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Vulnerabilidade e fraqueza: pensamento e prtica do ministrio moderno 6u495v

Valores segundo o Cristo crucificado versus valores culturais

Por Chris Sadowitz

Os mtodos populares de ministrio e misso so muitas vezes ponderados pragmaticamente, mas o que mais difcil de avaliar so os valores subjacentes sobre os quais as metodologias no ministrio so construdas. Tais valores, pelo menos nas culturas ocidentais contemporneas, incluem fora sobre fraqueza, riqueza sobre pobreza e resultados visveis sobre resultados menos visveis. Em vez dessas polaridades culturalmente variadas, no entanto, o apstolo Paulo insiste que os valores e metodologias do ministrio evanglico espelham a vulnerabilidade, algo que inicialmente no natural para o pensamento e a prtica do ministrio atual. Como observou um estudioso paulino: Deus inundaria a vida e o ministrio de Paulo com o poder da ressurreio quanto mais ele vivesse e ministrasse da fraqueza e abraasse a vergonha social que inevitavelmente surgia em seu caminho; a fraqueza de um Cristo crucificado determinava o modo do ministrio de Paulo; e foi a maneira contraintuitiva de Deus que triunfou em Cristo (Gombis 2021, 61-62).

Para realizar tanto a valorizao da fraqueza quanto a avaliao da intruso dos valores culturais nos modelos de ministrio, o ensino de Paulo e o estilo de vida enquanto em Corinto, em primeiro, substanciam o princpio de que o amor expresso no crucificado (o exemplo dos valores de fraqueza e loucura de Deus) incorpora valores divinos que devem fundamentar o pensamento e a prtica do ministrio/misso saudvel, fruto de uma Theologia Crucis. Em segundo, o argumento de Paulo contra a igreja de Corinto foi que eles no analisaram criticamente sua cultura e deixaram que ela polusse o pensamento e a ao em sua igreja. Paulo sugere que uma ponderao do pensamento e da ao cultural seja realizada por meio de uma lente cruciforme e que tais valores e modelos culturais sejam crucificados com Cristo. Em terceiro lugar, as oestaes de Paulo sugerem um caminho adiante que envolve o desenvolvimento de valores em forma de Cristo nas pessoas, que ento se tornam uma ferramenta padro ou de avaliao para o pensamento e a prtica do ministrio/misso para o remetente, o enviado e o destinatrio. O objetivo de toda misso e ministrio vulnervel cultivar uma cultura de cristoformidade em nossos contextos de ministrio/misso.

O que vulnerabilidade?
Um fato relevante constatado a parir da pandemia de Covid-19 que a humanidade frgil. Para compreender verdadeiramente o que significa ser humano, devemos recuperar uma compreenso da vulnerabilidade em todos os aspectos da vida, especialmente no que se refere ao pensamento e metodologia do discipulado mundial. Ser vulnervel ser exposto possibilidade de ser atacado ou ferido, fsica ou emocionalmente (Oxford Languages 2022). A Bblia expressa a vulnerabilidade de forma mais positiva ao situar adequadamente a humanidade em relao a Deus: ele o Criador ex nihilo e ns somos criaturas criadas; ns precisamos dele, e ele no precisa de ns; ele incriado e independente de ns, e ns somos criados dependentes dele. Aprender a apreciar nossa vulnerabilidade uma afirmao no apenas de nossa humanidade criada com propsito, mas, mais importante, uma afirmao da divindade nica de Deus.

Pois Ele mesmo conhece nossa forma; Ele est ciente de que no somos nada alm de p (Sl 103.14). Misso/ministrio vulnervel situado na ordem criada demonstra quatro pilares da relao humanidade/divindade: unidade, existncia, dependncia e sustento. A vulnerabilidade, e seu relacionamento com a humanidade como dependente de Deus, tambm foi expressa positivamente por nosso Salvador desde sua tentao no deserto (Mt 4.4) at seu julgamento no Jardim do Getsmani (Mt 26.39).

Compreender a vulnerabilidade de acordo com os pilares mencionados anteriormente ajuda-nos no engajamento no ministrio dependendo mais de Deus e menos de algum outro valor ou mtodo culturalmente orientado. No Japo, por exemplo, experimentei a vulnerabilidade de pelo menos duas maneiras diferentes. Primeiro, a maioria dos missionrios no Japo de fato vulnervel no ministrio simplesmente porque o evangelho tem muitas barreiras a serem superadas, incluindo histria, idioma e o medo da religio pelas pessoas. O segundo tipo de ministrio vulnervel tomar o manto de um aprendiz e encarnar na nova cultura. Por mais perturbador, desconhecido e fraco que possa parecer, abundava a oportunidade de desenvolver dependncia de Deus.

A falha em entender a importncia da vulnerabilidade como um caminho para maior dependncia de Deus pode levar tanto rejeio dos valores e necessidades do ouvinte quanto tentativa de ministrar a partir de uma posio cultural familiar de fora, seja a prpria lngua ou outros recursos. Nesse caso, em vez de assumir o papel subserviente de um aluno, algum pode voltar ao papel padro de professor, apesar de ser lamentavelmente ignorante da cultura hospedeira em que agora reside.

Aqueles que ministram so, s vezes, inconscientes do que pensam sobre o ministrio, e se engajam nele com valores adotados inadvertidamente em sua cultura. No caso da minha cultura domstica, eram valores como independncia, autoconfiana, segurana, riqueza, liberdades ilimitadas e sucesso. No Japo, por sua vez, tais valores minaram minha compreenso de ministrio vulnervel e o coloriram negativamente, um processo ao qual temo que os cristos no estejam prontamente imunes. Uma teologia de ministrio moldada pela cultura, ento, tende a ver a vulnerabilidade em decorrncia da Queda em vez de estar situada na ordem criada.

