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29 de janeiro de 2025
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Venha para o banquete 1b1e3g
A incluso de pessoas com deficincia no ministrio cristo
Por Daniel Kyungu Tchikala

Nosso Senhor Jesus nos diz: Ao dar um banquete, convide os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos, e voc ser bem-aventurado (Lc 14.13-14 NAA).
Segundo o relatrio da Organizao Mundial da Sade, as pessoas com deficincia representam 15% da populao mundial, a maioria das quais vive em pases em desenvolvimento. Apesar de serem muitas, essas pessoas pouco participam da vida social, mesmo em crculos cristos. raro encontrar pessoas com deficincia entre os membros de uma igreja local ou em organizaes crists, especialmente na liderana. Isso significa que a igreja muito semelhante ao mundo quando se trata do espao que reserva para pessoas com deficincia. Jesus Cristo, contudo, convida a todos ns, sem exceo, a participar de seu banquete (Mt 22.9) e da Grande Comisso (Mt 28.19).
Independentemente disso, os esforos para aumentar a incluso de pessoas com deficincia em atividades crists dependem da perspectiva individual sobre a deficincia. Pesquisas mostram que a baixa participao de pessoas com deficincia na vida social se deve tanto a barreiras sociais como estigma, discriminao quanto a barreiras ambientais, fsicas e organizacionais. Superar esses obstculos exige uma mudana de atitude em relao deficincia e a introduo de adaptaes razoveis no contexto fsico e organizacional.
Por Daniel Kyungu Tchikala

Nosso Senhor Jesus nos diz: Ao dar um banquete, convide os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos, e voc ser bem-aventurado (Lc 14.13-14 NAA).
Segundo o relatrio da Organizao Mundial da Sade, as pessoas com deficincia representam 15% da populao mundial, a maioria das quais vive em pases em desenvolvimento. Apesar de serem muitas, essas pessoas pouco participam da vida social, mesmo em crculos cristos. raro encontrar pessoas com deficincia entre os membros de uma igreja local ou em organizaes crists, especialmente na liderana. Isso significa que a igreja muito semelhante ao mundo quando se trata do espao que reserva para pessoas com deficincia. Jesus Cristo, contudo, convida a todos ns, sem exceo, a participar de seu banquete (Mt 22.9) e da Grande Comisso (Mt 28.19).
Independentemente disso, os esforos para aumentar a incluso de pessoas com deficincia em atividades crists dependem da perspectiva individual sobre a deficincia. Pesquisas mostram que a baixa participao de pessoas com deficincia na vida social se deve tanto a barreiras sociais como estigma, discriminao quanto a barreiras ambientais, fsicas e organizacionais. Superar esses obstculos exige uma mudana de atitude em relao deficincia e a introduo de adaptaes razoveis no contexto fsico e organizacional.

A perspectiva do mundo sobre a deficincia
O mundo entende que o custo para melhorar a atitude em relao s pessoas com deficincia e implementar adaptaes razoveis maior do que o ganho esperado com sua incluso socioprofissional. Isso condiz com a teoria da perspectiva, que revela a baixa qualidade das interaes entre a sociedade e as pessoas com deficincia, pois a sociedade acredita que elas nada tm a oferecer. Isso resulta em estagnao, quando, na realidade, mudar nossa atitude tem custo zero. As baixas expectativas da sociedade em relao s pessoas com deficincia acabam levando sua excluso. Essa expectativa negativa no reflete a verdadeira capacidade e versatilidade das pessoas com deficincia. Pesquisas mostram que, em algumas circunstncias, as habilidades das pessoas com deficincia podem se igualar ou at exceder as de pessoas sem deficincia. No entanto, o preconceito e a estigmatizao sofridos pelas pessoas com deficincia muitas vezes encobrem suas habilidades.
Para a maioria dos governos que tem como objetivo aumentar a participao de pessoas com deficincia, a soluo envolve promulgao de leis ou incentivos financeiros. As leis podem exigir ou encorajar a incluso dessas pessoas. A histria, contudo, nos revela que essas medidas da parte de lderes mundiais muitas vezes no so fundamentadas no amor pelas pessoas com deficincia. Essas restries ou medidas de incentivo so a resposta a presses em consequncia das demandas das prprias pessoas com deficincia, um movimento que teve incio nos Estados Unidos, por volta da dcada de 1970. Se as pessoas com deficincia se calam, nada feito por elas.
Para a maioria dos governos que tem como objetivo aumentar a participao de pessoas com deficincia, a soluo envolve promulgao de leis ou incentivos financeiros. As leis podem exigir ou encorajar a incluso dessas pessoas. A histria, contudo, nos revela que essas medidas da parte de lderes mundiais muitas vezes no so fundamentadas no amor pelas pessoas com deficincia. Essas restries ou medidas de incentivo so a resposta a presses em consequncia das demandas das prprias pessoas com deficincia, um movimento que teve incio nos Estados Unidos, por volta da dcada de 1970. Se as pessoas com deficincia se calam, nada feito por elas.
A responsabilidade da igreja
Se os lderes cristos adotarem a perspectiva do mundo sobre a deficincia, pouco ser feito para permitir que pessoas com deficincia participem de forma plena do banquete do Senhor e da obra missionria de Deus na Terra. responsabilidade da igreja mostrar o modelo de reconciliao e incluso de pessoas com deficincia, e no o oposto. Ns somos o sal da terra e a luz do mundo.
Como lderes cristos, devemos nos permitir ser influenciados pela perspectiva do mundo ou devemos abraar a perspectiva de Deus sobre a deficincia?
Deus acolhe os vulnerveis e no os rejeita
Se Deus considerasse a vulnerabilidade uma ameaa, voc e eu no seramos seus filhos e coerdeiros com Cristo. Foi em nossa fraqueza que o Senhor nos buscou para nos conceder o status de filhos de Deus (Rm 5.6-8). O Senhor tambm pede que busquemos outros em sua condio de fraqueza (Lc 14.13).
Deus v a vulnerabilidade como uma oportunidade de mostrar sua glria
Vamos nos lembrar das palavras do apstolo Paulo: Mas ele me disse: Minha graa suficiente para voc, pois o meu poder se aperfeioa na fraqueza (2Co 12.9).
O desempenho no ministrio cristo no depende de nossos recursos fsicos, intelectuais ou financeiros
Jesus Cristo que nos faz dar frutos duradouros (Jo 15.4). por meio do Esprito Santo que podemos realizar sua misso (Zc 4.6). Ele tambm pode usar pessoas com deficincia de forma poderosa para cumprir sua misso na Terra, graas ao chamado de cada uma delas e aos dons espirituais que ele lhes concede.
As estatsticas revelam que se os lderes cristos no acolherem as pessoas com deficincia, estaro se afastando da perspectiva de Deus sobre a deficincia e a vulnerabilidade.
Reflexo
As estatsticas revelam que se os lderes cristos no acolherem as pessoas com deficincia, estaro se afastando da perspectiva de Deus sobre a deficincia e a vulnerabilidade.

