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26 de julho de 2018
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Porque a igualdade no basta quando se sofreu abuso 70c57
Buscando o florescer das mulheres atravs da Imago Dei
Por Tamie Davis
Em 2014, fui convidada para dar uma palestra na Tanznia para um grupo misto de jovens vulnerveis. Eles vinham de um contexto de pobreza, abandono e desemprego. Perguntei se abusos tambm faziam parte do seu contexto. Na Austrlia, de onde venho, dizem que uma em cada cinco mulheres sofrem abuso sexual. A ONU Mulheres sugere que esse nmero duas vezes maior na Tanznia.[1] A pessoa que me convidou para a palestra, me contou que em um encontro de universitrios no Qunia, pediram que as meninas levantassem a mo se alguma vez foram abusadas sexualmente; o resultado foi estarrecedor com 80% das meninas levantando a mo.
Um problema mundial
Existem diferenas tcnicas entre assdio, agresso e abuso sexual, que, em parte, podem afetar as estatsticas, mas isso apenas uma questo de grau. Assdio, agresso e abuso parte do mesmo pacote no qual as mulheres so vulnerveis e so vistas como presa pelos homens nas sociedades ao redor do mundo. O movimento #meetoo uma hashtag viral do Twitter que trouxe ateno magnitude do problema de abuso e assdio sexual:[2]
Em todo o mundo, as mulheres tambm sofrem de outros abusos, incluindo: mutilao genital feminina (MGF), prostituio forada, escravido,[7] casamento infantil, alm de violncia domstica e familiar.
Igualdade
Vivemos em um clima global de vulnerabilidade das mulheres, e normal que elas em por abusos. Uma estratgia prevalente tem sido lutar pela igualdade feminina, isto visto como a chave para levant-las. Este tem sido o caso nas igrejas tambm; grupos como Christians for Biblical Equality[8] (Cristos pela Igualdade Bblica, em traduo livre) com a palavra igualdade at mesmo em seu nome. Igualdade se tornou estenografia para representar o tratamento de Jesus com relao s mulheres, como se pode ver no tweet de Nicky Gumbel de fevereiro de 2018[9] que compara a liberao e afirmao das mulheres com serem tratadas como homens.
No entanto, o significado de igualdade pode no ser consistente atravs de diferentes culturas. Por exemplo, as mulheres tanzanianas afirmam igualdade, mas esto muito mais acostumadas com a hierarquia do que eu:
Imago Dei
Considerando a controvrsia do conceito de igualdade no mundo globalizado, uma forma mais frutfera de respondermos ao abuso das mulheres com a Imago Dei, isto , a imagem de Deus.
Em Gnesis 1:27, a humanidade criada imagem de Deus:
Criou Deus o homem sua imagem,
imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.
Juntos homem e mulher so a imagem de Deus; so como ele e trazem glria a ele. Se uma das partes desta parceria diminuda, a humanidade fica empobrecida, e a glria de Deus maculada. Abusar da imagem de Deus insultar seu Criador. A doutrina da Imago Dei no atrela a dignidade das mulheres com relao aos homens (sua igualdade ou falta dela), mas sim a como so feitas imagem de seu Criador. Por causa de quem Deus que as mulheres devem receber toda sua dignidade. Da perspectiva crist, devemos abordar o abuso de mulheres por uma questo fundamentalmente teolgica: destratar das amadas do Criador entristec-lo, desfigurar sua imagem e manchar sua glria.
