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20 de abril de 2017
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O desafio da Baleia Azul: O que os adolescentes suicidas podem nos ensinar? 1k4f33
Por Elsie Gilbert
Fazendo uma pesquisa rpida pelas mquinas de busca na internet, encontrei relatos de 16 adolescentes brasileiros que nestes ltimos 15 dias atentaram contra suas prprias vidas, sendo que 4 no foram socorridos a tempo; morreram! Este seria o grande final depois de uma srie de os preparatrios propostos por um jogo chamado Baleia Azul. O jogo tem como principal pblico alvo crianas, adolescentes e jovens de 10 a 20 anos Ele recruta candidatos dispostos a encarar 50 dias de desafios pela internet.
Estes nmeros so assustadores se levarmos em conta que a taxa de mortalidade por suicdio no Brasil uma das mais baixas no mundo (4,1 por 100 mil habitantes ao ano) e que a faixa etria de 15 a 29 anos apresenta um risco relativo menor do que se comparado ao risco de pessoas acima de 60 anos. O e est acontecendo? (Fonte: INSEER)
O fato que suicdio um fenmeno pouco compreendido por todos ns. H indcios, no entanto, de que este um assunto para ser tratado de forma global e que tem muito mais a ver com os aspectos sociais que nos rodeiam do que a princpio aparente.
Isto j aconteceu antes?
Minha pergunta , ser que em outro lugar do planeta, talvez em outra poca, algo semelhante j tenha acontecido? Tal epidemia de suicdios foi estudada? Podemos aprender com estas experincias do ado, antes que mais vidas se percam entre ns?
No livro Tipping Point, Malcolm Gladwell faz um breve relato a partir de vrios estudos conduzidos na dcada de 80, pelo antroplogo Donald Rubinstein no complexo de pequenas ilhas no Oceano Pacfico conhecido como Micronsia. O texto abaixo foi publicado em 2000. Veja como Gladwell relata a situao:
No comeo dos anos 60, suicdio nas ilhas da Micronsia era algo quase desconhecido. Mas, por razes que ningum sabe apontar com preciso, os ndices comearam a aumentar dramaticamente, a os largos, ano a ano, at que na dcada de 80 havia mais suicdios per capita na Micronsia do que qualquer outro lugar no mundo. Para jovens do sexo masculino com idades entre 15 a 24 anos, a taxa de suicdio nos Estados Unidos de 22 por 100.000. Nas ilhas da Micronsia, a taxa de aproximadamente 160 por 100.000 sete vezes maior.
Neste nvel, suicdio se torna um acontecimento banal, desencadeado pelo menor dos incidentes. () Adolescentes se suicidavam [durante esta epidemia] porque viram suas namoradas com outro rapaz, ou porque seus pais se recusavam a lhes dar alguns trocados para uma cerveja. Um rapaz de 19 anos se enforcou porque seus pais no tinham comprado a beca de formatura. Um rapaz de 17 anos se enforcou porque foi repreendido pelo seu irmo mais velho por estar fazendo muito barulho.
O que no Ocidente considerado algo raro, aleatrio e profundamente patolgico, tornou-se na Micronsia um ritual da adolescncia, com regras e smbolos bem particulares. () A vtima quase sempre do sexo masculino. Est no final da adolescncia, solteiro e morando em casa. O episdio que precipita o suicdio invariavelmente domstico: uma disputa por namoradas ou com problemas com os pais. Em 75 por cento dos casos, a vtima nunca tinha tentado ou mesmo ameaado tentar o suicdio antes. Os recados deixados costumam exprimir no uma depresso, mas uma forma de orgulho ferido, um protesto contra um maltrato.
