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Opinio 3pp3w

O Evangelho Segundo as Redes sociais 31361d

Se as redes sociais confundem, e at subvertem, a verdade sobre as pessoas, elas no substituiriam tambm a verdade sobre Deus?

Entrevista com Guilherme de Carvalho

A Bblia no um manual cientfico. Ento, como os cristos podem lidar com os novos desafios da tecnologia e a sua relao com a f crist? Para o cientista da religio e presidente da Associao Brasileira Cristos na Cincia (ABC2), o pastor Guilherme de Carvalho, a Bblia tem a resposta mais importante da existncia, a grande resposta. E dela possvel derivar implicaes para inmeras perguntas prticas nos mais diversos campos.

Ultimato conversou com o telogo e pastor da Igreja Esperana em Belo Horizonte, MG, sobre os limites da inovao tecnolgica na vida da igreja, a f no progresso e o vcio que arrebata boa parte dos cristos para os mais variados gadgets e plataformas disposio dos crentes. Estaramos condenados tecnologia?

1) A evoluo tecnolgica, o progresso, tornou-se uma espcie de religio, em quem depositamos nossa esperana de dias melhores. Como essa crena na tcnica pode mudar nossa relao com o prximo e, no final das contas, a nossa comunho com Deus e at a orao?
A f no progresso alimenta um processo de externalizao da virtude, como notou o doutor Peter Harrison em Os Territrios da Cincia e da Religio (Editora Ultimato, 2017). Isso significa que bens como a cincia, a religio e a caridade deixam de ser vistos como virtudes pessoais e comunitrias e se tornam atributos impessoais de um estado, uma poltica pblica, uma metodologia ou uma instituio ou seja, se tornam atributos da boa tcnica, da soluo eficiente. Esse foi o processo que redefiniu a caridade bblica de uma virtude comunitria em um programa de reformas sociais eficientes, segundo uma tica utilitarista e epicurista. O resultado dessa tendncia na modernidade que o indivduo contemporneo no acredita nem busca a virtude pessoal, mas to somente a promoo do sistema bom e eficiente. o que se v na poltica hoje: as pessoas podem ser verdadeiros demnios, mas se sentem anjos porque apoiam o sistema bom, perfeito e agradvel.

Eu penso que isso destri a nossa sobriedade moral, e tambm dificulta o relacionamento com Deus. Porque, medida que confundirmos eficincia com virtude ou bondade, nos sentiremos livres para ignorar Deus e as pessoas. A soluo tcnica se torna o sumo bem, ento no preciso ser pessoalmente bom com o outro, nem preciso orar nem gastar tempo com Deus. O progresso se torna importante, e a bondade, desimportante.

2) Nossa dependncia do celular e como lidamos com ele , talvez, um retrato do afeto pela tecnologia que, cada vez mais, nos torna viciados, carentes de respostas imediatas, de satisfao dos nossos desejos e cada vez mais consumidores de emoes. O que fazer quando no h energia eltrica ou no temos sinal? A f, a vida devocional, deveria ser analgica?
No creio que a dependncia emocional do smartphone seja um vcio por tecnologia em si. No nada disso. O vcio pelas mdias sociais, que empregamos como muletas e estimuladores emocionais, , na verdade, um vcio por entretenimento, e uma incapacidade de lidar criativamente com o tdio um problema que Blaise Pascal j denunciava no sculo 17. Excesso de entretenimento no um problema novo; o mximo que podemos dizer que as novas formas de entretenimento tecnolgico expandem as possibilidades de adico.

A vida devocional s existe no modo analgico - uma vez que nossa mente, nosso corao e nossas mos so analgicos. Mas se o emprego contnuo de telas, por exemplo, tornou-as inseparveis do entretenimento em nosso sistema cognitivo-comportamental, claro que usar um celular ou tablet para as devoes introduzir um rudo psicolgico. Nesse sentido, reduzir a dopamina em geral bom para a sade mental e espiritual.

3) H limites para o uso da tecnologia no culto ou na igreja? Ou, perguntando de outro modo, o sagrado e a bno de Deus podem ser captados pelas cmeras? Enfim, onde estiverem dois ou trs reunidos em meu nome vale tambm para as redes sem fio?
Certamente h limites, mas no tenho como garantir onde eles esto! (risos).
Esse realmente no um julgamento simples. Em primeiro lugar, preciso ter em mente que todos os recursos rios que empregamos em nossos cultos so, em alguma medida, tecnolgicos: assentos confortveis, ar-condicionado, iluminao artificial, plpitos, sistema de som, dedetizao, envelopes de dzimo, relgios digitais, projetores de imagem, slides, instrumentos musicais... A vida humana inerentemente cultural, e nossas tecnologias so a dimenso de eficincia da atividade cultural. Arte e tcnica, sob esse ponto de vista, no so opes; no decidimos se usaremos ou no a tecnologia.

A principal questo talvez seja: O que essa tecnologia facilita e o que ela dificulta">F, Esperana e Tecnologia Cincia e f crist em uma cultura tecnolgica, Egbert Schuurmann
Desafios ticos das novas tecnologias o que mais voc precisa saber sobre o assunto

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