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C. S. Lewis, amor e sexo 5o356w

Por Paulo F. Ribeiro
Entre os muitos tpicos que o C. S. Lewis abordou em seus escritos, um deles, pouco explorado, osexo. Lewis trata sobre sexo, ato sexual, sexualidade, castidade, casamento etc, de forma objetiva, direta, sem constrangimento e sem puritanismo.
Para uma viso geral, listo abaixo uma srie de citaes de grande profundidade e at humor sobre um assunto to polmico e controverso. Algumas citaes foram resumidas e as principais referncias so Os Quatro Amores, Milagres, Cristianismo Puro e Simples, entre outros, atualmente publicados pela editora Thomas Nelson.
Para facilitar a leitura incluo os hiperlinks por tpico:

O propsito biolgico do sexo a procriao, assim como o propsito biolgico de comer reparar o corpo. Agora, se comermos sempre que sentirmos vontade e o quanto quisermos, bem verdade que a maioria de ns comer demais: mas no terrivelmente demais. O apetite vai um pouco alm de seu propsito biolgico, mas no enormemente. Mas se um jovem saudvel satisfizesse seu apetite sexual sempre que tivesse vontade, e se cada ato produzisse um beb, ento em dez anos ele poderia facilmente povoar uma pequena aldeia. Esse apetite est em excesso ridculo e absurdo de sua funo.

Se algum disser que o sexo, em si, ruim, o Cristianismo o contradiz imediatamente. Mas, claro, quando as pessoas dizem: "Sexo no nada para se envergonhar", elas podem querer dizer "o estado em que o instinto sexual chegou agora no nada para se envergonhar". Se eles querem dizer isso, acho que esto errados. Acho que tudo para se envergonhar. No h nada para se envergonhar em saborear sua comida: haveria tudo para se envergonhar se meio mundo fizesse da comida o principal interesse de suas vidas e asse o tempo olhando fotos de comida e babando e lambendo os lbios.
Voc encontra pouqussimas pessoas que desejam comer coisas que realmente no so comida ou fazer outras coisas com comida em vez de com-la. Em outras palavras, as perverses do apetite alimentar so raras. Mas as perverses do instinto sexual so numerosas, difceis de curar e assustadoras. A razo disso que voc e eu, nos ltimos tempos, fomos alimentados o dia todo com boas e slidas mentiras sobre sexo. Disseram-nos, at que nos cansamos de ouvir, que o desejo sexual est no mesmo estado que qualquer um de nossos outros desejos naturais e que se abandonssemos a velha ideia vitoriana tola de silenci-lo, tudo no jardim seria encantador.

No digo que voc e eu somos individualmente responsveis pela situao atual. Nossos ancestrais nos entregaram organismos que so deformados a esse respeito, e crescemos cercados pela propaganda a favor da impureza. Existem pessoas que querem manter nosso instinto sexual inflamado para ganhar dinheiro com a gente. Porque, claro, um homem com uma obsesso um homem com pouca resistncia compra e consumo. Deus conhece nossa situao; Ele no nos julgar como se no tivssemos dificuldades para superar. O que importa a sinceridade e perseverana de nossa vontade para super-los.

Em primeiro lugar, nossas naturezas distorcidas, os demnios que nos tentam, e toda a propaganda contempornea da luxria, combinam-se para nos fazer sentir que os desejos aos quais estamos resistindo so to "naturais", to "saudveis" e to razoveis, que quase perverso e anormal resistir a eles. Cartaz aps cartaz, filme aps filme, romance aps romance, associe a ideia de indulgncia sexual com as ideias de sade, normalidade, juventude, franqueza e bom humor. Agora, essas associaes so uma mentira. Como todas as mentiras poderosas se baseiam em verdades, a verdade neste caso que o sexo em si (alm dos excessos e obsesses que cresceram em torno dele) "normal" e "saudvel", e tudo o mais. A mentira consiste na sugesto de que qualquer ato sexual a que voc se sinta tentado no momento tambm saudvel e normal. . . Isso no faz sentido . . . Para qualquer felicidade, mesmo neste mundo, muita conteno ser necessria. . ..

