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17 de maro de 2010
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Srie de ataques contra cristos causa preocupao 2j665w
(PORTAS ABERTAS) No dia 10 de maro, um bando de cerca de dez atiradores irrompeu no meio da manh nos escritrios da ONG crist de ajuda humanitria Viso Mundial em Mansehra, um distrito ao norte de Islamabad, e abriu fogo contra os funcionrios que estavam ali. Seis deles morreram, outros sete ficaram feridos. O acontecimento o episdio mais recente de uma srie de atos de violncia e perseguio contra cristos que comearam h alguns meses com uma frequncia inquietante em vrios lugares do mundo.
No fim de semana ado, o governo marroquino expulsou 26 cristos do pas, a maioria evanglicos, acusados de proselitismo. Ao mesmo tempo, na Nigria, centenas de cristos morreram a golpes de pistola e facadas pelas mos de muulmanos na exploso mais recente da violncia tnico-religiosa crnica que afeta o centro do pas africano. Na regio de Mosul, no Iraque, pelo menos oito cristos foram assassinados em diferentes ataques em fevereiro. E quase no restam famlias crists em Mosul: todas fugiram. No Egito, oito cristos coptos morreram a tiros ao sair da missa num domingo de janeiro. Fora do mundo muulmano, na ndia, tambm acontecem episdios de violncia contra os cristos. A lista poderia continuar.
Cada uma dessas histrias tem uma motivao especfica, com frequncia local. O caso nigeriano particularmente diferente, porque a violncia entre grupos recproca. Mas em todos os demais h um denominador comum: indcios perturbadores de uma crescente intolerncia e, em alguns casos, perseguio. As coisas parecem estar piorando. o que acredita Angela Wu, diretora internacional do departamento legal do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, com sede em Washington, que defende seguidores de todas as religies.
Embora tenha surgido no Oriente Prximo, o cristianismo visto como um influncia estrangeira, ocidental, em muitos lugares do mundo. Isso se deve, em parte, ao legado do colonialismo. Mas agora, a situao foi exacerbada pelas guerra do Iraque e Afeganisto e pelo episdio das caricaturas de Maom publicadas na Dinamarca. Esta retrica afeta cada vez mais as minorias crists, comentou Wu, numa conversa por telefone desde os EUA.
Em alguns casos, a perseguio governamental, em outros, a violncia exercida pelos vizinhos. Com frequncia, esses dois fatores esto relacionados. Wu destaca que em muitos casos a aplicao cada vez mais rgida de leis contra a blasfmia e a falta de proteo s minorias acaba desencadeando uma espiral perversa.
O principal problema com as leis de blasfmia no s a sua aplicao por parte dos Estados, mas sim o clima social que elas criam, no qual at mesmo um discurso pacfico percebido como ilegal. Com frequncia, so as pequenas disputas locais que motivam os ataques, mas a blasfmia se transforma numa desculpa fcil, os rumores se propagam, e a violncia irrompe. A impunidade em relao a esses crimes faz o resto, observa Wu.
No Ocidente, onde o cristianismo e suas instituies so vistos com frequncia como parte integrante do sistema de poder, a ideia de minorias crists perseguidas pode parecer surpreendente e distante, associada a tempos ados. Entretanto, dos mais de 2 bilhes de fieis que vrios estudos atribuem ao cristianismo, pelo menos vrias dezenas de milhes numa estimativa prudente vivem em situao de opresso ou com severas limitaes.
Um recente estudo da ONG crist Open Doors situava o nmero ao redor de 100 milhes, a maior parte em pases de maioria islmica. A ONG, entretanto, atribuiu a posio de pas mais hostil ao cristianismo Coreia do Norte, onde acredita-se que milhares de cristos estejam presos em campos de trabalho forado.