Qual a sua atitude como lder cristo em relao ao que ou parece ser fraco ou vulnervel?
Como voc escolhe tratar os marginalizados, os fracos, os vulnerveis e os pobres no contexto de sua esfera de responsabilidade ou influncia?
O lugar que reservamos em nossas instituies para pessoas com deficincia, pobres e marginalizados reflete a qualidade do nosso amor gape?
A perspectiva normativa consiste em recorrer a boas prticas sugeridas por especialistas e implement-las na prpria instituio sem alteraes ou com pequenos ajustes. Essa abordagem tem vantagens e desvantagens.
- Elas reduzem o custo da pesquisa;

Como voc escolhe tratar os marginalizados, os fracos, os vulnerveis e os pobres no contexto de sua esfera de responsabilidade ou influncia?
O lugar que reservamos em nossas instituies para pessoas com deficincia, pobres e marginalizados reflete a qualidade do nosso amor gape?
Perspectivas sobre a incluso de pessoas com deficincia
H duas perspectivas a adotar se quisermos realizar aes em prol da incluso de pessoas com deficincia: a normativa e a analtica.
A perspectiva normativa consiste em recorrer a boas prticas sugeridas por especialistas e implement-las na prpria instituio sem alteraes ou com pequenos ajustes. Essa abordagem tem vantagens e desvantagens.
Vantagens
- As boas prticas geralmente vm de especialistas e j foram comprovadas em outros lugares;- Elas reduzem o custo da pesquisa;
- Podem ser implementadas rapidamente.
Desvantagens
- s vezes, as boas prticas podem estar desconectadas da realidade contextual;
- Compreenso, apropriao e envolvimento inadequados dos atores locais, sob a alegao de que se trata de determinaes externas;
- Baixo envolvimento de pessoas com deficincia.
A perspectiva analtica envolve compreender as situaes contextuais e desenvolver solues com a participao dos beneficirios. Essa perspectiva permite uma forte apropriao das solues desenvolvidas pelas partes interessadas, pois considera-se que partem deles prprios e expressam melhor seus interesses. Configur-las, contudo, pode exigir mais tempo, alm do problema do custo da pesquisa e da prpria inexperincia.
A perspectiva analtica envolve compreender as situaes contextuais e desenvolver solues com a participao dos beneficirios. Essa perspectiva permite uma forte apropriao das solues desenvolvidas pelas partes interessadas, pois considera-se que partem deles prprios e expressam melhor seus interesses. Configur-las, contudo, pode exigir mais tempo, alm do problema do custo da pesquisa e da prpria inexperincia.
A resposta questo do que a igreja pode fazer para incluir pessoas com deficincia tambm envolve posicionar-se em relao atividade de interveno. A interveno se concentrar apenas nos aspectos espirituais ou abranger outros desafios enfrentados por essa categoria, como, por exemplo, o a empregos, educao, justia, transporte etc">O Mundo Uma misso a ser cumprida, John Stott e Tim Chester
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