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Opinio 3pp3w

Filme ganhador do Oscar revela a alma de Hollywood 3fq3b

Por Brian Godawa
Traduo de Elisa Camargo

Um romance de fico cientfica entre espcies. Uma zeladora muda, que trabalha em uma instalao secreta do governo norte-americano nos anos 1960, se apaixona por um homem anfbio que se parece com uma verso moderna do Monstro da Lagoa Negra.

Ok, eu tenho que dar os parabns Academia por no ter dado o Oscar a um filme que celebra a explorao sexual de adolescentes por adultos. Em vez disso, eles optaram pelo filme que celebra sexo com animais.

Isso como expulsar Harvey Weinstein, enquanto se mantm Roman Polanski.

E totalmente previsvel.

Um auditrio cheio de hipcritas morais, predadores sexuais e seus facilitadores, que discursam sobre o quanto seus pares so depravados e evitam falar a verdade sobre seu poder, enquanto do o prmio de Melhor Filme a uma fantasia cristofbica sobre sexo com animais.

Por favor. Parem com essa loucura.

Sim, sei que eles insinuaram "o problema", sinalizando a virtude, mas os fariseus no o abordaram explicitamente como fazem com os "pecados dos outros". Agora, de repente, so sensveis e sutis. Foram como uma agncia governamental que nos assegura que est investigando seus crimes. "Ento no se preocupe, vamos limpar nossa baguna".

Certo. Isso enquanto arbitrariamente destroem a vida de outros homens por conta de meras acusaes e pensam que mandar a raa fascista guilhotina "justia".

Sua confuso moral evidente em tudo que fazem. hora de uma mudana real.

Justia social para animais

Mas de volta ao filme, um abominvel festival de dio de guerreiros da justia social contra mais uma caricatura do cristianismo, e uma exaltao do paganismo que leva predao sexual pela qual Hollywood consumida, enquanto zomba de homens cristos, como Mike Pence, por suas honorveis aes cavalheirescas direcionadas s mulheres.

Lembre-se: o diretor, Guillermo del Toro, fez o muito pago O Labirinto do Fauno, que foi uma glorificao fantstica do sacrifcio de sangue pago.

Bem, ele faz isso novamente em A Forma da gua.

A protagonista Elisa, uma zeladora solitria e muda, que trabalha numa instalao governamental na dcada de 1960. Uma escolha simblica para a Guerra Fria como uma metfora para a "paranoia americana", que supostamente leva opresso violenta dos direitos.

Esta a estereotipada narrativa da "ameaa vermelha", de que o pnico mundial foi criado pela grande conspirao da direita a respeito de uma ideologia chamada comunismo, que no matou mais de 100 milhes de pessoas e certamente no nos ameaou com todas aquelas assustadoras grandes armas nucleares. E o Tio Joe[1] tambm era um timo cara! Porque agora sabemos que 100 milhes no foram assassinados pelo comunismo, mas sim pelo medo paranoico dos Estados Unidos!

Ento, os roteiristas tentam criar um tema sobre "direitos civis" ao fazer da protagonista uma vtima marginalizada, que s tem dois amigos, que por acaso tambm so outras vtimas marginalizadas no panteo da justia social: Zelda, uma mulher negra, sua colega de trabalho; e Giles, seu vizinho, que artista e gay.

Ento o contexto serve para equiparar a histria de Elisa com uma de opresso e de amor proibido. Aqueles males que s o patriarcado cristo cria, sabe?

E a entra o vilo, outra vil caricatura do cristianismo...

Alerta de spoiler
: No se preocupe, voc no vai mesmo querer assistir esse filme.

O Complexo Industrial Patriarcal Cristo do Ocidente

O chefe da unidade de pesquisa do governo Richard Strickland. Strickland representa a cosmoviso crist nesta histria, citando a Bblia e se referindo "imagem de Deus" em suas falas. Ele chama o mundo de "pecador" e usa outras referncias lingusticas clichs que o identificam como um smbolo da cosmoviso crist ocidental.

Pelo menos aos olhos de quem conta a histria. Na realidade, ele uma caricatura estereotipada do cristianismo. Um monstro demonizado.

Aqui est uma das odiveis falas de Strickland, que mostra quo malvados e diablicos so os "cristos" patriarcais:

Quando ele fala com Zelda e Elisa, ele chama a criatura de "essa coisa imunda" e uma "afronta" decncia. A criatura tem forma humanoide (para atrair nossas emoes). E Richard diz s duas mulheres: "Vocs podem pensar que essa coisa parece humana. Mas somos criados imagem do Senhor. Vocs no acham que assim que o Senhor se parece, no ? Ele parece humano, como eu. Ou como voc [referindo-se Zelda]. Talvez um pouco mais como eu".

