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22 de fevereiro de 2011
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Telogos europeus exigem fim do celibato e ordenao de mulheres 3g5p43
(ALCNOTICIAS) A reportagem foi publicada no jornal Sddeutsche Zeitung, destacando o fato de que esse nmero seria maior se muitos no temessem represlias da instituio. O fato lembra a Declarao de Colnia, assinada por 220 teologos em 1989, no papado de Joo Paulo II.
Judith Knemann, professora de Teologia em Mnster, destacou que o amplo eco a partir da declaraes ao jornal bvaro demonstra que tocaram um nervo. Ela uma das oito pessoas que redigiram o manifesto, ao qual se somaram professores emritos da envergadura intelectual de Peter Hnermann e Dietmar Mieth, velhos batalhadores por reformas como Heinrich Missalla e Friedhelm Hengsbach, progressistas como Otto Hermann Pesch e Hille Haker, e at mesmo conservadores como Eberhard Schockenhoff.
Tendo como pano de a crise at ento incontornvel dos escndalos de pedofilia em dioceses e parquias da Igreja catlica ao redor do mundo, o texto elogia o chamamento dos bispos a um dilogo aberto. Pragmtico, os s de dizem na responsabilidade de dar uma contribuio a um novo comeo real, assumindo a tese central de que a Igreja Catlica s pode anunciar o libertador e amante Deus Jesus Cristo, quando ela mesma for um lugar e um testemunho crvel da mensagem de libertao do Evangelho.
Insiste que ela deve reconhecer e fomentar a liberdade do homem como criatura de Deus, respeitar a conscincia livre, defender o direito e a justia e criticar as manifestaes que depreciam a dignidade humana. O que trazem so desafios, que incluem maiores estruturas sinodais em todos os nveis da Igreja e a participao dos fiis na escolha de seus bispos e procos.
O manifesto retoma o afirmao j feita de que a Igreja catlica necessita tambm de sacerdotes casados e mulheres no ofcio eclesistico, denuncia que a falta de sacerdotes fora a exigncia de parquias cada vez maiores e lamenta que os sacerdotes sofram desgastes diante destas circunstncias.
Enfatiza ainda que a defesa legal e a cultura do direito na Igreja devem melhorar urgentemente e argumenta que a elevada valorizao do matrimnio e do celibato supe excluir pessoas que vivem o amor, a fidelidade e a preocupao mtua em uma relao estvel de casal do mesmo sexo ou como divorciados casados em segundas npcias.
Desconstri a suposta autoridade de Roma e critica o rigorismo da Igreja Catlica, insistindo que no se pode pregar a reconciliao com Deus sem criar as condies para uma reconciliao com aqueles diante dos quais culpada: por violncia, por negar o direito, por converter a mensagem bblica de liberdade em uma moral rigorosa sem misericrdia.
E voltou aos escndalos de pedofilia, afirmando que tempestade do ano ado no pode seguir tranquilidade nenhuma, e afirma considerar que nas circunstncias atuais s pode ser a tranquilidade da sepultura. E conclui denunciando a priso do pavor institucional diante do rebanho, exigindo dilogo, observando que o medo no bom conselheiro, recordando que os cristos foram chamados pelo Evangelho a olhar com valor para o futuro e como o chamamento de Jesus a Pedro para caminhar sobre as guas: por que estais com medo? Vossa f to pequena?.
Judith Knemann, professora de Teologia em Mnster, destacou que o amplo eco a partir da declaraes ao jornal bvaro demonstra que tocaram um nervo. Ela uma das oito pessoas que redigiram o manifesto, ao qual se somaram professores emritos da envergadura intelectual de Peter Hnermann e Dietmar Mieth, velhos batalhadores por reformas como Heinrich Missalla e Friedhelm Hengsbach, progressistas como Otto Hermann Pesch e Hille Haker, e at mesmo conservadores como Eberhard Schockenhoff.
Tendo como pano de a crise at ento incontornvel dos escndalos de pedofilia em dioceses e parquias da Igreja catlica ao redor do mundo, o texto elogia o chamamento dos bispos a um dilogo aberto. Pragmtico, os s de dizem na responsabilidade de dar uma contribuio a um novo comeo real, assumindo a tese central de que a Igreja Catlica s pode anunciar o libertador e amante Deus Jesus Cristo, quando ela mesma for um lugar e um testemunho crvel da mensagem de libertao do Evangelho.
Insiste que ela deve reconhecer e fomentar a liberdade do homem como criatura de Deus, respeitar a conscincia livre, defender o direito e a justia e criticar as manifestaes que depreciam a dignidade humana. O que trazem so desafios, que incluem maiores estruturas sinodais em todos os nveis da Igreja e a participao dos fiis na escolha de seus bispos e procos.
O manifesto retoma o afirmao j feita de que a Igreja catlica necessita tambm de sacerdotes casados e mulheres no ofcio eclesistico, denuncia que a falta de sacerdotes fora a exigncia de parquias cada vez maiores e lamenta que os sacerdotes sofram desgastes diante destas circunstncias.
Enfatiza ainda que a defesa legal e a cultura do direito na Igreja devem melhorar urgentemente e argumenta que a elevada valorizao do matrimnio e do celibato supe excluir pessoas que vivem o amor, a fidelidade e a preocupao mtua em uma relao estvel de casal do mesmo sexo ou como divorciados casados em segundas npcias.
Desconstri a suposta autoridade de Roma e critica o rigorismo da Igreja Catlica, insistindo que no se pode pregar a reconciliao com Deus sem criar as condies para uma reconciliao com aqueles diante dos quais culpada: por violncia, por negar o direito, por converter a mensagem bblica de liberdade em uma moral rigorosa sem misericrdia.
E voltou aos escndalos de pedofilia, afirmando que tempestade do ano ado no pode seguir tranquilidade nenhuma, e afirma considerar que nas circunstncias atuais s pode ser a tranquilidade da sepultura. E conclui denunciando a priso do pavor institucional diante do rebanho, exigindo dilogo, observando que o medo no bom conselheiro, recordando que os cristos foram chamados pelo Evangelho a olhar com valor para o futuro e como o chamamento de Jesus a Pedro para caminhar sobre as guas: por que estais com medo? Vossa f to pequena?.
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