Deus, enterros e dores 196468

Rodrigo de Lima Ferreira

Hoje tive um dia agitado. Na parte da manh, realizei um ofcio fnebre. tarde, aconselhamentos e visitas. E noite, culto pblico na igreja. Chego frente do computador emocional e fisicamente esgotado.

Ainda estou sob o efeito emocional do ofcio fnebre, pois todo o meu dia girou em torno dele. Sei que a morte algo inegocivel em nossa existncia. Sei que todos, independente da raa, credo, sexo ou posio poltica e sociocultural, sero igualados pelo suspiro final. E sei tambm que o Senhor consola aqueles que nele confiam, levando para si os que morrem em Cristo.

Porm, mesmo sabendo de tudo isso, como reagir quando se faz o ofcio fnebre de uma moa de 21 anos, que estava planejando se casar com o tecladista da equipe de msica da igreja que pastoreio? O que responder ao jovem namorado da falecida que, mesmo firme em sua f em Cristo, ficou abalado (com toda razo) com o falecimento? A pergunta que me ou pela mente, e que me foi feita pelo rapaz, foi: Por qu? Por que Deus, sendo bondoso e misericordioso, leva algum pleno de sade, sem nenhum sinal de enfermidade, que buscava intimidade sincera com o Senhor, ceifando sua vida? Qual o propsito de Deus nisso">Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Elben M. Lenz Csar