Enquanto o conceito de igualdade no tem um apelo igual em culturas hierrquicas e menos hierrquicas, a Imago Dei oferece um terreno comum para ambas culturas honrarem as mulheres. Quando Jesus cura e reafirma a mulher que andava encurvada em Lucas 13, ele fala dela como filha de Abrao que Satans mantinha presa. Em outras palavras, ele fala da mulher como parte da famlia de Deus, uma herdeira de suas promessas, sem compar-la aos homens. O que est sendo exposto a dignidade dessa mulher. Independentemente de nosso ponto de vista cultural sobre a hierarquia, podemos nos unir com Jesus em cuidar dela e v-la restaurada. Um dos ministrios de alunas na Tanznia chamado Mulheres que voam alto, encapsulando esta ideia. A doutrina da Imago Dei nos oferece uma linguagem bblica que pode unir atravs de nossas culturas diferentes para buscarmos o florescimento das mulheres.
E depois?
Na Imago Dei, os cristos possuem os recursos teolgicos para buscarem o florescimento das mulheres. Quais recursos prticos podem nos ajudar a viver e aplicar esta doutrina ao abuso de mulheres? Se os lderes cristos buscarem restaurar a dignidade das mulheres, eles tero de desmantelar diversos obstculos, educar, restituir e reestruturar. Seguem aqui trs sugestes:

1. Treinar melhor os pastores sobre o que o abuso, como reconhecer um abusador e como responder s vtimas.
Pastores que no conhecem as categorias de abuso (fsico, emocional, financeiro, verbal, espiritual, sexual) podem ter dificuldade em identificar o abuso que est por trs de um homem que no bate em sua esposa, mas que constantemente a menospreza e controla todo o dinheiro do casal. Sem uma compreenso adequada de aliciamento, um pastor pode ter dificuldades em acreditar que um homem que parece to charmoso e de Deus na igreja possa ser o abusador descrito pela esposa em casa. Os pastores podem ficar tentados a culparem a vtima pelo abuso, perguntando se ela fez algo para provocar, ou pedindo que ela aja de forma diferente ou se vista de outra maneira no futuro, colocando responsabilidade na vtima e no no abusador, que de fato o responsvel. Na Austrlia existe um bom recurso chamado Safer (Mais seguro, em traduo livre).[12]

2. Incluir mais mulheres na liderana crist, inclusive nas equipes de trabalho
Quer seja de um ponto de vista de convico teolgica ou por acaso, as lideranas crists so dominadas por homens. Isso significa que as perspectivas masculinas acabam sendo preferenciais na teologia e estruturas institucionais,[13] e eles podem ser bem rpidos em afirmar #notallmen[14] (#nemtodososhomens, em traduo livre), lentos para escutar as mulheres, porque acham ofensiva a franqueza com que elas se apresentam.[15] A soluo ouvir mais as mulheres, para que homens na liderana possam expandir suas perspectivas e desenvolver mais empatia.
Eu sugiro que cada equipe crist faa questo de incluir pelo menos duas mulheres em cada grupo. fcil dispensar uma mulher e, com a voz feminina sendo considerada menos autoritria do que a de um homem, precisamos de mais mulheres falando para que sejam ouvidas.[16] Ter a participao de mltiplas mulheres as protege contra os homens considerarem a experincia de uma s como sendo universal e permite ver os diferentes tons nas experincias e perspectivas das mulheres. Por ltimo, ser a nica mulher em uma equipe pode ser uma experincia muito isoladora. As duas ou mais mulheres podem oferecer apoio umas s outras, assim como amplificar as vozes femininas.[17]

3. Buscando a restituio e reconstruo
Todas as organizaes falharam com uma ou mais mulheres. Considere um processo de alguns anos, identificando, escutando as mulheres e perguntando o que elas gostariam que mudasse. Pea perdo publicamente, pergunte o que elas querem que seja feito, e faa-o, mesmo se isto significa que voc ou o abusador perca status, ou seja, humilhado. importante no encobrir, tentar lidar com os problemas discretamente, ou varrer as alegaes para debaixo do tapete para que sejam esquecidas.[18] Estabelea uma linha de gerenciamento e procedimentos para lidar com as queixas. Use consultoras externas para avaliarem a cultura de sua equipe, igreja ou organizao. Pague-as bem, aceite seus achados e pontos de ao.
