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29 de junho de 2018
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O modelo de Jesus para solucionar conflitos pessoais 3a5b1u
Por Ronaldo Lidrio
Relaes partidas e conflitos pessoais se apresentam como um dos grandes desafios humanos. Saber como agir e reagir em tais cenrios requer graa, perdo, humildade e fora. E tudo vem do Senhor.
Diversas reaes se desenham em meio aos conflitos pessoais, sobretudo quando desembocam em crticas e promovem decepo. Alguns, quando ofendidos, retribuem na mesma ou em maior proporo, pagando o mal com o mal. s vezes, o fazem de forma beligerante e explcita, outras vezes encoberta ou at mesmo torneada por palavras espirituais. No fundo do corao o intento que o outro, o ofensor, em alguma medida, sofra. H tambm aqueles que se afastam o mximo possvel do ofensor e, mesmo quando obrigados indesejada convivncia, mantm um claro distanciamento afetivo. Esses no traduzem a mgoa em dio, mas em indiferena, matando o outro no corao. Em casos assim, a mente humana rea periodicamente os erros do ofensor, construindo uma amargura embutida que promulga a convivncia sem perdo. Outros, ainda, partem para o confronto aberto, seja direta ou indiretamente, expondo o corao e expressando toda a tristeza e decepo que sentem. Buscam o alvio por meio de um implacvel desabafo que visa a tornar o prprio corao mais leve, o que, para a decepo geral, frequentemente no acontece.
Eu o convido a refletir no modelo de Jesus aps ser trado pelo amigo-discpulo Pedro, em um intrigante encontro nas areias de uma praia.
O relato se encontra em Joo 21. Jesus havia morrido e ressuscitado. Havia aparecido para seus amigos e discpulos e a Palavra nos diz que tornou Jesus a manifestar-se aos discpulos (v. 1). Algumas coisas deviam ser feitas antes de subir para o Pai e enviar o Esprito Santo. Uma delas era tratar com Pedro, que negou Jesus publicamente trs vezes. Justamente ele, o discpulo valente, parte do crculo menor de amigos, destaque de liderana espiritual, aquele que havia sido pessoalmente alertado sobre os desafios da lealdade e respondeu afirmando que jamais trairia o Mestre.
Pedro e amigos foram pescar quando Jesus apareceu, instruindo-os a lanar a rede direita do barco. Obedecendo, pescaram grande quantidade de peixe. Um dos discpulos reconheceu que Jesus quem lhes falava e, assim, Pedro rapidamente se lanou ao mar para encontr-lo. Jesus os aguardava na praia preparando o fogo para assar o peixe e terem uma boa refeio com peixe e po. O convite foi simples e claro: vinde, comei (v. 12).
Jesus se encontrou com Pedro em um ambiente acolhedor, em uma roda de amigos e em meio a uma gostosa refeio. Era o momento ideal para tratar do conflito que se abateu entre o discpulo e seu Mestre, entre o pecador e o Messias, entre dois amigos. Pedro havia negado a Cristo trs vezes de forma decepcionante.
Aps terem comido, Jesus iniciou a conversa sem centraliz-la nas aes de Pedro, mas em seu corao. Talvez Pedro esperasse um confronto direto: voc pode me explicar o que aconteceu naquele dia">Famlia em crise

Diversas reaes se desenham em meio aos conflitos pessoais, sobretudo quando desembocam em crticas e promovem decepo. Alguns, quando ofendidos, retribuem na mesma ou em maior proporo, pagando o mal com o mal. s vezes, o fazem de forma beligerante e explcita, outras vezes encoberta ou at mesmo torneada por palavras espirituais. No fundo do corao o intento que o outro, o ofensor, em alguma medida, sofra. H tambm aqueles que se afastam o mximo possvel do ofensor e, mesmo quando obrigados indesejada convivncia, mantm um claro distanciamento afetivo. Esses no traduzem a mgoa em dio, mas em indiferena, matando o outro no corao. Em casos assim, a mente humana rea periodicamente os erros do ofensor, construindo uma amargura embutida que promulga a convivncia sem perdo. Outros, ainda, partem para o confronto aberto, seja direta ou indiretamente, expondo o corao e expressando toda a tristeza e decepo que sentem. Buscam o alvio por meio de um implacvel desabafo que visa a tornar o prprio corao mais leve, o que, para a decepo geral, frequentemente no acontece.
Eu o convido a refletir no modelo de Jesus aps ser trado pelo amigo-discpulo Pedro, em um intrigante encontro nas areias de uma praia.
O relato se encontra em Joo 21. Jesus havia morrido e ressuscitado. Havia aparecido para seus amigos e discpulos e a Palavra nos diz que tornou Jesus a manifestar-se aos discpulos (v. 1). Algumas coisas deviam ser feitas antes de subir para o Pai e enviar o Esprito Santo. Uma delas era tratar com Pedro, que negou Jesus publicamente trs vezes. Justamente ele, o discpulo valente, parte do crculo menor de amigos, destaque de liderana espiritual, aquele que havia sido pessoalmente alertado sobre os desafios da lealdade e respondeu afirmando que jamais trairia o Mestre.
Pedro e amigos foram pescar quando Jesus apareceu, instruindo-os a lanar a rede direita do barco. Obedecendo, pescaram grande quantidade de peixe. Um dos discpulos reconheceu que Jesus quem lhes falava e, assim, Pedro rapidamente se lanou ao mar para encontr-lo. Jesus os aguardava na praia preparando o fogo para assar o peixe e terem uma boa refeio com peixe e po. O convite foi simples e claro: vinde, comei (v. 12).
Jesus se encontrou com Pedro em um ambiente acolhedor, em uma roda de amigos e em meio a uma gostosa refeio. Era o momento ideal para tratar do conflito que se abateu entre o discpulo e seu Mestre, entre o pecador e o Messias, entre dois amigos. Pedro havia negado a Cristo trs vezes de forma decepcionante.
Aps terem comido, Jesus iniciou a conversa sem centraliz-la nas aes de Pedro, mas em seu corao. Talvez Pedro esperasse um confronto direto: voc pode me explicar o que aconteceu naquele dia">Famlia em crise
Ronaldo Lidrio telogo e antroplogo, missionrio (APMT e WEC) entre grupos pouco ou no evangelizados. organizador de Indgenas do Brasil -- avaliando a misso da igreja e A Questo Indgena -- Uma Luta Desigual.
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