A castidade a mais impopular das virtudes crists. No h como escapar disso: a velha regra crist : Ou o casamento, com fidelidade total ao seu parceiro, ou ento a abstinncia total. [A castidade] to difcil e to contrria aos nossos instintos, que obviamente ou o Cristianismo est errado ou nosso instinto sexual, como est agora, est descontrolado.
Muitas pessoas so dissuadidas de tentar seriamente a castidade crist porque pensam (antes de tentar) que isso impossvel. Mas quando algo precisa ser tentado, nunca se deve pensar sobre possibilidade ou impossibilidade. Na guerra, escalando montanhas, aprendendo a patinar, nadar ou andar de bicicleta, at mesmo amarrando uma gola rgida com dedos frios, as pessoas muitas vezes fazem o que parecia impossvel antes de faz-lo. A castidade perfeita, assim como o carter perfeito, no ser alcanada por esforos meramente humanos. Voc deve pedir a ajuda de Deus. . . [e] aps cada falha, pea perdo. . . e tente novamente.
Na segunda-feira C. W. [Charles Williams] palestrou nominalmente sobre Comus, mas na verdade sobre castidade. Simplesmente como crtica, foi excelente - porque aqui estava um homem que realmente comeou do mesmo ponto de vista de Milton e realmente se preocupou com cada fibra de seu ser sobre "a sbia e sria doutrina da virgindade", que nunca ocorreria ao comum crtico moderno para levar a srio. Mas era mais importante ainda como sermo. Foi uma bela viso ver uma sala inteira cheia de rapazes e moas modernos sentados naquele silncio absoluto que no pode ser fingido, muito intrigante, mas enfeitiado... Fiquei impressionado... aquela sala bela e toda esculpida, provavelmente no tenha testemunhado algo to importante desde algumas das grandes palestras medievais ou da Reforma. Por fim, pelo menos uma vez, vi uma universidade fazendo o que foi fundada para fazer: ensinar Sabedoria.

Muitos de ns lembramos as pessoas nos dizendo: "Porque todo esse puritanismo? Vamos tratar sexo assim como tratamos todos os outros impulsos". Muitos de ns ramos tolos ao acreditar que eles queriam realmente dizer o que diziam. No demorou muito a entender que eles queriam dizer exatamente o oposto. Eles queriam dizer que sexo era para ser tratado como nenhum outro impulso em nossa natureza jamais foi tratado pelas pessoas civilizadas. Todos os outros impulsos, ns itimos, devem ser domados. Obedincia absoluta aos seus instintos para a autopreservao o que chamamos de covardia; ao impulso de propriedade, avareza. At o sono deve ser resistido se estiver de guarda. Mas toda falta de gentileza e desrespeito parece ser perdoada posto que o objeto desejado sejam quatro pernas nuas em uma cama!

Uma sociedade na qual a infidelidade conjugal tolerada, ser necessariamente, a longo prazo, uma sociedade mais adversa mulher, as quais se tornam mais frequentemente as vtimas do que as culpadas. Alm disto, a felicidade domstica mais importante para elas que para os homens. Portanto, na impiedosa guerra da liberdade sexual, as mulheres esto em dupla desvantagem. Elas arriscam mais e tambm tm as maiores chances de perder.