O sofrimento de muitos cristos apenas mais uma faceta da perseguio a que as minorias religiosas em geral so submetidas em muitos pases. Um recente estudo do Pew Forum sobre religio e vida pblica afirmou que 70% dos 6,8 bilhes de habitantes da terra vivem em pases com restries notveis liberdade religiosa. Casos de discriminao, e at de perseguio, no faltam at mesmo nos pases nos quais as liberdades civis esto mais arraigadas.
Fonte: www.portasabertas.org.br
No fim de semana ado, o governo marroquino expulsou 26 cristos do pas, a maioria evanglicos, acusados de proselitismo. Ao mesmo tempo, na Nigria, centenas de cristos morreram a golpes de pistola e facadas pelas mos de muulmanos na exploso mais recente da violncia tnico-religiosa crnica que afeta o centro do pas africano. Na regio de Mosul, no Iraque, pelo menos oito cristos foram assassinados em diferentes ataques em fevereiro. E quase no restam famlias crists em Mosul: todas fugiram. No Egito, oito cristos coptos morreram a tiros ao sair da missa num domingo de janeiro. Fora do mundo muulmano, na ndia, tambm acontecem episdios de violncia contra os cristos. A lista poderia continuar.
Cada uma dessas histrias tem uma motivao especfica, com frequncia local. O caso nigeriano particularmente diferente, porque a violncia entre grupos recproca. Mas em todos os demais h um denominador comum: indcios perturbadores de uma crescente intolerncia e, em alguns casos, perseguio. As coisas parecem estar piorando. o que acredita Angela Wu, diretora internacional do departamento legal do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, com sede em Washington, que defende seguidores de todas as religies.
Embora tenha surgido no Oriente Prximo, o cristianismo visto como um influncia estrangeira, ocidental, em muitos lugares do mundo. Isso se deve, em parte, ao legado do colonialismo. Mas agora, a situao foi exacerbada pelas guerra do Iraque e Afeganisto e pelo episdio das caricaturas de Maom publicadas na Dinamarca. Esta retrica afeta cada vez mais as minorias crists, comentou Wu, numa conversa por telefone desde os EUA.
Em alguns casos, a perseguio governamental, em outros, a violncia exercida pelos vizinhos. Com frequncia, esses dois fatores esto relacionados. Wu destaca que em muitos casos a aplicao cada vez mais rgida de leis contra a blasfmia e a falta de proteo s minorias acaba desencadeando uma espiral perversa.
O principal problema com as leis de blasfmia no s a sua aplicao por parte dos Estados, mas sim o clima social que elas criam, no qual at mesmo um discurso pacfico percebido como ilegal. Com frequncia, so as pequenas disputas locais que motivam os ataques, mas a blasfmia se transforma numa desculpa fcil, os rumores se propagam, e a violncia irrompe. A impunidade em relao a esses crimes faz o resto, observa Wu.
No Ocidente, onde o cristianismo e suas instituies so vistos com frequncia como parte integrante do sistema de poder, a ideia de minorias crists perseguidas pode parecer surpreendente e distante, associada a tempos ados. Entretanto, dos mais de 2 bilhes de fieis que vrios estudos atribuem ao cristianismo, pelo menos vrias dezenas de milhes numa estimativa prudente vivem em situao de opresso ou com severas limitaes.
Um recente estudo da ONG crist Open Doors situava o nmero ao redor de 100 milhes, a maior parte em pases de maioria islmica. A ONG, entretanto, atribuiu a posio de pas mais hostil ao cristianismo Coreia do Norte, onde acredita-se que milhares de cristos estejam presos em campos de trabalho forado.
O sofrimento de muitos cristos apenas mais uma faceta da perseguio a que as minorias religiosas em geral so submetidas em muitos pases. Um recente estudo do Pew Forum sobre religio e vida pblica afirmou que 70% dos 6,8 bilhes de habitantes da terra vivem em pases com restries notveis liberdade religiosa. Casos de discriminao, e at de perseguio, no faltam at mesmo nos pases nos quais as liberdades civis esto mais arraigadas.
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