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Aprendendo a linguagem de Deus 422034

PorFrancis Collins
Ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano, Institutos Nacionais de Sade, Bethesda, Maryland
E se pudermos desvendar o contedo de todo o livro de instrues do DNA que existe em cada uma de nossas clulas e que controla o desenvolvimento e o funcionamento de nossos corpos? Essa a pergunta que Francis Collins fez a si mesmo como diretor dos National Institutes of Health (NHI) no Projeto do Genoma Humano um gigantesco esforo internacional que envolveu mais de 2 mil pesquisadores. Em 2000 e depois de dez anos de trabalho duro, o primeiro esboo do genoma de DNA foi concludo. A declarao oficial da Casa Branca foi: Estamos cada vez mais irados pela complexidade, beleza e maravilha do mais divino e sagrado dom de Deus. Isso no foi jogada poltica para Collins, mas realmente refletia sua prpria experincia.
Eu cresci em uma pequena fazenda sem encanamento e fui educado em casa, por minha me e por meu pai, at os 10 anos. Recebi deles uma grande ddiva: o dom de aprender a amar o aprendizado e a descoberta de que novas experincias poderiam se incluir entre as coisas mais emocionantes a me acontecer. Isso me deu um senso de curiosidade que me conduziu, por meio da matemtica, da qumica e da fsica, at a biologia e a medicina, e finalmente explorao desse maravilhoso registro denominado de genoma do DNA humano.
Meu pai era professor de drama e minha me era dramaturga. Vivamos em um ambiente bastante rstico, cuidando de uma fazenda sem maquinrio algum, o que rapidamente levou meus pais concluso de que no seria possvel viver daquele jeito. O trabalho em tempo integral de meu pai era sua forma de colocar o po na mesa. Meus pais eram totalmente imersos no universo teatral e claramente isso era o que se esperava de todos os seus quatro filhos. Com 4 anos, eu j estava no palco e amava cada minuto que ava ali.
A cincia no era algo que realmente fazia parte da minha experincia familiar. Ela se tornou real para mim por meio das mos de um carismtico professor de qumica em uma escola pblica da Virgnia. Ele conseguia escrever a mesma informao, no quadro-negro, com as duas mos ao mesmo tempo! Mas, acima de tudo, ele nos ensinava as alegrias de ser capaz de empregar as ferramentas da cincia para descobrir coisas que ainda no sabamos. Eu peguei essa febre e ainda sofro dela.
Em casa, no se falava muito sobre a f. Eu no fui educado com cosmoviso espiritual especfica alguma. Meus pais no eram crticos da f, mas tambm no a consideravam particularmente relevante ou importante. Eu no via qualquer sinal de inclinaes, por parte deles, para essa rea, embora meu pai finalmente tivesse se tornado cristo. Fui enviado para aprender msica na Igreja Episcopal, onde o regente e o organista eram maravilhosos. Meu pai deixou claro que no era to importante prestar ateno nos sermes, de modo que aprendi bastante sobre msica, mas quase nada sobre teologia.
Com 16 anos, fui estudar qumica na Universidade da Virgnia, visto que minha educao em casa deixou-me dois anos frente no segundo grau. Quando as discusses sobre religio comearam a acontecer no dormitrio, eu era ctico sobre o que os cristos diziam, com base em sua formao individual, quanto realidade de sua f. Alguns dos meus vizinhos eram fortemente atestas e me pareciam eficientes em seus argumentos. Acabei me identificando com os cticos e com os atestas, pois no tinha razo particular para atribuir valor a um sistema de f. Como um jovem cheio de tentaes, tambm era muito conveniente rejeitar a ideia de que eu seria responsvel diante de qualquer um ou de qualquer coisa alm de mim mesmo. E escorreguei para algo que seria essencialmente um agnosticismo a ideia de que no podemos saber ao certo se h ou no um Deus , embora eu no conhecesse o termo na poca.
Como estudante de PhD e pesquisador de mecnica quntica,1 minha paixo era a matemtica e a possibilidade de, por meio de equaes matemticas, descrever a coliso de tomos e de molculas. Eu acreditava que tudo o que acontece no mundo poderia ser explicado pela reduo a esse nvel e, ainda, que todos os nossos pensamentos e aes seriam determinados por essas leis e equaes. Eu me sentia confortvel em ter todas as crenas religiosas como supersties, sendo esse o tipo de coisa que devemos abandonar quando adquirimos mais conhecimento sobre como o universo funciona. Eu no tinha tempo para as pessoas que tentavam argumentar que haveria algo alm do mundo fsico que fosse valioso e verdadeiro. E assumia que quaisquer sentimentos religiosos que algum tivesse seriam necessariamente originados de alguma experincia emocional algo em que eu no confiava ou baseados em alguma doutrinao infantil que eu me sentia alegre por ter perdido.
Na ps-graduao, eu decidi ampliar um pouco meus horizontes e ingressei em um curso de bioqumica e biologia molecular (o estudo do DNA). At ento, eu no havia sentido interesse algum por biologia ou medicina. No segundo grau, eu achava a biologia algo chato, devido impresso de que ela tratava basicamente de discutir fatos sem reflexo. Eu a tinha como algo turvo, lamacento e que jamais faria sentido.