Vulnerabilidade no ministrio evanglico de Paulo: a igreja em Corinto
Paulo verbaliza a vulnerabilidade no ministrio como fraqueza positiva, demonstrando como Deus a favorece e a adorna na forma da cruz. Paulo no apenas adotou um modelo de ministrio de fraqueza, mas tambm se via genuinamente como fraco (1Co 4.9-13; 2Co 4.7-12). Como disse um estudante da Bblia autoconsciente: Exceto pela Santssima Trindade, todo personagem da Bblia um fracasso um perdedor. no entanto, a escolha de Deus perfeita [e] aqueles que ele escolheu para fazer a obra do reino so os perfeitos para faz-la. E, ainda, eles so sempre indivduos falhos, perdedores (Hochhalter 2014, 31).

Consequentemente, em suas cartas aos corntios, Paulo descreve e demonstra seu ministrio como na forma de cruz entre os corntios e como o ministrio precisa continuar a ser realizado por meio de fraqueza na forma de cruz, tanto em atitude quanto em metodologia. Como Carson observou corretamente: Se virmos a cruz apenas como o meio de nossa salvao, falharemos em ver como a cruz permanece como o teste e o padro de todo ministrio cristo vital, e que a cruz no apenas estabelece o que devemos pregar, mas como devemos pregar (Carson 1993, 9). Paulo, sem dvida, tinha tanto uma teologia quanto uma aplicao do ministrio em mente para os corntios quando escreveu: Pois decidi nada saber entre vs seno Jesus Cristo, e este crucificado (1Co 2.2). Como um estudioso do Novo Testamento afirmou: Nessa frase de 1 Corntios temos uma indicao no apenas da cristologia paulina, mas tambm da teologia paulina propriamente dita, pneumatologia, ministrio, eclesiologia, espiritualidade, epistemologia e moralidade no mnimo (Gorman 2013, 64).

Paulo comea sua primeira carta a Corinto explicando a escolha de Deus de uma metfora paradoxal e irnica de fraqueza para o evangelho e o ministrio missionrio, estabelecendo duas culturas como contrastes. Os gregos valorizavam a sabedoria (adquirida pela experincia e pensamento humanos), enquanto os judeus valorizavam sinais ou demonstraes poderosas de endosso divino. Em vez disso, a mensagem de sabedoria de Deus atravessa os caminhos que parecem corretos para um homem dentro de sua cultura (1Co 1.21) e lhes oferece Cristo, que tanto o poder quanto a sabedoria de Deus. Paulo reconhece a cruz como o que faz a sabedoria de Deus e o evangelho de Paulo pregarem uma histria tola para os gentios e uma pedra de tropeo para os judeus (1Co 1.23).

Valores culturais em desacordo com os valores do ministrio de Paulo: antes e agora

Os judeus exigiam um sinal. Em certo sentido, sua expectativa era razovel. Toda a sua histria, desde o chamado de Abrao, foi de manifestaes visveis de Deus meticulosamente repetidas e registradas. No entanto, exigir um sinal de prova antes de eles crerem um clamor longe de ter sua f testada e fortalecida por Deus quem pode ou no fornecer uma experincia visvel. Como Carson comentou: Enquanto as pessoas o avaliarem (Cristo), elas estaro em uma posio superior. Essa demanda por sinais torna-se um prottipo de todas as condies que os seres humanos levantam como uma barreira contra serem abertos a Deus (Carson 1993, 21). Essa mesma tendncia prevalece hoje tanto em culturas quanto em denominaes religiosas. Uma maneira de ver isso no campo missionrio medir os nmeros ou o tamanho da multido em eventos e ver nmeros maiores como prova da bno (presena) de Deus. Em lugares como o Japo, onde a porcentagem de cristos no mudou muito em quase 500 anos, o solitrio sofrimento de Jesus no jardim e o abandono em seu julgamento so mais representativos da presena de Cristo do que grandes catedrais.

Os gentios, especialmente os gregos, valorizavam a sabedoria que Carson definiu como diferente da sabedoria proverbial ou intuio pessoal e esperteza de rua. Os gregos criaram estruturas inteiras de pensamento para manter a iluso de que podem explicar tudo. Fossem sofistas ou platnicos, estoicos ou epicureus, todos se gabavam de uma viso de mundo bem articulada, incluindo escolhas e prioridades que eles alegavam fazer sentido ao mundo (Carson 1993, 21).


Compreender algo era ser capaz de control-lo. Essa noo foi, e ainda , um poderoso modelo cultural. Vimos as aes, respostas e pensamentos de muitas das atuais culturas dominantes econmica, poltica e militarmente durante a pandemia em 2020 que promoveram efetivamente a cincia e a tecnologia como salvadoras da humanidade, parte da necessidade de assistncia divina. Outros tambm notaram as mentiras perpetuadas pelas culturas dominantes: O poder mesopotmico e a sabedoria egpcia eram fora e inteligncia divorciadas de Deus, colocadas para fins errados e produzindo todos os resultados errados (Peterson 1980, 27).

O problema dos valores culturais da humanidade quando se trata de poder e sabedoria que esses valores deixam pouco espao para o oposto. Da, as perguntas retricas de Paulo em 1 Corntios 1.20 (Onde est o sbio? Onde est o escriba? Onde est o debatedor deste sculo? No tornou Deus louca a sabedoria do mundo">A Misso Invertida - A igreja local e as idas e vindas dos missionrios, Paul Bendor-Samuel.

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