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Tu no mereces 4s6w3b

Por Rubem Amorese

No por causa da tua justia


Deuteronmio 9:4-6: Quando, pois, o Senhor, teu Deus, os tiver lanado de diante de ti, no digas no teu corao: Por causa da minha justia que o Senhor me trouxe a esta terra para a possuir, porque, pela maldade destas geraes, que o Senhor as lana de diante de ti. No por causa da tua justia, nem pela retitude do teu corao que entras a possuir a sua terra, mas pela maldade destas naes o Senhor, teu Deus, as lana de diante de ti; e para confirmar a palavra que o Senhor, teu Deus, jurou a teus pais, Abrao, Isaque e Jac. Sabe, pois, que no por causa da tua justia que o Senhor, teu Deus, te d esta boa terra para possu-la, pois tu s povo de dura cerviz.

Houve momentos na histria do povo de Deus em que a ingratido assumiu uma forma agressiva. Eu a chamaria de "ingratido ativa". Falo de soberba, de orgulho.

Nesse estgio da "autonomia humana", perde-se qualquer ligao com os fatos da vida, para criar-se uma narrativa alternativa, que favorea a quem dela se utiliza. com essa narrativa que o tolo se convence de que belo, melhor, superior. Esse ambiente mental produz, para ele, um espelho mgico, no qual ele se v como gostaria de ser. E a estultcia acaba por lev-lo a tentar viver nessa realidade alternativa, a despeito dos fortes sinais emitidos pela vida, de que as coisas no so bem assim.

Mas, se a promoo no vem, porque h muita inveja na empresa. Se os aplausos no explodem porque esse povo no sabe nada de arte. Se no sou eleito porque essas pessoas ainda no perceberam a "soluo" que represento.

Em Deuteronmio 9, presenciamos um momento assim, de tola soberba. Ao entrar na terra prometida, o povo comeou a pensar que se tinha sado muito bem; que eram timos guerreiros e estrategistas; que mereciam as vitrias obtidas. E isso soa to agressivo aos ouvidos de Moiss que ele faz um dodo desabafo, dizendo que no; que eram povo de dura cerviz; que no estavam ali por mrito deles, mas por causa da promessa que Deus fizera a seus pais Abrao, Isaque e Jac: "No digas no teu corao: Por causa da minha justia que o Senhor me trouxe a esta terra para a possuir". Nem digas que foi pela retitude do teu corao, mas para confirmar a palavra que o Senhor, teu Deus, jurou a teus pais, Abrao, Isaque e Jac.

No devo nada a ningum

Se a gratido envolve grande sensibilidade para com as graas recebidas, a ingratido de forma pura, do tipo: "no devo nada a ningum", ou travestida de orgulho, que diz: "eu sou bom, mesmo" , usa de subterfgios para esconder ou esquecer essas ddivas. assim que escritores que "se esquecem" das citaes de rodap para ar, tolamente, a ideia de que todo o pensamento apresentado emergiu de sua mente privilegiada. Com efeito, a gratido de pronto reconhece a ajuda recebida; a ingratido apressa-se em esquec-la at prxima necessidade, quando retornar ao seu benfeitor, esquecido, agora, de que foi ingrato.

Penso que no se deva desconsiderar inteiramente o mrito, no mbito das nossas relaes com Deus. Eis um tema espinhoso, mas necessrio, por causa da confuso que se instalou, a partir do ensino sobre a graa. Se caminhamos na direo de um extremo, acabamos em companhia do diabo, que sugere, por meio da mdia: "afinal, voc merece". E essa vaidade, que orgulho, termina por contaminar as fontes da gratido, e terminamos como o povo de Israel, na agem comentada: ridculos. Mas se caminharmos na direo do outro extremo, perdemos de vista a possibilidade de ouvirmos do Senhor: "bem est, servo bom e fiel; foste fiel no pouco; sobre muito te colocarei".

Como harmonizar, ento, os dois lados? Talvez, com C.S. Lewis, cultivar o "bom orgulho": os incentivos inerentes ao reconhecimento, da parte do Senhor, dos nossos esforos, da nossa luta, da nossa fidelidade. Sabendo que, se, por um lado no somos marionetes de Deus, e lhe aprazem as nossas virtudes, por outro, encontra-se entre essas virtudes a humildade que diz: "tudo vem de ti, e das tuas mos to damos" (1 Cr 29,14).

Msica: Tu No Mereces [Rubem Amorese]



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Rubem Amorese presbtero emrito na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Braslia. Foi professor na Faculdade Teolgica Batista por vinte anos e consultor legislativo no Senado Federal. autor de, entre outros, Fbrica de Missionriose Ponto Final.Acompanhe seu blog pessoal: ultimato.com.br/sites/amorese.

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