Em defesa dos direitos dos rfos de Marrocos 3386j

Nos ltimos dias, o governo do Marrocos est expulsando do pas trabalhadores voluntrios de ONGs crists, em particular, os agentes da Aldeia da Esperana, sob alegao de proselitismo. As crianas so rfs e, por anos, tinham esses voluntrios como pais adotivos em suas casas-lares.

Leia abaixo a carta de um desses lderes (Jack Wald). Ore, divulgue, posicione-se em prol dessas crianas e pressione autoridades que possam influenciar.

Foi um dia intenso, mas poucas notcias do que aconteceu na Aldeia da Esperana esto se espalhando por Marrocos e pelo mundo.

Na noite de segunda-feira, quando enviei a notcia sobre a expulso da maioria dos lderes da Aldeia, eu estava totalmente chocado e o peso emocional do que aconteceu intensificou-se no dia seguinte.

O nmero de cristos deportados do Marrocos cresceu e muitos cristos estrangeiros, incluindo eu, estamos nos perguntando onde isso vai parar.

Os documentos apresentados no ato da expulso acusam os cristos da Aldeia da Esperana de proselitismo.

Quando minhas filhas eram pequenas, se eu tivesse descoberto que algum as estava ensinando depois da escola sobre hindusmo, islamismo ou qualquer outra filosofia, eu teria ficado indignado. Portanto, a afirmao de que essas crianas estavam sendo vitimas de proselitismo tem alguma verdade para eles acontece que essas crianas no tinham outros pais.

Ain Leuh est em uma rea conhecida pela prostituio em Marrocos. Quando as jovens engravidam, muitas vezes vm para esta rea para ter o beb e depois so obrigadas por seus familiares a abandon-lo. Em uma cultura baseada em honra e vergonha, uma mulher pode se casar se aparecer sangue nos lenis do casamento, mesmo que todos saibam que ela no era virgem. Mas se ela tem um beb, o casamento no pode acontecer. Assim, esses bebs so abandonados.

Em 1999, alguns cristos pediram s autoridades permisso para reiniciar um orfanato que havia sido fechado h alguns anos e comear a cuidar destes bebs abandonados. Eles fizeram isso abertamente, como cristos. Sua f crist nunca foi omitida.

O governador deu-lhes permisso e o processo de construo de casas, cozinha e refeitrio comeou. E eles aram a tomar conta das crianas.

Ao longo dos anos, tem havido vrias inspees na Aldeia da Esperana por diferentes agncias marroquinas. Os servios sociais, de educao etc., em todos os casos, sempre deixaram os inspetores impressionados com a qualidade do atendimento.Durante todos estes anos, sempre esteve claro que as pessoas que estavam cuidando dessas crianas eram crists.

Este no era um orfanato institucional. Funcionava por meio de casas-lares. Cada casal tinha o compromisso de cuidar de um mximo de oito filhos e ficar com eles at que o ltimo filho completasse dezoito anos. O objetivo era fornecer um ambiente familiar seguro e amoroso para essas crianas. Queramos v-las crescerem para se tornarem marroquinos patriotas, que amam a Deus, seu rei e seu pas.

As crianas receberam instrues sobre o Isl, porque impossvel ser marroquino sem conhecer o Alcoro. A Aldeia da Esperana cumpriu a lei sobre o ensino islmico. Mas os filhos tambm seguiram o modelo de seus pais. Isso natural.

Teriam sido estas crianas vitimas de proselitismo? Se considerarmos as circunstncias, veremos que elas foram resgatadas quando abandonadas; foram amadas e cuidadas.

Eu digo para os marroquinos, que agora esto to interessados em retirar as crianas da influncia de seus pais cristos: "Onde voc estava quando essas crianas foram abandonadas">[email protected].