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17 de outubro de 2018
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Para orar pelo pas em tempo de eleio 31x2x
Por Gladir Cabral
Nos ltimos dias muitos cristos tm orado pelo nosso pas. Estamos diante de um segundo turno que decidir o novo presidente alm de vrios governadores de estados. Convm que nos lembremos de que no estamos orando por este ou por aquele candidato, por este ou aquele partido, mas pela sociedade brasileira em seu todo, pelos nossos grandes problemas e mazelas. Estamos orando pela nossa gente e tambm por outros povos.
Lembremos tambm que toda orao tem suas implicaes ticas e morais. E toda orao tem um lado explcito e um lado implcito. Quando oramos em relao a alguma situao especfica, oramos e nos comprometemos com a orao que estamos fazendo e suas consequncias, seus efeitos.
Mark Twain, escritor norte-americano criado no protestantismo, escreveu certa vez um conto muito interessante chamado Orao de Guerra (1916). Nesse conto, um pastor faz uma orao junto com jovens e familiares que esto partindo para o campo de batalha. Uma orao comovida, de grande fora retrica e esprito nacionalista. De repente, entra na igreja um ser misterioso, um homem desconhecido, um anjo, que vai revelar para aquela congregao as verdadeiras implicaes de sua orao.
As Escrituras nos ensinam que preciso orar, mas preciso mais ainda orar bem. Por isso somos advertidos pelo apstolo Paulo quanto ao fato de no sabermos orar como convm e de necessitarmos da mediao do Esprito Santo e seus gemidos inexprimveis (Romanos 8:25-26). Tiago tambm nos exorta ao dizer que oramos mal, pois temos a tendncia de orar pelos motivos errados, para gastar em nossos prprios prazeres (Tiago 4:4). Ao orar, preciso saber o que estamos pedindo e porqu. preciso aprender a examinar o corao.
Em nossas oraes precisamos nos deixar guiar pelo Esprito de Deus, para que nosso desejo se afine ao desejo do Senhor. Desejos egostas, planos individualistas no fazem boas oraes. O pendor nacionalista precisa ser deixado de lado para que possamos orar com integralidade e amplitude. preciso orar pelo todo e por todos, pois a graa divina se expande para todas as direes e alcana os inalcanados e inclui os excludos.
Como Jesus nos ensinou a orar, aprendemos que o Pai nosso, o po nosso, as dvidas so nossas, mas o Reino, o poder e a glria so de Deus. No oremos s por nossos interesses, pelos interesses de nossa classe social ou partido.
Oremos pelo nosso pas, mas no com esprito de nacionalismo cego, no como xenfobos, no como pessoas que acham que o Brasil est acima de tudo ou que o centro do mundo. Oramos para que o Brasil seja abenoado e se torne uma fonte de bno para o mundo.
Nossa orao deve ultraar os muros de nossa igreja local, de nossa denominao eclesistica, de nossa nacionalidade, cor, gerao, classe social etc. Nossa orao tem de ter como horizonte a Terra inteira.
Nota
Texto originalmente publicado no facebook deGladir Cabral. Reproduzido com permisso.
Foto: Seattle Times
Leia mais
Orao de Guerra, um conto de Mark Twain
C. S. Lewis em tempo de eleio: Os cristos e a moralidade

Lembremos tambm que toda orao tem suas implicaes ticas e morais. E toda orao tem um lado explcito e um lado implcito. Quando oramos em relao a alguma situao especfica, oramos e nos comprometemos com a orao que estamos fazendo e suas consequncias, seus efeitos.
Mark Twain, escritor norte-americano criado no protestantismo, escreveu certa vez um conto muito interessante chamado Orao de Guerra (1916). Nesse conto, um pastor faz uma orao junto com jovens e familiares que esto partindo para o campo de batalha. Uma orao comovida, de grande fora retrica e esprito nacionalista. De repente, entra na igreja um ser misterioso, um homem desconhecido, um anjo, que vai revelar para aquela congregao as verdadeiras implicaes de sua orao.
As Escrituras nos ensinam que preciso orar, mas preciso mais ainda orar bem. Por isso somos advertidos pelo apstolo Paulo quanto ao fato de no sabermos orar como convm e de necessitarmos da mediao do Esprito Santo e seus gemidos inexprimveis (Romanos 8:25-26). Tiago tambm nos exorta ao dizer que oramos mal, pois temos a tendncia de orar pelos motivos errados, para gastar em nossos prprios prazeres (Tiago 4:4). Ao orar, preciso saber o que estamos pedindo e porqu. preciso aprender a examinar o corao.
Em nossas oraes precisamos nos deixar guiar pelo Esprito de Deus, para que nosso desejo se afine ao desejo do Senhor. Desejos egostas, planos individualistas no fazem boas oraes. O pendor nacionalista precisa ser deixado de lado para que possamos orar com integralidade e amplitude. preciso orar pelo todo e por todos, pois a graa divina se expande para todas as direes e alcana os inalcanados e inclui os excludos.
Como Jesus nos ensinou a orar, aprendemos que o Pai nosso, o po nosso, as dvidas so nossas, mas o Reino, o poder e a glria so de Deus. No oremos s por nossos interesses, pelos interesses de nossa classe social ou partido.
Oremos pelo nosso pas, mas no com esprito de nacionalismo cego, no como xenfobos, no como pessoas que acham que o Brasil est acima de tudo ou que o centro do mundo. Oramos para que o Brasil seja abenoado e se torne uma fonte de bno para o mundo.
Nossa orao deve ultraar os muros de nossa igreja local, de nossa denominao eclesistica, de nossa nacionalidade, cor, gerao, classe social etc. Nossa orao tem de ter como horizonte a Terra inteira.
Nota
Texto originalmente publicado no facebook deGladir Cabral. Reproduzido com permisso.
Foto: Seattle Times
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Orao de Guerra, um conto de Mark Twain
C. S. Lewis em tempo de eleio: Os cristos e a moralidade
pastor, msico e professor de letras na Universidade doExtremo Sul Catarinense (Unesc). autor, em parceria com Joo Leonel, do e-book O Menino e o Reino: meditaes dirias para o Natal. Acompanhe o seu blog pessoal.
- Textos publicados: 13 [ver]
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Site: http://ultimato.com.br/sites/gladircabral/
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