Um amigo americano ateu se surpreendeu quando comentei que eu considero o cristianismo como fonte de vida e florescimento para mulheres, uma vez que ele via o cristianismo como uma fonte de opresso feminina. Seus comentrios me fizeram enxergar a realidade de que nossa habilidade em lidar com o abuso de mulheres na igreja tambm pode ser uma forma de testemunho. Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a ns mesmos, e a verdade no est em ns (1 Jo 1:8); portanto devemos buscar quele que pode nos purificar de toda a injustia e aproveitar as oportunidades de corrigir as situaes que nos so apresentadas. Quando no crentes olharem para a igreja, se quisermos que vejam Cristo claramente, ento devemos ver as mulheres florescendo.
Notas finais
1. http://evaw-global-database.unwomen.org/fr/countries/africa/united-republic-of-tanzania. ↑
2. Internet movements ought not to be dismissed for their popular nature. The democratising force of social media has allowed the exposure and discussion of a widespread problem that had previously not been dealt with. From a Christian perspective, this can be seen be seen as the Holy Spirits work of bringing sin to light (see Eph 5:11-14). ↑
3. https://www.cbsnews.com/news/metoo-reaches-85-countries-with-1-7-million-tweets/. ↑
4. http://time.com/time-person-of-the-year-2017-silence-breakers/, https://edition.cnn.com/2018/01/24/us/larry-nassar-sentencing/index.html ↑
5. Indeed the Australian Institute of Criminology estimated in 2007 that only 30 percent of sexual assaults are reported. https://aic.gov.au/publications/cfi/cfi162. ↑
6. https://relevantmagazine.com/slice/on-churchtoo-people-share-their-stories-of-sexual-harassment-in-the-church-imagenew/. ↑
7. Editors Note: See article by Kit Ripley in this July 2018 issue. ↑
8. https://www.cbeinternational.org/. ↑
9. https://twitter.com/nickygumbel/status/960953450510069760 ↑
10. This may resonate with Asian Christians as well. Simon Chan argues in Grassroots Asian Theology that hierarchical orders or classes need not be oppressive; the alternative to order is not a classless society but disorder, and that exploitation that results from it is an abuse of the order; it is not due to the nature of the order itself. Simon Chan, Grassroots Asian Theology, Downers Grove, IL: IVP Academic, 2014 (Kindle locs 883-893, 1181). ↑
11. See Craig Keeners comments on reciprocation. Craig S Keener, 1-2 Corinthians, (NCBC; Cambridge: Cambridge, 2005), 205. ↑
12. http://www.saferresource.org.au ↑
13. This is an excellent Bible study resource from Africa on ages in the Bible where women are abused, which may help pastors to include them in their preaching. http://sidebysidegender.org/wp-content/s/2015/12/GBV-Tamar-Campaign-Contextual-Bible-Study-Manual-English-Version.pdf ↑
14. This was another viral hashtag in which some men attempt to defend their own reputation and say that, while some men abuse, they do not. While they claimed to be horrified at abuse, the attention was effectively shifted from the experiences of abused women to the men who felt slighted. See https://twitter.com/hashtag/notallmen?lang=en and http://time.com/79357/not-all-men-a-brief-history-of-every-dudes-favorite-argument/ ↑
15. This is called tone policing. The substance of the womans argument is dismissed because she is too angry or emotional be taken seriously, as determined by the man or men to whom she is speaking. The effect is that she has to moderate her tone to suit them, or they do not engage her argument. See Bailey Poland (2016) Haters: Harassment, Abuse, and Violence Online, p. 46. University of Nebraska Press. ↑
16. https://www.nytimes.com/2018/02/04/opinion/metoo-law-legal-system.html ↑
17. For more on amplification see https://www.washingtonpost.com/news/powerpost/wp/2016/10/25/how-a-white-house-womens-office-strategy-went-viral/?utm_term=.08f961b3bee2 ↑
18. In Australia the recent Royal Commission into Institutional Responses to Child Sexual Abuse has exposed some of these: http://www.abc.net.au/news/2017-12-14/royal-commission-child-sex-abuse-case-studies/9250972 ↑
*Texto originalmente publicado por Anlise Global de Lausanne. Reproduzido com permisso.
