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Imprensa brasileira: a Histria se repete? 1u1o5z

At o dia 13 de junho no havia apoio de grande parte da mdia para os atos contra o aumento das agens de nibus no Brasil. Os manifestantes (no todo) foram taxados de vndalos at a data citada. No entanto, aps quinta-feira, vrios deles mudaram rapidamente suas opinies (e formas de dar adjetivos aos manifestantes). que nossos meios de comunicao (me refiro aos majors) so isentos pelo menos o que os ingnuos acham.

Na segunda, dia 17, antes do incio do Quinto Ato em So Paulo, hackers tomaram o perfil de uma famosa revista semanal, durante aproximadamente trs horas. Tomar o site/ blog/ perfil virtual de outrem sem autorizao crime. Por isso, no quero diminuir o ato criminoso praticado pelo grupo denominado Anonymous revista (e outros domnios virtuais), mas tambm no posso deixar de refletir sobre a questo: e o crime cometido pelos meios de comunicao ao camuflarem verdades em prol de seus interesses? Isso sempre ocorreu por aqui. Vrias pesquisas apontam, por exemplo, o envolvimento da extinta Folha da Tarde (Grupo Folha) com o regime militar, ou da atuao da Rede Globo na eleio que levou Fernando Collor de Melo ao poder. E hoje, quais so os interesses desses e de outros grupos miditicos?

Onde devemos obter informao? Apenas nos tradicionais meios de comunicao? No mais. As pessoas annimas com seus vdeos, fotos e informaes ao vivo deram um banho de informao, ensinando famosa mdia desse pas: podemos nos comunicar e refletir sobre os acontecimentos por conta prpria! E isso conscientizao.

Que nos conheam - mesmo annimos (e no Anonymous) - pelo bem que realizamos junto sociedade brasileira, ensinando e praticando o amor de Deus. E que protestos (pacficos) por melhorias sociais sejam sempre vistos como um direito do povo, que deve ser respeitado nas folhas de jornais, revistas, ondas de rdios e telas de TV e computador a partir da busca da verdade.

Enquanto termino esse texto, dia 18, a ANPUH (Associao Nacional de Histria), da qual fao parte, se pronunciou contra o posicionamento de um desses meios de comunicao a respeito dos protestos. Vrios historiadores que iro j ensinaram que no, mas fiquei em dvida agora: a Histria se repete?

Reproduzo a seguir, na ntegra, o texto da ANPUH, publicado no dia 18 na pgina da associao no Facebook:

Muitos ainda nos indagam por qual razo a ANPUH continua a criticar a revista "Veja".Em ocasies anteriores tivemos oportunidade de mostrar a pequenez das reportagens relacionadas a temas histricos.Nesta semana, em reportagem intitulada A razo de tanta fria, Bela Megali e Carolina Rangel ilustram, de forma impecvel, como o folhetim e seus editores no compreendem o movimento democrtico que varre o pas.

Diz o texto que h uma grande chance de que boa parte da rapaziada que, na semana ada, foi s ruas esteja apenas dando vazo s presses hormonais pelo exerccio ageiro do socialismo revolucionrio.Notem a pobreza da anlise que vincula a indignao de um corpo de manifestantes multifacetado, composto por pessoas de faixas etrias distintas, a um radicalismo de esquerda juvenil e festivo.

O argumento central do texto, para variar, gira em torno de uma nica hiptese, apresentada como fato: a maioria dos manifestantes de classe mdia e alta, endinheirados que no costumam andar de nibus.

A ANPUH constatou ontem, "in loco", na manifestao no Rio de Janeiro, a variedade de pessoas, grupos e tribos que aderiram ao evento - de advogados voluntrios e estudantes secundaristas a trabalhadores dos escritrios e lojas que se juntavam conforme a manifestao avanava na avenida.

A Veja ainda critica a mensagem smbolo de todo o movimento pelo e livre: A luta no por 20 centavos. por direitos. E afirma: A frase terminava assim mesmo, incompleta.No, senhores editores da Veja. A frase no incompleta. curta, simples, direta e eficiente. Assim que se faz um movimento de massa.

A revista chega ao ponto de afirmar que se deve aplicar aos jovens reunidos nas ruas o princpio bsico da medicina chinesa: a queixa a prpria doena. E qual seria essa doena? Eles mesmos respondem: a ausncia de partidos e programas que empolguem legitimamente os jovens.Um primor de ignorncia. O movimento, como ficou claro nos ltimos dias, no reivindica qualquer tipo de partidarismo. justamente o oposto. Ainda que em seu seio, grupos partidrios se faam presentes, estes no controlam eventos desta monta.

O que h uma rebeldia difusa e saudvel que se multiplica e se fortalece conforme grupos diferentes somam suas propostas e ideias.E vamos s ruas! Viva a Revolta do Vinagre!.

msico, historiador, educador, escritor e revisor pedaggico de Histria. Seu trabalho musical principal o Baixo e Voz, que j conta com 21 anos, cinco CD's e um DVD. Mestrando em Educao, Arte e Histria da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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