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Opinio 3pp3w

Reimaginando a viso bblica de casamento e sexo 233gi

Por Glynn Harrison
Traduo de Elisa Camargo

At pouco tempo atrs, a tica sexual bblica tinha um histrico papel central na formao de atitudes sociais quanto a sexo, casamento e famlia. Porm, em menos de uma gerao a viso moral crist a de que os seres humanos se sentem realizados quando os interesses sexuais esto confinados a um pacto vitalcio entre um homem e uma mulher sofreu uma profunda perda de poder cultural.

Em toda a Europa ocidental e nos Estados Unidos, quem se agarra tica sexual crist no est apenas contrrio opinio pblica, mas, supostamente, tambm est no lado errado da histria.

Aos cristos com uma viso conservadora da tica sexual, est cada vez mais difcil manejar a relao entre as esferas pblica e privada da f. No meu propsito abordar aqui temas angustiantes e urgentes sobre ajustes razoveis da legislao de direitos e da liberdade religiosa. O que, sim, quero dar um o para trs, a fim de abordar o impacto da revoluo sexual sobre o prprio evangelicalismo. A realidade que a tica bblica tradicional no apenas perdeu poder cultural na sociedade em geral, mas tambm est seriamente debilitada dentro das prprias comunidades crists.

O socilogo Peter Berger argumentou1 que as minorias cognitivas (aquelas que mantm posturas diferentes s da sociedade no geral) que no caminharem ativamente para sustentar suas estruturas internas plausveis (as ideias e interaes sociais escondidas que apoiam seu estilo de vida particular) esto destinadas a colapsar. Acredito que isso ocorre em muitas reas do evangelicalismo moderno.

Os lderes evanglicos parecem estar pouco preparados para lidarem com as complexas questes ticas, biolgicas e sociais inerentes s conversas sobre casamento e sexualidade humana. Apesar de sua tradio de mentalidade crist, com algumas notveis excees, tais lderes tm pouqussimo envolvimento acadmico srio nessas reas. O ponto mais central que o medo que acompanha a cultura pblica da vergonha silencia a muitos e, em alguns setores da igreja, os pastores esto julgando e no guiando suas ovelhas.

No um bom pressgio. Sem uma viso, o povo perece. Portanto, neste breve artigo, quero perguntar o que os evanglicos precisam fazer pelos evanglicos. Como cortar, deter, ou at inverter, essa tendncia? Podemos compreender melhor os tempos que vivemos e construir juntos o que devemos fazer?

Compreender nossa poca - Uma revoluo de ideias

Como todas as revolues, a sexual est enraizada em ideias. Martin Luther King disse: Se voc quer mudar o mundo, tome uma caneta e escreva. As ideias que atacaram a moralidade crist tradicional de maneira to eficaz so notveis, pois, alm de oferecerem perspectivas novas e radicais sobre o que significa ser gente, tambm reivindicam certa superioridade moral. Essa observao importante, porque a revoluo sexual geralmente representada como um declnio anarquia moral, quando, na realidade, ela uma nova viso moral sobre a natureza do florescer humano. De fato, esse pensamento conduz ao entendimento de que a moralidade crist tradicional daninha, pois no apenas impede o florescer da humanidade, como tambm encoraja crenas contrrias a ele.

Neste ponto, encontramos diversas linhas de pensamento. Primeiramente, a esfera do pensamento feminista radical considera que a viso moral crist diminui a mulher. Ligada ao patriarcado tradicional no qual o homem traz a carne para casa e a mulher a cozinha, a moralidade crist torna-se responsvel por conceber uma cultura que rejeitava a educao feminina, envergonhava as mes solteiras e escondia as lsbicas. Em contrapartida, a revoluo sexual liberta das correntes do patriarcado e traz uma viso nova e radical de uma feminilidade reinventada.

O gnosticismo da antiguidade que, segundo o telogo Tom Wright2,surgiu para converter-se em um mito controlador de nossa poca outra linha filosfica dos bastidores. Segundo essa viso, os mundos externos da sociedade e da religio e o mundo exterior do nosso corpo so essencialmente irrelevantes. De fato, eles apenas nos enganam e confundem. Sua pessoa real, interior e particular est enterrada sob inmeras camadas de resduos religiosos e culturais. Portanto, necessrio cavar bem fundo para liberar o verdadeiro eu do jogo da tradio, a fim de se converter no eu que eu quero ser.

A teoria queer outra ideologia que d fora revoluo sexual. Ela uma variante moderna do gnosticismo. Baseando-se na obra do filsofo Michel Foucault e em pensadores como Judith Butler3,os tericos queer elaboram as categorias de gnero como meras construes sociais, invenes culturais perpetuadas para servir aos jogos de poder das elites culturais e religiosas que as sustentam. Dessa forma, por trs de tais categorias no h realidades biolgicas convincentes, muito menos alguma norma natural e orgnica incrustada que se supe que tenhamos que seguir. Trata-se de capas externas, das quais necessrio desprender-se na busca pela autenticidade.

So ideias como essas (o feminismo radical, o gnosticismo e a teoria queer) que formam as estruturas da plausibilidade de uma nova ordem moral e am sua viso do florescer humano. Temos de enfrent-las. A apologtica crist precisa ultraar a cosmologia e os argumentos sobre a existncia de Deus. Estamos falhando na rea da sexualidade humana porque no estamos pensando.

Uma causa moral


Como mencionei antes, os exrcitos da revoluo sexual acreditam que, alm de terem uma argumentao intelectual, tm tambm uma justificativa moral. Aqui, o trabalho de psiclogos sociais como Jonathan Haidt4 pode ser bastante til.

Ele sugere que, frente aos problemas morais, os seres humanos pensam intuitivamente por um nmero limitado de sistemas e canais cognitivos. Um desses sistemas viscerais se preocupa com cuidado e dano, perguntando: Algum sai prejudicado">.

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