Ento, ele sutilmente tambm racista. E quando ele diz a um camarada que seus dedos foram cortados pela criatura, ele faz um comentrio que tambm o caracteriza como um porco sexista, que coloca sua mo sobre a boca da esposa enquanto fazem sexo para mant-la "calada". E em certo momento ele diz Elisa que sua incapacidade de falar o excita. Porque todos sabem que esses "cristos" sexistas no querem que as mulheres falem, no ...

Ele adora torturar a criatura com choques eltricos. A criatura revida, arrancando novamente dois dedos de Richard. Ele os substitui cirurgicamente, mas os dedos apodrecem e gangrenam ao decorrer do filme, como um smbolo de sua alma enegrecida.

Em certo ponto, um vendedor de carros diz a Strickland que ele "o homem do futuro", transmitindo a ideia de que ele representa o que somos agora.

Mas o ponto que a histria apresenta a viso de mundo crist como o vilo sobre o qual o paganismo deve triunfar. Porque, como deu para perceber, esta histria toda sobre "a imagem de Deus".

A Imagem de Deus

Como no filme de No alguns anos atrs, os cineastas esquerdistas de Hollywood realmente, realmente odeiam a ideia de que o homem feito imagem de Deus. Claro que a evoluo tem algo a ver com isso. Na viso de mundo evolucionista, os seres humanos so apenas outro animal na grande cadeia dos seres, e discriminatrio dizer que estamos no topo da cadeia alimentar porque somos especiais de alguma forma.

por isso que eles retratam como monstruosos viles aqueles que acreditam na verdade da "imagem de Deus". Eles querem equiparar a "imagem de Deus" opresso, porque no final das contas eles acreditam que a noo do Deus bblico m. O argumento de que a crena na "imagem de Deus" justifica reduzir outras criaturas a escravos a serem abusados ou dissecados.

O que eles no percebem que a Bblia ordena que o homem trate os animais humanamente e, na verdade, a teoria evolucionista que reduz todas as criaturas ao crculo da vida, que comer ou ser comido. a teoria evolucionista que relativiza a moralidade em sentimentos ou molculas subjetivas em constante mudana, o que justifica toda brutalidade. Pois se a moralidade no objetivamente verdadeira, mas apenas uma construo social, ento todos os apelos moralidade objetiva so delrios, e somente o poder importa. Apenas os fortes sobrevivem, ponto final. No entanto, eles pensam que podem ento julgar outras crenas, como o cristianismo e a "imagem de Deus", como sendo imorais ou erradas, depois de terem destrudo todo o direito a isso.

Seria hilrio se no fosse to perverso em suas ramificaes no nosso mundo. As pessoas realmente acreditam que a eliminao da moralidade da realidade humana no leva os seres humanos a se comportarem de forma cruelmente imoral e violenta. A lgica irrefutvel. Se voc promove o homem a um animal sem moralidade transcendente, ento o homem se comportar desse jeito. D.

Mas h algo mais profundo aqui do que a evoluo. A evoluo se torna apenas mais um recipiente que carrega a tentativa filosfica ps-moderna da extrema esquerda de apagar todas as distines em nossa compreenso da realidade. Nesta viso, todas as distines so tentativas fascistas de controle. Dessa forma, as distines entre gneros, orientao sexual e tambm o ser ontolgico so todas construes sociais de controle. Nesta viso "progressista", no h distino entre humanos e animais, e sendo assim, humanos no so excepcionais, no so feitos imagem de Deus, no so nada mais do que qualquer outra criatura.

Na verdade, isso bastante parecido com a religio dos direitos dos animais, que argumenta que um humano -um-rato--um-porco--um-cachorro, etc. a tentativa de relativizar moralmente o valor da humanidade, isto , rebaixar a humanidade ao estado de "igualdade" com todas as outras espcies. Portanto, os seres humanos no tm o direito de subjugar a natureza ou exercitar o controle sobre ela. por isso que penso que Del Toro liga o "cristianismo" ao fascismo. Ele aparentemente pensa que a crena crist na exclusividade humana como seres criados imagem de Deus uma opresso injustificada. A associao sexual criatura humanoide neste filme representa a "unidade" mxima que os seres humanos tm com os animais.

Os direitos animais, a religio ambientalista da terra, o paganismo, a "liberdade sexual", todos derivam do mesmo esgoto espiritual da negao de que o homem foi criado imagem de Deus, de maneira distinta do resto da criao.