O ato em si, ocorre com frequncia numa noite de fim de semana, geralmente depois de uma sada para beber com amigos. Em todos os casos, com poucas excees, a vtima usa os mesmos procedimentos, como se existisse um script, um protocolo sobre a forma correta de se tirar a vida. Ele procura uma casa vazia ou um local isolado. Ele usa uma corda para formar uma forca, mas ele no suspende a si mesmo, como frequente no mundo Ocidental. Ele amarra a forca num galho baixo, ou numa janela, ou na maaneta de uma porta e deixa o corpo cair para frente, de forma que seu peso aperte a forca em volta de seu pescoo, cortando a agem de oxignio para o crebro. Ele fica inconsciente. A morte acontece por anxia falta de sangue no crebro.
Na Micronsia, escreve o antroplogo Donald Rubinstein, estes rituais se tornaram inculcados na cultura local. Na medida em que o nmero de suicdios foi crescendo, a ideia ou a alimentar a si mesma, infectando meninos em idade cada vez menor, e transformando o que inimaginvel, em algo possvel. () A idealizao do suicdio entre adolescentes parece ser muito difundida nas comunidades da Micronsia e sua popularidade expressa nas msicas compostas localmente e veiculadas nas rdios, nas pichaes reproduzidas em camisetas ou nas paredes das escolas de ensino mdio.
Vrios meninos que tentaram o suicdio relataram que viram ou ouviram falar sobre isto pela primeira vez quando tinham entre 8 a 10 anos. Suas tentativas de suicdio parecem conter o esprito de experimentao ou brincadeira. Um menino de 11 anos, por exemplo, tentou enforcar-se e quando encontrado j estava inconsciente e com sua lngua de fora. Mais tarde ele explicou que queria ensaiar o enforcamento. Disse que no queria morrer apesar de saber que estava arriscando perder a vida. Estes casos de imitao nas tentativas de suicdio por parte de crianas de at cinco ou seis anos de idade foram relatadas recentemente em Chuuk Lagoon. Vrios casos de mortes de adolescentes, mais recentes, na Micronsia, so o resultado desta experimentao. Assim, na medida em que o suicdio cresce nestas comunidades, a ideia adquire uma familiaridade e at uma certa fascinao para os jovens. E assim, a morbidez deste ato a a ser trivializada. Especialmente entre os jovens, os atos de suicdio parecem ter adquirido um elemento de experimentao quase recreativa.
H algo muito perturbador nesta mudana. Suicdio no algo que deva ser trivializado assim. Mas o que ainda mais aterrorizante nisto tudo como ele se torna to familiar. Eis aqui uma epidemia contagiosa de autodestruio, acatada pelos jovens no esprito de experimentao, imitao e rebeldia. Eis aqui um ato impensvel que, de alguma forma, se tornou um importante meio de auto expresso. (Trecho traduzido por mim do livro Tipping Point, Gladwell. O ttulo em portugus, O Ponto da Virada, est disponvel (aqui!).
O que podemos aprender com os adolescentes da Micronsia?
1. Precisamos olhar para o problema de forma global, menos individualizada, e procurando evitar fazer das pessoas enlutadas (pais e familiares) os principais culpados pelo ocorrido!
Os antroplogos Hezel e Rubinstein chegaram concluso de que o suicdio tinha se tornado um padro cultural em resposta a certas situaes de conflito; a soluo prpria da Micronsia para certos tipos de transtornos interpessoais. Por ter se tornado uma soluo cultural, era necessrio investir em mudanas culturais muitssimos abrangentes nas formas de ser de um povo. Quais aspectos da nossa cultura alimentam predadores como o jogo Baleia Azul? Com quais aspectos da cultura do adolescente brasileiro ns precisamos dialogar? Estamos investindo tempo e esforo para isto?
2. Precisamos olhar para o problema como o sintoma de algo muito mais pernicioso que tem tornado ineficazes as nossas formas tradicionais de proteger crianas e adolescentes.