Tamie Davis uma educadora Australiana e profissional intercultural e mora na Tanznia. Ela parceira da Church Missionary Society of Australia (Sociedade de Igrejas Missionrias da Austrlia) e associada com a Tanzania Fellowship of Evangelical Students (Aliana Bblica Estudantil da Tanznia). Ela escreve sobre mulheres, teologia e a vida transcultural para revistas online e no site meetjesusatuni.com.
Por Tamie Davis

Um problema mundial
Existem diferenas tcnicas entre assdio, agresso e abuso sexual, que, em parte, podem afetar as estatsticas, mas isso apenas uma questo de grau. Assdio, agresso e abuso parte do mesmo pacote no qual as mulheres so vulnerveis e so vistas como presa pelos homens nas sociedades ao redor do mundo. O movimento #meetoo uma hashtag viral do Twitter que trouxe ateno magnitude do problema de abuso e assdio sexual:[2]
- A hashtag, usada em 85 pases, revelou milhares de histrias,[3] inclusive na indstria de entretenimento americana, poltica, esportes e servios.[4]
- Apesar de ser menos popular na frica, o movimento #metoo sugere que a experincia de mulheres no ocidente reflete a experincia de suas irms quenianas e tanzanianas.[5]
Em todo o mundo, as mulheres tambm sofrem de outros abusos, incluindo: mutilao genital feminina (MGF), prostituio forada, escravido,[7] casamento infantil, alm de violncia domstica e familiar.
Igualdade

No entanto, o significado de igualdade pode no ser consistente atravs de diferentes culturas. Por exemplo, as mulheres tanzanianas afirmam igualdade, mas esto muito mais acostumadas com a hierarquia do que eu:
- Para uma australiana com ideais de igualdade embutidos, a hierarquia parece oposta igualdade, j que este um sistema que inevitavelmente oprime os que esto em baixo. Meu instinto cultural desmantelar e nivelar as hierarquias.
- Apesar de muitas tanzanianas reconhecerem, viverem e sofrerem pelo abuso das mulheres, muitas insistem que o abuso surge do uso errneo da hierarquia, em vez de ser inerte ao sistema.[10] Do ponto de vista delas a hierarquia no necessariamente uma ameaa igualdade.
Imago Dei
Considerando a controvrsia do conceito de igualdade no mundo globalizado, uma forma mais frutfera de respondermos ao abuso das mulheres com a Imago Dei, isto , a imagem de Deus.
Em Gnesis 1:27, a humanidade criada imagem de Deus:
Criou Deus o homem sua imagem,
imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.
Juntos homem e mulher so a imagem de Deus; so como ele e trazem glria a ele. Se uma das partes desta parceria diminuda, a humanidade fica empobrecida, e a glria de Deus maculada. Abusar da imagem de Deus insultar seu Criador. A doutrina da Imago Dei no atrela a dignidade das mulheres com relao aos homens (sua igualdade ou falta dela), mas sim a como so feitas imagem de seu Criador. Por causa de quem Deus que as mulheres devem receber toda sua dignidade. Da perspectiva crist, devemos abordar o abuso de mulheres por uma questo fundamentalmente teolgica: destratar das amadas do Criador entristec-lo, desfigurar sua imagem e manchar sua glria.

E depois?