E isso no apenas uma parbola sobre abraar ou aceitar "o outro". Sim, isso parte do tema aqui. Mas "o outro" neste caso no outro ser humano que diferente, so outras espcies animais que so diferentes. Todos podem concordar que as diferenas de raa, etnia, sexo e outros traos humanos no deveriam nos impedem de aceitar "o outro". Mas esse filme est equiparando essas diferenas humanas com as diferenas entre as espcies. Isto sobre a imagem de Deus nos seres humanos e nos animais, no sobre a imagem de Deus em todos os seres humanos.

A criatura da Lagoa Negra humanizada no filme, que o mostra como inteligente, capaz de linguagem e de emoes, de gostar de msica e, claro, de fazer sexo com Elisa.

Mas Strickland diz que a criatura "feia como pecado" (outra caricatura da linguagem crist). Ele diz que os nativos da Amaznia "adoravam aquilo como um deus", zombando de seu poder.

"Os primitivos lanam sacrifcios de flores na gua", ele diz com uma risada. E ento ele tira sarro dos nativos que no foram capazes de impedir que a poderosa explorao de petrleo dominasse seu territrio. Tudo bem, esteretipos # 10 e # 11, a viso de mundo crist ocidental insensvel a outras religies e endossa o dinheiro do "Big Oil", pois tambm polui o planeta e traz o apocalipse ambiental.

Elisa tenta tirar a criatura da instalao com a ajuda de Zelda e Giles. E, claro, o malvado "cristo" Strickland tenta det-los atirando contra eles.

Mas em uma subverso messinica, a criatura se cura com poderes milagrosos e mata Strickland. Mas no antes de Strickland pronunciar palavras de irao, "P***a , voc um deus."

Ok, ento aqui est o paganismo de Del Toro subvertendo o cristianismo. O "cristo" malvado e que menospreza os primitivos pagos e seus deuses forado a "se curvar" diante da presena divina da criatura antes de ser despachado.

A criatura no apenas humanizada, deificada com a identidade messinica, que ento ressuscita Elisa (em uma evoluo rpida) a transformando em uma nova criatura que consegue respirar na gua, para que ela possa viver com ele no oceano. E fazer sexo com ele.

Por que eu chamo isso de pago? Porque no corao do paganismo est o culto terra. Mas o culto terra no meramente uma poltica ambiental, inclui a elevao da natureza como superior ao homem e, de fato, tendo tanta "conscincia", valor e dignidade quanto o homem.

No paganismo, os humanos no so feitos imagem de Deus, eles no so mordomos da terra e suas criaturas; eles so meramente parte desse crculo de vida, subservientes a isso.

No paganismo, a ideia bblica de domnio humano sobre a terra intrinsecamente opressiva. No pode haver um domnio sobre a natureza porque a humanidade no superior a ela de forma alguma.

Assim, histrias pags como A Forma da gua retratam pessoas que acreditam na "imagem de Deus" como opressivas e malvadas, e a natureza acaba as destruindo. Porque no h diferena final entre os animais na grande cadeia dos seres.

Se os Neandertais podiam se acasalar com os humanos modernos, ento seres humanos se acasalando com outros animais so simplesmente uma expresso da unicidade da natureza naquela grande cadeia dos seres.

O brilhantismo do filme reside no seu gnero de fantasia de fico cientfica, que possibilita que os roteiristas retratem o "amor proibido" de forma anloga, os permitindo humanizar animais. Certamente no podemos dizer que a criatura da Lagoa Negra "apenas um animal"!

Mas apesar da tentativa desesperada de antropomorfizar os animais e coloc-los no mesmo plano de existncia que os humanos, eles no so humanos. E no moralmente aceitvel ou divertido ter relaes sexuais com eles. Eu realmente preciso dizer isso?

A bestialidade um dos tabus finais a serem eliminados em uma civilizao em declnio. Uma vez que a liberdade sexual transformada em uma religio, os pagos devem acabar com todos os tabus sexuais porque representam demandas sociais externas que violam liberdades e autonomias pessoais absolutas (inclusive o incesto e o sexo de adulto com crianas - j est acontecendo).

apenas a consequncia lgica desse pensamento. E explica porque a instituio mais moralmente corrompida nos Estados Unidos, a mais saturada pela predao sexual, a que promove o dio ao cristianismo e a liberdade sexual absoluta, concederia sua maior premiao a uma fbula moral que justifica o sexo com animais.

[1] Apelido dado pela mdia ocidental a Stalin

Brian Godawa autor de Cinema e F Crist vendo filmes com sabedoria e discernimento. ɠum roterista premiado que tem ensinado e escrito sobre filmes e filosofia, roteiros cinematogrficos e a arte de ver filmes. O artigo foi originalmente publicado em seu site pessoal.

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