Rubinstein atribuiu o problema do suicdio na Micronsia s grandes e bruscas mudanas pelas quais a famlia, naquela regio, tinha ado com o advento de sua modernizao. Esta mudana abria brechas pelas quais adolescentes e jovens estavam caindo. O apoio dado nas geraes anteriores a esta faixa etria tinha cessado e a sociedade no havia ainda criado mecanismos para preencher esta lacuna com novas formas de proteo e acompanhamento. Ser que o advento da internet no Brasil, (estamos no meio de uma grande revoluo tecnolgica) com o o rpido e ir a informaes, tanto boas como funestas, em quantidades nunca vistas antes, j foi bem elaborado por ns adultos no nosso trabalho de orientar e proteger nossos filhos?
3. Precisamos reconhecer que a nica forma de combater um script do mal criando um script do bem.
O que os adolescentes da Micronsia tinham ao alcance era um script muito detalhado do que fazer diante de uma situao negativa. O que o jogo Baleia Azul oferece uma verso moderna deste mesmo script. O que precisamos desafiar nossos adolescentes a criar scripts do bem, capazes de orientar com um o a o claro, o que fazer diante de situaes dolorosas. J tivemos esta conversa com nossos adolescentes?
4. Precisamos perceber que estamos diante de uma epidemia contagiosa.
Nos anos 70 e 80 no havia internet, nem por isto os adolescentes e jovens deixavam de viralizar suas ideias por meio da mdia local. O jogo Baleia Azul apenas um agente contagioso entre muitos presentes num ecossistema frequentado por nossos adolescentes todos os dias. Precisamos de vacina contra este vrus, urgente! Mas sabemos tambm que ao deflagrarmos uma estratgia de combate, este vrus j poder ter se transformado em algo igualmente letal! Portanto, alm das vacinas, precisamos fortalecer a sade emocional e espiritual de nossos adolescentes, precisamos identificar as brechas, precisamos solidificar nossos vnculos familiares e comunitrios. Isto exige esforo, no h dvida. Isto exige cooperao; nenhum de ns consegue combater este mal isoladamente. Isto exige dedicao em amor porque a negligncia pode levar morte!
Texto publicado originalment no blog Mos Dadas.
Elsie Gilbert jornalista e editora do blog da Rede Mos Dadas.
Fazendo uma pesquisa rpida pelas mquinas de busca na internet, encontrei relatos de 16 adolescentes brasileiros que nestes ltimos 15 dias atentaram contra suas prprias vidas, sendo que 4 no foram socorridos a tempo; morreram! Este seria o grande final depois de uma srie de os preparatrios propostos por um jogo chamado Baleia Azul. O jogo tem como principal pblico alvo crianas, adolescentes e jovens de 10 a 20 anos Ele recruta candidatos dispostos a encarar 50 dias de desafios pela internet.
Estes nmeros so assustadores se levarmos em conta que a taxa de mortalidade por suicdio no Brasil uma das mais baixas no mundo (4,1 por 100 mil habitantes ao ano) e que a faixa etria de 15 a 29 anos apresenta um risco relativo menor do que se comparado ao risco de pessoas acima de 60 anos. O e est acontecendo? (Fonte: INSEER)
O fato que suicdio um fenmeno pouco compreendido por todos ns. H indcios, no entanto, de que este um assunto para ser tratado de forma global e que tem muito mais a ver com os aspectos sociais que nos rodeiam do que a princpio aparente.
Isto j aconteceu antes?
Minha pergunta , ser que em outro lugar do planeta, talvez em outra poca, algo semelhante j tenha acontecido? Tal epidemia de suicdios foi estudada? Podemos aprender com estas experincias do ado, antes que mais vidas se percam entre ns?
