Opinio 3pp3w
21 de outubro de 2022
- Visualizaes: 4553
comente!
- +A
- -A
-
compartilhar
Defenda princpios, no polticos! 581s6v
PorAnderson Paz

A Palavra de Deus ordena que o cristo defenda princpios e valores bblicos. Para isso, preciso assumir uma atitude proftica que exige que seja o governante Saul, seja o governante Davi o pecado seja denunciado para que a glria do nome de Deus seja preservada. Contudo, quando cristos am a ter uma postura de defesa de determinados polticos, corre-se o risco de se manchar o testemunho da glria de Deus com os pecados pblicos dos polticos defendidos.
Os cristos devem se comprometer com a defesa de princpios, e no de polticos, por pelo menos trs motivos:
1) Polticos so pecadores: quando cristos associam a f crist pessoa de um poltico, o testemunho fica manchado pelos pecados pblicos do poltico. Quando se afirma que determinado poltico representa os princpios cristos, torna-se muito difcil separar seus erros e pecados daquilo que a Palavra de Deus realmente ensina. O testemunho cristo violado.
2) Relativizao de pecados: quando cristos assumem a linguagem blica de guerra cultural, possvel que incorram no erro de relativizar ou normalizar os pecados de determinados polticos. A urgncia de ganhar uma eleio cega o cristo a ponto de ele suspender os princpios cristos em sua atuao cidad e se tornar conhecido como uma pessoa permeada de dio poltico.
3) Identidade manchada: na medida em que cristos justificam os pecados de algum poltico, eles tendem a se parecer mais com o poltico do que com Cristo. Para muitos cristos, as palavras santidade, bondade, misericrdia, etc, no fazem parte do vocabulrio poltico. Nesse cenrio, o cristo assume a tica poltica de Maquiavel, em que o fim de alcanar e manter o poder justifica quaisquer meios. A poltica se torna um meio para negar a prpria f.
Em contraponto legtimo, algum pode perguntar se podemos, como cristos, defender publicamente o voto em algum poltico? Sim, podemos. O cristo pode defender determinada escolha de forma comedida, reticente e mantendo a clara ressalva de que sua escolha no uma defesa absoluta. No se pode mitificar o poltico. Quem tem governantes como mitos pago. Esse um esprito helnico, no bblico.


Assim, o cristo pode defender, sem sentimento de dio e destruio do prximo, que determinada escolha poltica melhor ou menos pior. Contudo, ele deve manter a clareza de que sua escolha no se deve pessoa do poltico, mas se baseia em determinados princpios e valores cristos. E esses mesmos princpios sero aqueles que denunciaro os pecados do poltico eleito.
O que pode acontecer se os cristos no tiverem essa postura na esfera pblica? Se os cristos abandonarem seu papel de liderana espiritual, eles podero acabar deixando o homem e a sociedade sem orientao em seu mpeto por encontrar princpios e valores que lhe deem significado.
Se os cristos se fecharem em um estrito comprometimento com polticos, perdero seu papel proftico de defesa e pregao de princpios que esto acima da poltica. Quanto mais a f crist for comprometida com polticos, mais se perder o sentido bblico de catolicidade. Os cristos podero cair em uma profunda irrelevncia pblica ao falar apenas a convertidos aos princpios cristos, deixando de demonstrar que a f crist tem propsito universal.
- Anderson Paz advogado e doutorando em Cincia Poltica pela Universidade Federal de Pernambuco.

21 de outubro de 2022
- Visualizaes: 4553
comente!
- +A
- -A
-
compartilhar
QUE BOM QUE VOC CHEGOU AT AQUI. 223i1k
Ultimato quer falar com voc.
A cada dia, mais de dez mil usurios navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, alm do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bblicos, devocionais dirias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, alm de artigos, notcias e servios que so atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.

Leia mais em Opinio 2l1v6s

Opinio do leitor 1t5dh
Para comentar necessrio estar logado no site. Clique aqui para fazer o ou o seu cadastro.
Ainda no h comentrios sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta necessrio estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o ou seu cadastro.
Ainda no h artigos publicados na seo "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em ltimas 6ik57
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu h...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e Histria
- Casamento e Famlia
- Cincia
- Devocionrio
- Espiritualidade
- Estudo Bblico
- Evangelizao e Misses
- tica e Comportamento
- Igreja e Liderana
- Igreja em ao
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Poltica e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Sessenta +
- Srie Cincia e F Crist
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Crist
Revista Ultimato 5z423b
+ lidos 1s1q68
- A bno de ter avs e de ser avs
- Francisco, Samuel Escobar memria e honra
- Adolescncia: No preciso uma segunda temporada
- Os Jardins do den e a Sombra de Abel: uma jornada pela aposentadoria
- F, transformao social e incluso vida e obra de Jos de Souza Marques
- Abel e Zacarias: encontrando misso na aposentadoria avanada
- Paul Tournier e a Bblia
- Ser ou no ser me: eis a questo
- A nova edio da revista Ultimato chegou
- 29 Mutiro Mundial de Orao por crianas e adolescentes socialmente vulnerveis chegou!