Uma orao no sofrimento 3u6m6p

Por Ronaldo Lidrio

Em Atos 4 lemos que, aps Pedro e Joo serem libertos da priso, reuniram-se com os demais cristos e oraram. A Palavra nos mostra que a orao foi unnime, com concordncia de todos (v.24). Essa orao comea exaltando a Deus, reconhecendo que Ele est acima de todos (Tu s Soberano Senhor), o Criador de todas as coisas (fizeste o cu, a terra, o mar e tudo o que neles h) e fala com os homens (que disseste por intermdio do Espirito Santo, por boca de Davi): quem Ele , o que Ele fez e como Ele fala (v.24-25). A orao faz uma rpida transio para a realidade que experimentam e descreve o sofrimento, relembrando que haviam perseguido e crucificado Jesus e que agora se revoltam contra a sua igreja. Pedem, assim, que Deus olhe para as ameaas que sofrem e termina com um pedido sobre o qual chamo a sua ateno (v.26-29)

Lembre-se que a igreja vivia o incio da perseguio com o encarceramento de seus lderes e logo depois enfrentaria a morte de Estvo e dias terrveis que se abateriam sobre todos. Era um momento sensvel, de incertezas, graves ameaas e muita insegurana.

A orao termina com um claro pedido a Deus. Poderamos esperar que o pedido fosse por livramento, quem sabe tolerncia na perseguio ou ainda firmeza na f. Mas surpreendentemente o pedido outro: concede aos teus servos que anunciem com intrepidez a tua Palavra (v.29).

Devemos orar por livramento em meio ao sofrimento, cura em dias de enfermidade e alegria quando a tristeza se aproxima. Mas parece-me que uma orao essencial que Deus nos d coragem e audcia para que, em qualquer circunstncia ou crise, falemos com alegria do Nome acima de todo nome: Jesus!

Nota: Texto originalmente publicado emhttps://www.facebook.com/RonaldoLidorio/

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