Na Imago Dei, os cristos possuem os recursos teolgicos para buscarem o florescimento das mulheres. Quais recursos prticos podem nos ajudar a viver e aplicar esta doutrina ao abuso de mulheres? Se os lderes cristos buscarem restaurar a dignidade das mulheres, eles tero de desmantelar diversos obstculos, educar, restituir e reestruturar. Seguem aqui trs sugestes:

1. Treinar melhor os pastores sobre o que o abuso, como reconhecer um abusador e como responder s vtimas.
Pastores que no conhecem as categorias de abuso (fsico, emocional, financeiro, verbal, espiritual, sexual) podem ter dificuldade em identificar o abuso que est por trs de um homem que no bate em sua esposa, mas que constantemente a menospreza e controla todo o dinheiro do casal. Sem uma compreenso adequada de aliciamento, um pastor pode ter dificuldades em acreditar que um homem que parece to charmoso e de Deus na igreja possa ser o abusador descrito pela esposa em casa. Os pastores podem ficar tentados a culparem a vtima pelo abuso, perguntando se ela fez algo para provocar, ou pedindo que ela aja de forma diferente ou se vista de outra maneira no futuro, colocando responsabilidade na vtima e no no abusador, que de fato o responsvel. Na Austrlia existe um bom recurso chamado Safer (Mais seguro, em traduo livre).[12]

2. Incluir mais mulheres na liderana crist, inclusive nas equipes de trabalho
Quer seja de um ponto de vista de convico teolgica ou por acaso, as lideranas crists so dominadas por homens. Isso significa que as perspectivas masculinas acabam sendo preferenciais na teologia e estruturas institucionais,[13] e eles podem ser bem rpidos em afirmar #notallmen[14] (#nemtodososhomens, em traduo livre), lentos para escutar as mulheres, porque acham ofensiva a franqueza com que elas se apresentam.[15] A soluo ouvir mais as mulheres, para que homens na liderana possam expandir suas perspectivas e desenvolver mais empatia.
Eu sugiro que cada equipe crist faa questo de incluir pelo menos duas mulheres em cada grupo. fcil dispensar uma mulher e, com a voz feminina sendo considerada menos autoritria do que a de um homem, precisamos de mais mulheres falando para que sejam ouvidas.[16] Ter a participao de mltiplas mulheres as protege contra os homens considerarem a experincia de uma s como sendo universal e permite ver os diferentes tons nas experincias e perspectivas das mulheres. Por ltimo, ser a nica mulher em uma equipe pode ser uma experincia muito isoladora. As duas ou mais mulheres podem oferecer apoio umas s outras, assim como amplificar as vozes femininas.[17]

3. Buscando a restituio e reconstruo
Todas as organizaes falharam com uma ou mais mulheres. Considere um processo de alguns anos, identificando, escutando as mulheres e perguntando o que elas gostariam que mudasse. Pea perdo publicamente, pergunte o que elas querem que seja feito, e faa-o, mesmo se isto significa que voc ou o abusador perca status, ou seja, humilhado. importante no encobrir, tentar lidar com os problemas discretamente, ou varrer as alegaes para debaixo do tapete para que sejam esquecidas.[18] Estabelea uma linha de gerenciamento e procedimentos para lidar com as queixas. Use consultoras externas para avaliarem a cultura de sua equipe, igreja ou organizao. Pague-as bem, aceite seus achados e pontos de ao.
Um amigo americano ateu se surpreendeu quando comentei que eu considero o cristianismo como fonte de vida e florescimento para mulheres, uma vez que ele via o cristianismo como uma fonte de opresso feminina. Seus comentrios me fizeram enxergar a realidade de que nossa habilidade em lidar com o abuso de mulheres na igreja tambm pode ser uma forma de testemunho. Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a ns mesmos, e a verdade no est em ns (1 Jo 1:8); portanto devemos buscar quele que pode nos purificar de toda a injustia e aproveitar as oportunidades de corrigir as situaes que nos so apresentadas. Quando no crentes olharem para a igreja, se quisermos que vejam Cristo claramente, ento devemos ver as mulheres florescendo.
