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17 de outubro de 2008
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Felizes os que tm fome? 561f3l
Jorge Camargo
A crise financeira nos EUA impactou o mundo. Bolsas despencaram como nunca, os bancos tiveram suas estruturas abaladas e as pessoas se vem perplexas e aturdidas.
De repente, comeam a aparecer caminhes e mais caminhes de dinheiro dos cofres bem-guardados dos governos das naes mais ricas e a gente ouve falar em bilhes disponibilizados (e que chegam casa dos trilhes). De onde apareceu tanto dinheiro meu Deus?
Inevitvel no pensar na fome no mundo. Um problema crnico, aparentemente insolvel, recorrente, persistente, quase que j integrado nossa viso conformista da realidade, ecoando as palavras de Jesus (Os pobres sempre os tereis convosco), talvez porque ele conhecesse como ningum o corao ganancioso do homem.
O fato que um pequeno porcentual de todos esses recursos, disponibilizados com uma rapidez impressionante, resolveria por completo o problema da fome no mundo.
Surgem, claro, as racionalizaes. Os sistemas polticos e econmicos de muitos dos pases mais afetados pela carestia impedem a ajuda pronta e definitiva.
E assim seguimos, explicando o inexplicvel, complicando o simples, dificultando o fcil e tornando a vida na Terra uma expresso coletiva de esquizofrenia.
S nos resta a utopia de Jesus: Felizes os que tm fome, porque sero saciados.
Jorge Camargo, mestre em cincias da religio, intrprete, compositor, msico, poeta e tradutor. www.jorgecamargo.com.br

De repente, comeam a aparecer caminhes e mais caminhes de dinheiro dos cofres bem-guardados dos governos das naes mais ricas e a gente ouve falar em bilhes disponibilizados (e que chegam casa dos trilhes). De onde apareceu tanto dinheiro meu Deus?
Inevitvel no pensar na fome no mundo. Um problema crnico, aparentemente insolvel, recorrente, persistente, quase que j integrado nossa viso conformista da realidade, ecoando as palavras de Jesus (Os pobres sempre os tereis convosco), talvez porque ele conhecesse como ningum o corao ganancioso do homem.
O fato que um pequeno porcentual de todos esses recursos, disponibilizados com uma rapidez impressionante, resolveria por completo o problema da fome no mundo.
Surgem, claro, as racionalizaes. Os sistemas polticos e econmicos de muitos dos pases mais afetados pela carestia impedem a ajuda pronta e definitiva.
E assim seguimos, explicando o inexplicvel, complicando o simples, dificultando o fcil e tornando a vida na Terra uma expresso coletiva de esquizofrenia.
S nos resta a utopia de Jesus: Felizes os que tm fome, porque sero saciados.
Jorge Camargo, mestre em cincias da religio, intrprete, compositor, msico, poeta e tradutor. www.jorgecamargo.com.br
Mestre em cincias da religio, intrprete, compositor, msico, poeta e tradutor.
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