No livro Tipping Point, Malcolm Gladwell faz um breve relato a partir de vrios estudos conduzidos na dcada de 80, pelo antroplogo Donald Rubinstein no complexo de pequenas ilhas no Oceano Pacfico conhecido como Micronsia. O texto abaixo foi publicado em 2000. Veja como Gladwell relata a situao:
No comeo dos anos 60, suicdio nas ilhas da Micronsia era algo quase desconhecido. Mas, por razes que ningum sabe apontar com preciso, os ndices comearam a aumentar dramaticamente, a os largos, ano a ano, at que na dcada de 80 havia mais suicdios per capita na Micronsia do que qualquer outro lugar no mundo. Para jovens do sexo masculino com idades entre 15 a 24 anos, a taxa de suicdio nos Estados Unidos de 22 por 100.000. Nas ilhas da Micronsia, a taxa de aproximadamente 160 por 100.000 sete vezes maior.
Neste nvel, suicdio se torna um acontecimento banal, desencadeado pelo menor dos incidentes. () Adolescentes se suicidavam [durante esta epidemia] porque viram suas namoradas com outro rapaz, ou porque seus pais se recusavam a lhes dar alguns trocados para uma cerveja. Um rapaz de 19 anos se enforcou porque seus pais no tinham comprado a beca de formatura. Um rapaz de 17 anos se enforcou porque foi repreendido pelo seu irmo mais velho por estar fazendo muito barulho.
O que no Ocidente considerado algo raro, aleatrio e profundamente patolgico, tornou-se na Micronsia um ritual da adolescncia, com regras e smbolos bem particulares. () A vtima quase sempre do sexo masculino. Est no final da adolescncia, solteiro e morando em casa. O episdio que precipita o suicdio invariavelmente domstico: uma disputa por namoradas ou com problemas com os pais. Em 75 por cento dos casos, a vtima nunca tinha tentado ou mesmo ameaado tentar o suicdio antes. Os recados deixados costumam exprimir no uma depresso, mas uma forma de orgulho ferido, um protesto contra um maltrato.
O ato em si, ocorre com frequncia numa noite de fim de semana, geralmente depois de uma sada para beber com amigos. Em todos os casos, com poucas excees, a vtima usa os mesmos procedimentos, como se existisse um script, um protocolo sobre a forma correta de se tirar a vida. Ele procura uma casa vazia ou um local isolado. Ele usa uma corda para formar uma forca, mas ele no suspende a si mesmo, como frequente no mundo Ocidental. Ele amarra a forca num galho baixo, ou numa janela, ou na maaneta de uma porta e deixa o corpo cair para frente, de forma que seu peso aperte a forca em volta de seu pescoo, cortando a agem de oxignio para o crebro. Ele fica inconsciente. A morte acontece por anxia falta de sangue no crebro.
Na Micronsia, escreve o antroplogo Donald Rubinstein, estes rituais se tornaram inculcados na cultura local. Na medida em que o nmero de suicdios foi crescendo, a ideia ou a alimentar a si mesma, infectando meninos em idade cada vez menor, e transformando o que inimaginvel, em algo possvel. () A idealizao do suicdio entre adolescentes parece ser muito difundida nas comunidades da Micronsia e sua popularidade expressa nas msicas compostas localmente e veiculadas nas rdios, nas pichaes reproduzidas em camisetas ou nas paredes das escolas de ensino mdio.
Vrios meninos que tentaram o suicdio relataram que viram ou ouviram falar sobre isto pela primeira vez quando tinham entre 8 a 10 anos. Suas tentativas de suicdio parecem conter o esprito de experimentao ou brincadeira. Um menino de 11 anos, por exemplo, tentou enforcar-se e quando encontrado j estava inconsciente e com sua lngua de fora. Mais tarde ele explicou que queria ensaiar o enforcamento. Disse que no queria morrer apesar de saber que estava arriscando perder a vida. Estes casos de imitao nas tentativas de suicdio por parte de crianas de at cinco ou seis anos de idade foram relatadas recentemente em Chuuk Lagoon. Vrios casos de mortes de adolescentes, mais recentes, na Micronsia, so o resultado desta experimentao. Assim, na medida em que o suicdio cresce nestas comunidades, a ideia adquire uma familiaridade e at uma certa fascinao para os jovens. E assim, a morbidez deste ato a a ser trivializada. Especialmente entre os jovens, os atos de suicdio parecem ter adquirido um elemento de experimentao quase recreativa.
