esprito, sabemos pois est cravado em nosso ser que somos muito mais importantes para Deus do que a imagem ou juzos que as pessoas possam ter de ns.
Quando vivemos sob o medo, somos aprisionados e limitados no pensar e no planejar. J o amor, a graa e a liberdade nos liberam para podermos vir a ser, a pessoa para a qual Deus nos criou e capacitou a sermos.
****
O Corpo de Psiclogos e Psiquiatras Cristos e a EIRENE podem ser pontos de apoio para pastores e familiares em busca de ajuda emocional.
****
Deusa Rita Tardelli Robles, CRP: 06/39.536-2, psicloga clnica com atendimento a adulto, casal e famlia; analista membro da SBPA- Sociedade Brasileira de Psicologia Analtica; membro do PC - Corpo de psiclogos e Psiquiatras Cristos; membro da IAAP - International Association for Analytical Psychology.
Ageu Heringer Lisboa, CRP: 06/09732, psiclogo clnico de adultos e famlia; mestre em cincias da religio; membro fundador do PC - Corpo de Psiclogos e Psiquiatras Cristos e da Eirene - Associao Brasileira de Assessoramento e Pastoral da Famlia.
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Como enfrentar nossas inseguranas e crises pessoais, em face de realidades muito complexas? A f crist nos possibilita, com os recursos da graa de Deus, a nos conhecermos no ntimo, como realmente somos, sem disfarces. Nosso misterioso corao necessita ser sondado e discernido, com percia, para que possamos compreender e elaborar memrias doloridas, emoes txicas, jogos neurticos e pecados estruturais que nos controlam. Mas como trilhar sozinho esse caminho de o ao corao? Como aprender sobre nossas emoes, sentimentos, culpas, ansiedades, desejos, medos, ou at mesmo desenvolver bons potenciais ainda inexplorados? Na tradio crist h os exerccios espirituais e mentoria de pais ou diretores espirituais, entre outros dispositivos, para apoio na maturao emocional e elaborao de crises. Estes dispositivos funcionam como uma herana, reconhecida como seminal por eminentes construtores da psicologia secular.
A psicoterapia uma das possibilidades para que a busca por integridade emocional no seja solitria. E os medos de que nesta busca se afaste daquilo em que se acredita, como a f, o casamento, o ministrio, entre outros valores e bens? Se nossa f est radicada na verdade, em Cristo, porque tememos perd-los? No seria importante, podermos abrir para ns mesmos nossos medos?
Todos ns temos dificuldades de encarar o que somos e como vivemos. Dificuldade de escutar as expresses de nossa alma, devido a fixaes em rotinas e automatismos mentais. No desfrutamos de pausas para meditao, descanso e gozo. Incorporamos e reforamos imagens idealizadas sobre a pessoa do pastor. Neste processo podemos ficar prisioneiros da sombria imagem (persona) do super pastor (a), inabalvel, bem casado, bom gestor, muito santo, feliz e bem sucedido (a). Nessa vivncia inautntica sabemos que estamos como impostores (as) e tememos ser desmascarado (as). Mas esse sofrimento todo intil. S serve para nos desgastar e nos afastar de tudo e de todos, deixando-nos no mesmo lugar, com os mesmos problemas e conflitos.
bom saber que Deus ouve nossas angstias e deseja que nos reconheamos como simplesmente humanos. Com direito a buscar ajuda como o fazem nossas ovelhas, junto a algum preparado e igualmente sacerdote em sua cincia: o psicoterapeuta. O psicoterapeuta o profissional legalmente habilitado para ajuda emocional. Para acolher nossas mais profundas dores, razes e des/razes; tanto as conhecidas quanto as desconhecidas e, at por isso, temidas. tambm algum treinado para nos encorajar a ir em busca do que negligenciamos ou que permitimos que nos tirassem. E ainda para nos ajudar a encontrar o nosso melhor de quem, muitas vezes, por presses internas e externas, nos afastamos, mesmo que com a melhor das intenes.
>>> Splicas de um Necessitado <<<
Ningum est livre do mal, mas podemos aprender a lidar com ele em ns mesmos. Todos temos uma sombra, um nosso outro lado, no necessariamente ruim, mas apenas desconhecido, que tememos olhar. No reprimindo esse lado que ele desaparece. No Gnesis ouvimos a Palavra criadora de Deus dando origem ao cu e terra e a vida humana. E Jesus sempre provocou dilogos para que, mediante conversao, houvesse cura e salvao. Da a importncia do falar; do dividir nossas dores e inquietaes. O que nem sempre fcil, pois, reflexamente, nos escondemos, como Ado, por medo de sermos fulminados num julgamento. Mesmo reconhecendo a necessidade de ajuda protelamos em busc-la por vergonha, orgulho e outros sentimentos difceis de lidar, por isso tantos mecanismos de defesa.
O psicoterapeuta tem o compromisso tico de ajudar com um olhar isento de julgamentos, dentro de um setting teraputico, onde tudo pode ser dito, at porque o dito e o no dito estritamente confidencial. Algum treinado a lidar com as inseguranas prprias do humano e que aprendeu a ter coragem (e nos dar coragem) para, com uma atitude criativa, explorar nossa psique, em suas mltiplas facetas sem, contudo, desrespeitar nossas crenas e valores. O encontro teraputico um processo dialogal, analtico, catrtico e objetivo, com vistas a uma melhor autocompreenso e assertividade. E tem funo preventiva para reduo de danos e aumento de resilincia psquica. Um encontro, no de tcnicas, mas de pessoas, na busca de compreender e enfrentar a fora primitiva e desorganizadora do medo; e, assim, ajudar o desabrochar de bons afetos, e o agir em amor.
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