No entanto, a ideia de que haveria essa molcula de informao chamada DNA e de que, por meio dela, todas as formas vivas poderiam direcionar seus processos materiais era muito excitante. Eu tive a impresso de que esse campo estava abrindo uma vanguarda e que isso certamente geraria consequncias para o ser humano, em termos da nossa habilidade de compreender e de talvez tratar doenas. Juntamente com os meus temores de que as descobertas mais excitantes, em mecnica quntica, j haviam sido feitas cinquenta anos antes, isso comeou a emergir em minha mente como uma carreira alternativa.
Mudando a direo de um modo bastante drstico (a essa altura eu j era casado e tinha filhos), decidi estudar medicina. Assim, descobri um amor pelo aprendizado sobre o corpo humano e todos os seus componentes. Em particular, pela gentica: o DNA era matemtico, de certo modo. Mais tarde, em meu treinamento mdico, no entanto, eu me vi sentado beira da cama de pacientes que possuam doenas graves. Agora se tratava no apenas do estudo abstrato de molculas e sistemas de rgos, mas tambm de pessoas reais. Logo percebi que os mtodos mdicos disponveis eram imperfeitos para ajudar muitas dessas pessoas e que no as salvariam da morte. Vrias delas tinham cncer; outras, doenas do corao: uma variedade de enfermidades incurveis. Poderamos mant-las confortveis e talvez desacelerar a doena um pouquinho, mas, no final, elas perderiam a batalha.
At ento, a ideia de vida e de morte havia sido abstrata para mim, mas agora era real. Eu me sentia intrigado ao constatar que as pessoas nesse hospital, em sua maioria, no estavam revoltadas com a sua condio. Eu achava que elas deveriam estar. Antes, elas pareciam estar em paz, compreendendo que suas vidas estavam chegando ao fim. Muitas delas falavam at mesmo sobre como sua f lhes dava conforto: essa era a rocha sobre a qual se apoiavam e no tinham medo. Desse modo, eu percebi que em sua posio eu estaria com medo. No sabia o que havia do outro lado e suspeitava que no houvesse nada.
Numa tarde, eu estava com um de meus pacientes para o qual no tnhamos alternativas. Tratava-se de uma maravilhosa mulher de idade que tinha uma grave doena de corao e que tinha sofrido muito com isso. Ela teve um episdio particularmente ruim de dor no peito, enquanto eu estava com ela. Depois de ar por isso, ela me explicou como sua f a ajudou nessa situao. Ela compreendeu que os mdicos em torno dela no estavam ajudando muito, mas que a sua f estava. Depois de concluir sua prpria descrio pessoal sobre sua f, ela se voltou para mim (em havia permanecido em silncio), me olhou interrogativamente e disse: Eu acabei de compartilhar minha f pessoal em Cristo com voc, doutor, e pensei que voc ia dizer alguma coisa, enfim, mas voc no disse nada. Em qu voc acredita">Corao e mente: compreendendo a cincia e a f

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