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O Peter Pan que habita em ns 135d27

Mais do que integridade, nossa crise desde h muito, de paternidade. Homens-meninos, adultescentes funcionais (ou disfuncionais!) insaciveis em suas conquistas de poder, prazer e fama, educados desde a mais tenra idade, por pais-meninos, cuja satisfao imediata e egica o grande valor na vida.

Agora, se este o quadro instalado, visitando homens de alto a baixo em nosso estrato social, o que poderamos esperar de um pai que inspirasse ares de mudana? Penso que pelo menos trs coisas bsicas ajudariam: maturidade, coerncia e generatividade.

1. MATURIDADE para assumir responsabilidade por seus atos e, alm de bancar-se, bancar a famlia. deixar pai e me, unir-se a sua mulher e ser com ela uma s carne, gerando, quando possvel, filhos dessa intimidade. E quando eles nascem, no disputar a preferncia da mesma mulher, pois diante da maternidade, a simbiose materno-filial fala mais alto! Pelo menos por um tempo (ou muito tempo!).

2. COERNCIA. Dela nossos filhos e cnjuges entendem muito bem! Fao o que eu digo, mas no faa o que eu fao nunca funcionou nem vai funcionar. Exemplo simples: filho no beba! E aberta ou veladamente eu anestesio a vida bebendo, mais cedo ou mais tarde ser desmascarado e possivelmente, imitado. Nossos filhos nos denunciam sempre. Para o bem ou para o mal.

3. GENERATIVIDADE. Conceito no muito conhecido, mas de uma importncia fundamental. a preocupao de comunicar s futuras geraes nosso legado. Qual tem sido ele? Quais so nossos verdadeiros valores? O que, de fato, importa? Bens, conhecimento, ambio, sucesso? O que voc quer deixar de herana para seus filhos?

Gostaria de incluir mais uma convico. No precisamos ir longe para observarmos nossas limitaes e mediocridade no exerccio da paternidade. Frequentemente somos, como dizia o cantor Renato Russo, to meninos quanto nossos filhos. Como outro sbio popular afirmou: a diferena entre homens e meninos so o preo de seus brinquedos. Ou seja, brincamos de ser gente-grande sem aquele altrusmo caracterstico dos heris que iramos. Por que heris? Porque em geral mostravam uma dose de coragem, sacrifcio e amor maior do que a si prprios! Estamos carentes destes homens... Mas vamos a minha outra convico, e assim concluo.

Se nos faltam os paradigmas, os modelos familiares, polticos e de outras lideranas, de onde pode nos vir a inspirao que prope o diferente e faa a diferena em ns e nossa sociedade?

Tenho um. Recorro a Ele com frequncia. A paternidade divina!

Sim, Deus tanto amou o mundo que, sacrificialmente, deu seu bem mais precioso: seu Filho. Mas a voc pode pensar: isso sadismo, crueldade, anti-paternidade! No se entendemos de que o prprio Pai estava no Filho, amando a humanidade e este filho tinha prazer em servir ao seu Pai que dizia ter nele, o filho, todo o prazer: este o meu filho em quem tenho muito prazer (palavras ouvidas do cu no batismo de Jesus!). Esta mtua relao de amor e doao so o verdadeiro paradigma a ser imitado, ainda que limitado por nossas ondas de egosmo atroz e carncia de reciprocidade.

Creio que esta a relao que todo filho deseja com seu Pai, e no fundo, todo pai deseja com seu filho, mesmo que camadas e camadas de mscaras pegajosas se acumulem em um mundo que valoriza a aparncia mais que a essncia.

Chega de adultescncia! Precisamos urgentemente de homens de verdade. Uma nova gerao que enxergue para alm de seu umbigo e quintal. Homens de corao valente, a semelhana do filme de Mel Gibson, que no abram mo dos valores mais caros de liberdade, fraternidade e f! A revoluo silenciosa e precisa comear no corao de cada homem.

E as mulheres? Duas coisas: a primeira de que sacrifcio elas entendem muito bem. Esto a anos luz em nossa frente! Alm da maternagem, elas so educadas cedo a doarem-se. A segunda coisa... outra hora falo delas!

Erlo Saul Aurich, 50 anos, formado em teologia e especializou-se em assessoria familiar (EIRENE) e aconselhamento pastoral (Faculdade Luterana). Atualmente, pastor da Aliana Bblica e agente de turismo em Gramado (RS). Erlo leitor assduo de Ultimato.

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