A sexualidade pode operar sem Eros ou como parte de Eros. Apresso-me a acrescentar que fao a distino apenas para limitar nossa pesquisa e sem quaisquer implicaes morais. No estou de forma alguma adotando a ideia popular de que a ausncia ou presena de Eros que torna o ato sexual "impuro" ou "puro", degradado ou belo, legal ou ilegal. Se todos os que se deitarem juntos sem estar no estado de Eros fossem abominveis, todos ns seramos de uma linhagem espria. As pocas e lugares em que o casamento depende de Eros so uma minoria. A maior parte de nossos ancestrais se casou cedo com parceiros escolhidos por seus pais por razes que nada tenham a ver com Eros. Prestavam-se ao ato sem qualquer outro estimulo alm do simples desejo animal. E agiram bem; maridos e mulheres cristos honestos, obedecendo aos pais, cumprindo suas "obrigaes conjugais", e educando suas famlias no temor ao Senhor.

Ela [Vnus] um espirito zombador, maldoso, muito mais elfo do que deidade, e brinca conosco. Quando todas as circunstncias externas parecem estar exatamente preparadas para o seu servio, ela faz com que um ou os dois amantes se sintam totalmente indispostos para o ato ... Uma hora mais tarde, quando o tempo e o lugar so propcios, ela se retira misteriosamente; talvez de um s deles. Que perturbao isso deve causar quantos ressentimentos, suspeitas, vaidades feridas e toda a conversa corrente sobre as "frustraes" - naqueles que a deificaram! Mas os amantes sensatos riem. Tudo faz parte do jogo; um jogo de luta-livre, e as escapadas, quedas e colises de cabea devem ser tratadas como uma brincadeira. Fica difcil para mim deixar de considerar como uma brincadeira de Deus o fato de uma paixo to sublime, to aparentemente transcendente como Eros, ser assim ligada numa simbiose incongruente com um apetite fsico que, como qualquer outro apetite, revela sem qualquer tato suas relaes com fatores mundanos tais como tempo, sade, dieta, circulao e digesto. Em Eros parecemos estar s vezes voando; Vnus nos d o belisco sbito que nos faz lembrar de que somos na verdade bales cativos. Trata-se de uma demonstrao continua da verdade de que somos criaturas complexas, animais racionais, identificados de um lado com os anjos, do outro com gatos... Que no podem aceitar uma brincadeira. Pior ainda, no aceitar uma brincadeira divina; feita s nossas custas, mas tambm (quem duvida disto) em nosso beneficio eterno.

Finalmente, embora eu tenha tido que falar um pouco sobre sexo, quero deixar bem claro que o centro da moralidade crist no est ali. Se algum pensa que os cristos consideram a falta de castidade o vcio supremo, est completamente errado. Os pecados da carne so ruins, mas eles so os menos ruins de todos os pecados. Todos os piores prazeres so puramente espirituais. O prazer de colocar outras pessoas no erro, e caluniar; os prazeres do poder, do dio. Pois h duas coisas dentro de mim: o eu animal e o eu diablico; e o eu diablico o pior dos dois, esses sim so piores. por isso que um frio fariseu pedante que vai regularmente igreja pode estar muito mais perto do inferno do que uma prostituta. Mas claro que melhor no ser nenhum dos dois.

