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Opinio 3pp3w

Por que o mundo precisa da f crist? 6l4q5k

No filme Superman: o retorno, a jornalista do Planeta Dirio, Lois Lane, provocou os leitores cticos do seu tempo com uma pergunta ressentida: Por que o mundo no precisa do Superman? Por trs desta indagao, existia um contexto existencial em que esta questo se tornava justificvel. A fragilizao da vida humana, que se traduzia na forma de um senso de desamparo ontolgico,1 era, por assim dizer, uma commodity (social) que estava em alta. Como efeito colateral relacionado, avanava tambm a dessensibilizao coletiva ao problema do sofrimento alheio (cada um por si). A causa de tudo isso parecia estar associada ausncia do Superman do Planeta Terra, por ocasio de sua viagem a Krypton. Entendia-se, naquela conjuntura, que o salvador havia abandonado o ser humano.

O momento era de um pessimismo cosmolgico. A incerteza ontolgica (Zygmunt Bauman) se tornara parte da estrutura psquico-funcional da vida cotidiana dos cidados daquele contexto, e a vulnerabilidade (existencial) se transformara em uma espcie de componente fundacional de definio identitria da conscincia coletiva. A pergunta de Lois Lane, portanto, sugere a preconizao de um dilema ontossocial em seu substrato conjuntural: a liberdade (smbolo cultural mais emblemtico da Amrica), sem segurana, coloca em xeque o vicejar da esperana de um novo horizonte (psicolgico) para os indivduos. Ansiedade do no-destino (incerteza existencial) aumenta o capital do medo, o que pode redundar na depresso coletiva de uma gerao, uma espcie de efeito cascata.

A destranscendentalizao da esperana parece ser uma varivel psquica que indica a supresso ontolgica do seu fundamento histrico-existencial: o Superman no estava mais disposio de todos; ele no compartilhava mais do sofrimento humano (crenas matriciais). Agora, s restou a sua ausncia. O mundo sem ele, contudo, se tornaria mais insalubre, haja vista que o medo derivado alteraria a percepo da vida em sociedade, tornando os indivduos mais propensos a viverem desconfiados de tudo e de todos. Uma organizao social que assume essas caractersticas acaba sendo compreendida como uma sociedade com forte trao esquizofrnico. A incapacidade de reconhecer e discernir o mundo que se vislumbra, revela, pois, uma configurao social de existncia na qual se manifesta uma modalidade psquica de dementizao das conscincias individuais.2 O medo socialmente compartilhado, em dimenses descomunais, obstrui a lucidez cognitiva da percepo antropolgica de realidade-mundo.

Sem o mnimo necessrio de capital esperante, estruturado na psicologia da coletividade, as confianas interindividuais se precarizam, e o outro a a ser entendido como um demnio (Jean-Paul Sartre), uma projeo alucingena do significado que ao tu se atribui no processo de interao nessas condies. Com a ausncia daquilo que sustenta a ontologia da confiana, pessoas de bem podem ser facilmente confundidas com demnios.
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