Notas finais
1. http://evaw-global-database.unwomen.org/fr/countries/africa/united-republic-of-tanzania. ↑
2. Internet movements ought not to be dismissed for their popular nature. The democratising force of social media has allowed the exposure and discussion of a widespread problem that had previously not been dealt with. From a Christian perspective, this can be seen be seen as the Holy Spirits work of bringing sin to light (see Eph 5:11-14). ↑
3. https://www.cbsnews.com/news/metoo-reaches-85-countries-with-1-7-million-tweets/. ↑
4. http://time.com/time-person-of-the-year-2017-silence-breakers/, https://edition.cnn.com/2018/01/24/us/larry-nassar-sentencing/index.html ↑
5. Indeed the Australian Institute of Criminology estimated in 2007 that only 30 percent of sexual assaults are reported. https://aic.gov.au/publications/cfi/cfi162. ↑
6. https://relevantmagazine.com/slice/on-churchtoo-people-share-their-stories-of-sexual-harassment-in-the-church-imagenew/. ↑
7. Editors Note: See article by Kit Ripley in this July 2018 issue. ↑
8. https://www.cbeinternational.org/. ↑
9. https://twitter.com/nickygumbel/status/960953450510069760 ↑
10. This may resonate with Asian Christians as well. Simon Chan argues in Grassroots Asian Theology that hierarchical orders or classes need not be oppressive; the alternative to order is not a classless society but disorder, and that exploitation that results from it is an abuse of the order; it is not due to the nature of the order itself. Simon Chan, Grassroots Asian Theology, Downers Grove, IL: IVP Academic, 2014 (Kindle locs 883-893, 1181). ↑
11. See Craig Keeners comments on reciprocation. Craig S Keener, 1-2 Corinthians, (NCBC; Cambridge: Cambridge, 2005), 205. ↑
12. http://www.saferresource.org.au ↑
13. This is an excellent Bible study resource from Africa on ages in the Bible where women are abused, which may help pastors to include them in their preaching. http://sidebysidegender.org/wp-content/s/2015/12/GBV-Tamar-Campaign-Contextual-Bible-Study-Manual-English-Version.pdf ↑
14. This was another viral hashtag in which some men attempt to defend their own reputation and say that, while some men abuse, they do not. While they claimed to be horrified at abuse, the attention was effectively shifted from the experiences of abused women to the men who felt slighted. See https://twitter.com/hashtag/notallmen?lang=en and http://time.com/79357/not-all-men-a-brief-history-of-every-dudes-favorite-argument/ ↑
15. This is called tone policing. The substance of the womans argument is dismissed because she is too angry or emotional be taken seriously, as determined by the man or men to whom she is speaking. The effect is that she has to moderate her tone to suit them, or they do not engage her argument. See Bailey Poland (2016) Haters: Harassment, Abuse, and Violence Online, p. 46. University of Nebraska Press. ↑
16. https://www.nytimes.com/2018/02/04/opinion/metoo-law-legal-system.html ↑
17. For more on amplification see https://www.washingtonpost.com/news/powerpost/wp/2016/10/25/how-a-white-house-womens-office-strategy-went-viral/?utm_term=.08f961b3bee2 ↑
18. In Australia the recent Royal Commission into Institutional Responses to Child Sexual Abuse has exposed some of these: http://www.abc.net.au/news/2017-12-14/royal-commission-child-sex-abuse-case-studies/9250972 ↑
*Texto originalmente publicado por Anlise Global de Lausanne. Reproduzido com permisso.
Tamie Davis uma educadora Australiana e profissional intercultural e mora na Tanznia. Ela parceira da Church Missionary Society of Australia (Sociedade de Igrejas Missionrias da Austrlia) e associada com a Tanzania Fellowship of Evangelical Students (Aliana Bblica Estudantil da Tanznia). Ela escreve sobre mulheres, teologia e a vida transcultural para revistas online e no site meetjesusatuni.com.
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