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Reflexes sobre o verdadeiro evangelho 2f725g

"Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era J; homem ntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal. Nasceram-lhe sete filhos e trs filhas.Possua sete mil ovelhas, trs mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; era tambm mui numeroso o pessoal ao seu servio, de maneira que este homem era o maior de todos os do Oriente". J 1.1-3

H dois evangelhos populares que concorrem nas igrejas com o evangelho de Cristo: o evangelho da lei e o evangelho da prosperidade.

Paulo era um autntico herdeiro da mensagem de Jesus e por isso combatia os dois veementemente. Combateu o primeiro especialmente na sua Carta aos Glatas e na sua Carta aos Romanos, como Jesus o combateu especialmente diante dos fariseus. Combateu o segundo especialmente nas suas cartas aos corntios, como Jesus o combateu quando desafiou os ricos e a classe sacerdotal. O combate era interno, isto , dentro do povo de Deus, cada um citando as suas fontes bblicas, o que faz o combate complicado. A soluo tambm no era simples. Por isto temos as cartas densas que Paulo escreveu detalhadamente. Mas o resumo da soluo, a alternativa que Paulo apresentou, pode ser dita em apenas quatro palavras: o evangelho da cruz. Para Paulo, anunciar Cristo significava a adoo do evangelho da cruz. Os outros evangelhos podem ser trabalhados a partir do Antigo Testamento. fcil faz-lo e frequente. Os escritores do Novo Testamento, graas liderana de Paulo que atribuia isto revelao de Deus e inspirao pelo Esprito Santo, entenderam que a leitura do Antigo Testamento que resulta ou no evangelho da lei ou no evangelho da prosperidade, era equivocada. Isto essecialmente o assunto da Epstola aos Hebreus. Sua mensagem que luz de Cristo o evangelho da lei e o evangelho da prosperidade no so propriamente cristos e por isso no podemos voltar para trs.

O Livro de J talvez a maior correo ao evangelho da prosperidade no Antigo Testamento, pois no fim, os advogados deste evangelho, os amigos de J, so revelados como errados. O evangelho da prosperidade funciona assim: se voc for ntegro na sua caminhada com Deus, prosperar. Ter a vitria. O inverso tambm verdade: se no prosperar porque h algum pecado ainda na sua vida. Deve ter deixado uma brecha para o diabo e est sofrendo as consequncias. Este exatamente o conselho dos amigos de J e eles estavam tragicamente errados.

Os primeiros versos do Livro de J preparam este cenrio. Os mltiplos de 10 (7 filhos mais 3 filhas = 10; 7.000 ovelhas mais 3.000 camelos = 10.000; 500 pares de bois mais 200 jumentas = 1.000) no mundo antigo indicavam compleio e o superlativo no final apenas confirma este indcio: era o maior de todos os do Oriente. E mais importante ainda, era homem ntegro e reto. Logo ser vitorioso?

Temos que itir: todos ns (h realmente alguma exceo?) desejamos sucesso. Todos queremos ter vitria. Todos ns desejamos prosperar. O Livro de J redefine o conceito de bno e prosperidade e esclarece qual o rduo caminho para a vitria. Assim aponta na direo do evangelho de Cristo que o evangelho da cruz. Neste ano queremos ouvir a voz de Deus a respeito disto para seremos verdadeiros discpulos de Cristo e no meramente verses crists do sucesso e do modelo que a nossa cultura consumista promove.

Perguntou ainda o SENHOR a Satans: Observaste o meu servo J? Porque ningum h na terra semelhante a ele, homem ntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Ento, respondeu Satans ao SENHOR: Porventura, J debalde teme a Deus? Acaso, no o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mos abenoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra. Estende, porm, a mo, e toca-lhe em tudo quanto tem, e vers se no blasfema contra ti na tua face. J 1.8-11

A dificuldade maior de tratar tanto da teologia da prosperidade quanto da teologia da lei (que mencionamos na primeira devocional) que ambas nasceram de Deus! E assim possuem certa razo. Digo certa porque uma das caractersticas da revelao de Deus nas Escrituras que praticamente todos os telogos afirmam a sua natureza progressiva. Ou seja, uma leitura at superficial da Bblia ilustra que Deus raramente revela tudo duma s vez. Isto seria mecnico demais e dispensaria o bom relacionamento que Deus quer que desenvolvamos com ele. O princpio mais bsico da revelao progressiva que o Novo Testamento interpreta o Velho. Por exemplo, as bnos que Deus promete para o seu povo no Antigo Testamento para o cristo tm que ser entendidas luz da cruz e por consequente luz de agens como Efsios 1.3-10 e Glatas 3.28-29.

Na agem acima, quando Satans se apresenta diante de Deus, vemos a razo porque a prosperidade absoluta, mesmo oriunda de Deus, poder no servir os propsitos de Deus e porque necessrio o empobrecimento e o sofrimento na vida dos fiis: para demonstrar que os retos e ntegros temem a Deus pelo que Deus e no pelo que tm recebido em abundncia de Deus.

O outro lado da moeda, e lio igualmente importante, que o empobrecimento e o sofrimento no constituem a vontade perfeita de Deus para as nossas vidas, e sim, a sua vontade permissiva. Deus deseja, sim, nos abenoar mas permite dificuldades para criar em ns carter e amor genunos e irs, algo que dificilmente se cria na abundncia.

Mas, no nos esqueamos do alvo de bno maior que Deus nos d e que Paulo nos apresenta em Efsios 1.3-10.

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