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Opinio 3pp3w

Um sonho de igreja 6tz3l

Jorge Camargo

Em 2001 ei aproximadamente um ms na frica, especificamente em Angola, na cidade do Lubango.

Na poca o pas ainda estava em guerra (que terminou em abril de 2002). A cidade, como o restante da nao, sofria as mais variadas consequncias do conflito que se iniciara: primeiro em busca da independncia de Portugal, depois descambou num confronto fratricida.

Em meio a tantas dificuldades, observei que havia muitas igrejas de origem protestante na cidade representando vrias denominaes. Na comunidade onde o grupo que eu liderava trabalhou, muitas eram as atividades desenvolvidas em prol da comunidade como um todo. E em uma cidade sem qualquer tipo de opo de lazer e de cultura, a igreja se tornara um ponto de encontro, um plo produtor de atividades culturais em suas mais variadas formas: msica, dana, teatro, artesanato etc. Um autntico osis num deserto de opes e de carncias.

No meio daquele caos social, tive um vislumbre do que entendo ser a contribuio da igreja ao mundo. Sonhei uma igreja. O que seria de ns sem a possibilidade de sonhar?

Vamos ao sonho:
Uma igreja cujo templo est localizado no centro da cidade, de fcil o e muita visibilidade.

Suas portas esto abertas diariamente (ao contrrio de muitos edifcios religiosos que funcionam somente nos dias de culto e que no restante do tempo permanecem trancafiados). Alm dos cursos profissionalizantes, do atendimento aos necessitados, das parcerias com a prefeitura, o estado, o governo federal e a iniciativa privada, a igreja tambm possui um intenso calendrio cultural que, diferente de outras que utilizam somente as datas crists para promover seus musicais, abre o espao de seu imenso palco a uma programao intensa que contempla todos os estilos de msica. s quintas, por exemplo, uma camerata se apresenta no templo com repertrio barroco e entrada franca, de modo que os moradores da cidade que apreciam msica erudita tm oportunidade de assistir um concerto gratuito, alm de apreciar os vitrais da velha catedral protestante, e tomar um delicioso caf no salo, servido pelos membros da comunidade, que usam esse tempo como oportunidade para servir e estabelecer amizades. Sem proselitismo. Sem forar a barra. Amizade genuna e desinteressada.

s sextas as noites so de rock pesado. Os adolescentes e jovens da igreja, instrudos que so a cultivarem amizades fora dos muros de seu templo, veem na programao mensal, que inclui o concerto de rock, uma oportunidade de convidar seus amigos a conhecer o espao e ouvir a msica que ambos apreciam. E assim estarem mais perto. Curtirem a oportunidade de ser gente no meio de gente. Bem ao estilo de Jesus, que amava as festas e a possibilidade de estar cercado de pessoas.

No rodzio de programao incluem-se shows de MPB, msica alternativa, msica instrumental de estilos variados, palestras sobre msica e cultura, musicoterapia etc.

Algumas manhs e tardes so reservadas s exposies: pintura, escultura, gravura, fotografia.

H tambm as mini-temporadas teatrais, os saraus, com leitura de poemas, os lanamentos de livros.

Quantas opes de difuso de arte e cultura forem concebidas e viabilizadas no espao singelo de um templo! No espao do corao e da mente arejada de uma comunidade que existe para servir o mundo e contagi-lo com boas obras, servio abnegado e amor sem limites.

Estou perto de despertar de meu sonho quando algum toca em meu ombro e diz: Quero agradecer ao pastor da igreja por abrir as portas do templo e do corao para me receber. No imaginei que esse espao pudesse servir a tantas possibilidades. Qual mesmo o horrio dos cultos aqui">www.jorgecamargo.com.br
Mestre em cincias da religio, intrprete, compositor, msico, poeta e tradutor.
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