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Opinio 3pp3w

Quem explica o Pentecostes? 574m5s

A mensagem de Pedro no Pentecostes (At 2.14-36) foi uma poderosa explicao do que acabara de ocorrer, atravs de uma interpretao fiel do texto de Joel 2.28-32. Ele utilizou-se do que j havia aprendido com seu Mestre durante aqueles prvios trs anos de treinamento intensivo. A caminhada com Jesus foi seu treinamento para o ministrio, seu seminrio, podemos assim dizer. Sua mensagem, aps uma breve introduo, esclarecendo aos seus ouvintes que aqueles falando em lnguas variadas no estavam bbados, foi entregue baseada em um texto que se cumpria naquele vero dia, a profecia da descida do Esprito Santo sobre toda a carne, proferida por Joel, entregue a um povo que havia retornado do exlio. A mensagem que vai trazer a devida renovao constante da Igreja tem que ser fundamentada na Palavra de Deus. No pode faltar compromisso nesta rea; por mais atraentes que certas mensagens possam ser, se no foram tiradas de uma exegese bblica, as mesmas no aro de iscas espiritualizadas para atrair pessoas que esto prontas a ouvir somente o que lhes possam agradar.

A mensagem de Pedro foi uma explicao do que aquele evento significava para todos os presentes, mas tambm para as geraes futuras. Ao interpretar o texto de Joel, Pedro fez a devida interpretao do tempo para o cumprimento da mesma. Ao invs de utilizar-se das palavras faladas na poca da apresentao daquele orculo divino, Pedro situou a mensagem no momento escatolgico que ali estava sendo afirmado diante do povo, e diante de todos os que viriam a crer em Jesus at o Dia do Juzo Final. Joel havia dado o seu horizonte proftico como sendo depois disso, o que cabia perfeitamente no seguimento proftico do que ele ali estava pronunciando. Aqui, porm, Pedro v que o pronunciamento de Joel se cumpria e lanava o programa salvfico de Deus para os ltimos dias, isto , o decorrer escatolgico desde aquele dia em Jerusalm at o retorno de Jesus Cristo em sua glria.

O foco central da mensagem de Pedro era apresentar Jesus Cristo como Senhor e Messias. Aquele homem de Nazar, levado cruz, ressuscitou dos mortos e foi declarado Senhor e Messias pelo Pai (cf. At 2.22-23). Ele traz o veredito final, a palavra de validao de tal senhorio nas seguintes palavras, Portanto, que todo o Israel fique certo disto: Este Jesus, a quem vocs crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo (At 2.36).

Uma diviso geral dos versos 17-21 ser bem recebida aqui, mesmo que brevemente. Como j explicado, o verso 17 aponta para a redefinio escatolgica da profecia, como que sendo o seu cumprimento nos ltimos dias. Assim, podemos firmemente entender que tal profecia se cumpriu no Dia de Pentecostes; porm, continua a ter seu efeito atravessando o tempo at o retorno de Jesus Cristo.

H muitos que disputam a temporariedade desta profecia. Uns querem sugerir que a mesma est ainda incompleta, pois h sinais portentosos que ainda no aconteceram, tais quais as maravilhas em cima, no cu, e sinais em baixo, na terra: sangue, fogo e nuvens de fumaa, a mudana de cor do sol e da lua, e assim por diante. Outros h que afirmam que os sonhos, falar em lnguas, profecias, assim como outros fenmenos miraculosos mencionados na Bblia, cessaram to logo o cnon sagrado (isto , toda a Bblia) fosse fechado. O fato que Pedro nada disse a respeito de um ou de outro em sua mensagem. Entendo que tal profecia tem seu efeito temporal dentro do que, inspirado pelo Esprito Santo, Pedro colocou verbalmente e que, posteriormente fora narrado, pela mesma inspirao, por Lucas. Desta forma, tal profecia continua a ter sua funo escatolgica at a segunda vinda de Cristo. Um fato a notar que Calvino parece aceitar certa continuidade para alguns fatos e, ao mesmo tempo, ser favorvel cessao de outros fatos no decorrer do tempo escatolgico. Evidentemente, este assunto no pertence a esta reflexo no momento.

Os sinais portentosos que vemos neste texto podem ser divididos em duas partes. A primeira (vv. 17b-18) so para ser interpretados como sendo a contnua explicao da obra de salvao oferecida por Deus. Calvino entende ser aqui o entendimento da graa salvadora de Deus. De fato, utilizando o contexto vtero-testamentrio, os profetas recebiam as palavras de Deus atravs de sonhos e de vises. O fato de se mencionar jovens e velhos, filhos e filhas, servos e servas, mostra que Deus estava aqui mostrando que tal entendimento ser dado a todos, sem distines. Assim, profetizar neste sentido no projetar o futuro, mas, antes, trazer a mensagem de salvao a todos os que a ouvirem. Os sinais prodigiosos, so, como Calvino aponta, avisos a respeito do fim, dos ltimos dias. Tais avisos so constantemente vistos atravs dos sculos: tribulaes, pestilncias, guerras, morticnio, tudo aquilo que vem a apontar para o poder destruidor do Dia do Juzo.

Finalmente, a profecia de Joel termina com um apelo ao povo para que veja em Deus a sua grande misericrdia e amor: E todo aquele que invocar o nome do Senhor ser salvo (v. 21). H uma grande latitude do amor de Deus que no podemos compreender por todo; mas, a verdade que Deus sempre deixa a porta aberta para aqueles que querem procur-lo, invocando o seu nome. Paulo se lembrou dessas palavras ao escrever aos romanos, No h diferena entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor Senhor de todos e abenoa ricamente todos os que o invocam, porque todo aquele que invocar o nome do Senhor ser salvo (Rm 10.12-13).

A resposta de Pedro e a extenso da promessa (vv. 37-41)

Inicialmente, o fenmeno das lnguas gerou uma pergunta: Que significa isto">A Igreja Autntica

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