A liberdade do artista, seguida de um convite 2b3d3i

Por Marcos Almeida

Todos deveriam ter o direito de contemplar pelo menos 30 minutos, por dia, daquilo que j existe; a ansiedade se cura compreendendo a ddiva!

Essa uma das minhas resolues de vida, um tipo de Constituio, uma lei, sempre quebrada claro.

que o fazer artstico gera no arteso (ou artista) muitas expectativas, ansiedades, excesso de futuro, sentimentos romanticamente vestidos de esperana, resistncia, militncia ou revoluo, algo que parece sempre estar um o adiante, como uma miragem, na outra margem do rio, margem que nunca chega, futuro do futuro, to to distante.

A f (no a crena), neste cenrio, chega como a verdadeira contracultura, porque ela diz assim: o que se espera j . E uma arte que tem esta f como bero, no como adereo, ou seja, tero para gestar a poesia, jamais nascer como expectativa ou ansiedade. A arte vira testemunho, resposta, uma voz responsiva, filha exuberante da ddiva. Revoluo aqui e agora.

Ah! Mas, os afetos e sentimentos que acompanham essa outra conscincia, so assim: sem pressa, cuidam do que acontece dentro de mim, no so sentimentos do futuro, percebem o tempo, o ritmo e o rito, a doce sacralidade da vida; louca experincia de liberdade.

Servio

Marcos Almeida realiza turn com Palavrantiga em 14 cidades, comeando em So Paulo e terminando em Vila Velha, com a gravao de DVD. Mais informaes, aqui.