H algo muito perturbador nesta mudana. Suicdio no algo que deva ser trivializado assim. Mas o que ainda mais aterrorizante nisto tudo como ele se torna to familiar. Eis aqui uma epidemia contagiosa de autodestruio, acatada pelos jovens no esprito de experimentao, imitao e rebeldia. Eis aqui um ato impensvel que, de alguma forma, se tornou um importante meio de auto expresso. (Trecho traduzido por mim do livro Tipping Point, Gladwell. O ttulo em portugus, O Ponto da Virada, est disponvel (aqui!).
O que podemos aprender com os adolescentes da Micronsia?
1. Precisamos olhar para o problema de forma global, menos individualizada, e procurando evitar fazer das pessoas enlutadas (pais e familiares) os principais culpados pelo ocorrido!
Os antroplogos Hezel e Rubinstein chegaram concluso de que o suicdio tinha se tornado um padro cultural em resposta a certas situaes de conflito; a soluo prpria da Micronsia para certos tipos de transtornos interpessoais. Por ter se tornado uma soluo cultural, era necessrio investir em mudanas culturais muitssimos abrangentes nas formas de ser de um povo. Quais aspectos da nossa cultura alimentam predadores como o jogo Baleia Azul? Com quais aspectos da cultura do adolescente brasileiro ns precisamos dialogar? Estamos investindo tempo e esforo para isto?
2. Precisamos olhar para o problema como o sintoma de algo muito mais pernicioso que tem tornado ineficazes as nossas formas tradicionais de proteger crianas e adolescentes.
Rubinstein atribuiu o problema do suicdio na Micronsia s grandes e bruscas mudanas pelas quais a famlia, naquela regio, tinha ado com o advento de sua modernizao. Esta mudana abria brechas pelas quais adolescentes e jovens estavam caindo. O apoio dado nas geraes anteriores a esta faixa etria tinha cessado e a sociedade no havia ainda criado mecanismos para preencher esta lacuna com novas formas de proteo e acompanhamento. Ser que o advento da internet no Brasil, (estamos no meio de uma grande revoluo tecnolgica) com o o rpido e ir a informaes, tanto boas como funestas, em quantidades nunca vistas antes, j foi bem elaborado por ns adultos no nosso trabalho de orientar e proteger nossos filhos?
3. Precisamos reconhecer que a nica forma de combater um script do mal criando um script do bem.
O que os adolescentes da Micronsia tinham ao alcance era um script muito detalhado do que fazer diante de uma situao negativa. O que o jogo Baleia Azul oferece uma verso moderna deste mesmo script. O que precisamos desafiar nossos adolescentes a criar scripts do bem, capazes de orientar com um o a o claro, o que fazer diante de situaes dolorosas. J tivemos esta conversa com nossos adolescentes?
4. Precisamos perceber que estamos diante de uma epidemia contagiosa.
Nos anos 70 e 80 no havia internet, nem por isto os adolescentes e jovens deixavam de viralizar suas ideias por meio da mdia local. O jogo Baleia Azul apenas um agente contagioso entre muitos presentes num ecossistema frequentado por nossos adolescentes todos os dias. Precisamos de vacina contra este vrus, urgente! Mas sabemos tambm que ao deflagrarmos uma estratgia de combate, este vrus j poder ter se transformado em algo igualmente letal! Portanto, alm das vacinas, precisamos fortalecer a sade emocional e espiritual de nossos adolescentes, precisamos identificar as brechas, precisamos solidificar nossos vnculos familiares e comunitrios. Isto exige esforo, no h dvida. Isto exige cooperao; nenhum de ns consegue combater este mal isoladamente. Isto exige dedicao em amor porque a negligncia pode levar morte!
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