Um jardim uma coisa boa, mas essa no a espcie de bondade que ele possui, pois permanecer um jardim, distinto de uma selva somente se algum fizer todas essas coisas para ele. Sua verdadeira glria de um tipo muito diferente. O prprio fato de necessitar cuidados constantes d testemunho dessa glria. Ele fervilha de vida. Ele resplandece em cores e aromas celestiais e apresenta a cada hora de um dia de vero belezas que o homem jamais poderia ter criado nem mesmo imaginado com seus prprios recursos. Se voc quiser ver a diferena entre a contribuio dele e a do jardineiro, coloque o mato mais comum que nele cresce lado a lado com as enxadas, ancinhos, tesouras de podar e pacote de inseticida; voc colocou beleza, energia e fecundidade ao lado de coisas mortas, estreis. Assim tambm a nossa "decncia e bom senso" se mostram cinzas e cadavricos ao lado da genialidade do amor. E, quando o jardim se encontra em plena glria, as contribuies do jardineiro para essa glria continuaro desprezveis quando comparadas s da natureza. Sem a vida brotando da terra, sem a chuva, a luz e o calor descendo do cu, ele nada poderia fazer. Depois de ter feito tudo, simplesmente encorajou aqui e desencorajou ali, poderes e belezas de uma fonte diferente. A sua contribuio, porm, embora pequena, indispensvel e laboriosa. Quando Deus plantou um jardim, Ele colocou um homem sobre o mesmo e este debaixo das suas ordens. Quando Ele plantou o jardim da nossa natureza e fez com que amores brotassem e frutificassem nele estabeleceu que `cuidssemos deles.
Muitas vezes, o que Deus primeiro nos ajuda no a virtude em si, mas apenas o poder de sempre tentar novamente. Por mais importante que seja a castidade possa ser, esse processo nos treina em hbitos da alma que so ainda mais importantes. Cura nossas iluses sobre ns mesmos e nos ensina a depender de Deus. Aprendemos, por um lado, que no podemos confiar em ns mesmos nem mesmo em nossos melhores momentos, e, por outro lado, que no precisamos nos desesperar nem mesmo nos piores, pois nossas falhas so perdoadas. Finalmente, que no nos esqueamos da recomendao do Apstolo Paulo em 1 Cor. 6.12:
Todas as coisas me so lcitas, mas nem todas as coisas convm. Todas as coisas me so lcitas, mas eu no me deixarei dominar por nenhuma.

A letra e o esprito das Escrituras e de todo o Cristianismo nos probem de supor que a vida na Nova Criao ser uma vida sexual; e isso reduz nossa imaginao s alternativas de corpos dificilmente reconhecveis como corpos humanos ou de um jejum perptuo. No que diz respeito ao jejum, acho que nossa viso atual pode ser a de um menino que, ao ser informado de que o ato sexual o maior prazer corporal, deve imediatamente perguntar se voc comeu chocolates ao mesmo tempo. Ao receber a resposta "No", ele pode considerar a ausncia de chocolates como a principal caracterstica da sexualidade. Em vo voc diria a ele que a razo pela qual os amantes em seus arrebatamentos carnais no se importam com chocolates que eles tm algo melhor em que pensar. O menino conhece o chocolate: no conhece o positivo que o exclui. Estamos na mesma posio. Conhecemos a vida sexual; no sabemos, exceto em relances, a outra coisa que, no Cu, no deixar lugar para ela. Portanto, onde a plenitude nos espera, antecipamos o jejum. .. A sexualidade o instrumento tanto da virgindade como da virtude conjugal; nem homens nem mulheres tero que jogar fora a arma que usaram vitoriosamente. So os derrotados e os fugitivos que jogam fora suas espadas. Os conquistadores embainham as suas e as retm.
Parece que Nosso Senhor acha que nossos desejos no so muito fortes, mas muito fracos. Somos criaturas apticas, brincando com bebida e sexo e ambio quando a alegria infinita nos oferecida, como uma criana ignorante que quer continuar fazendo tortas de lama em uma favela porque no consegue imaginar o que significa a oferta de frias na praia. Somos facilmente satisfeitos.

Doutor em Engenharia Eltrica pela Universidade de Manchester, na Inglaterra, foi Professor em Universidades nos Estados Unidos, Nova Zelndia e Holanda, e Pesquisador em Centros de Pesquisa (EPRI, NASA). Atualmente Professor Titular Livre na Universidade Federal de Itajub, MG. originrio do Vale do Paje e torcedor do Santa Cruz.
>> http://lattes.cnpq.br/2049448948386214
>> https://scholar.google.com/citations?=38c88BoAAAAJ&hl=en&oi=ao

Pesquisa publicada recentemente aponta os cientistas destacados entre o top 2% dos pesquisadores de maior influncia no mundo, nas diversas reas do conhecimento. Destes, 600 cientistas so de Instituies Brasileiras. O Professor Paulo F. Ribeiro foi includo nesta lista relacionado a rea de Engenharia Eltrica.
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