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Os neo ateus e suas acusaes 2f5h5v

Neo atesmo, ou novo atesmo, uma corrente atesta e ceticista contempornea cujos aderentes compartilham do entendimento de que religio no deve ser tolerada, mas combatida, criticada e exposta atravs de argumentao racional, sempre que sua influncia se mostrar.
Acusaes contra cristos tem sido repetidas ad nauseam por autores neo ateus, frequentemente em formulaes virulentas. Pergunto-me se tais autores sabem que nos primeiros dois sculos, cristos eram acusados de ateus, e perseguidos por isso. Relatos de martrios daquela poca descrevem o pblico nas arenas gritando fora com os ateus enquanto cristos eram trucidados de forma bestial. Atengoras, filsofo cristo do sculo II, foi um dos que dedicou parte dos seus escritos a defender os cristos da acusao de atesmo.
O que Atengoras tentou explicar aos pagos de outrora hoje parece bvio aos neo pagos, digo neo ateus: cristos no so ateus. De l para c as acusaes contra os cristos mudaram; a insensatez dos acusadores permaneceu a mesma. Explico.
Uma das acusaes neo atestas a de que f crist seria obscurantista. Assim como aquela que ocupou Atengoras, a acusao de obscurantismo tambm resulta de falta de informao. Biografias de muitos grandes cientistas desde os primrdios da cincia at a atualidade desautorizam a acusao. Falo de biografias de cristos como Kepler, Pascal, Joule, Pasteur, Mendel, Faraday, Maxwell, Planck para citar uns poucos. Infelizmente a falta de informao dos acusadores no se limita ausncia (ou supresso) de conhecimento pertinente de histria da cincia; estende-se tambm ausncia (ou supresso) de conhecimento em histria da msica. Pois a cultura musical ocidental existe graas a realizaes monumentais e norteadoras de gnios como Bach, Hndel, Haydn, Mendelssohn, Bruckner e Messiaen, todos eles motivados e movidos por sua f crist. E mesmo compositores de posio ambgua em relao Bblia muitas vezes produziram obras de destaque inspiradas em temticas judaico crists, como Gustav Mahler com sua Sinfonia da Ressurreio composta no final do sculo XIX, ou Britten com seu War Requiem composto em meados do sculo XX.
Outra acusao neo atesta comum a de que f crist resulta numa educao inadequada das crianas. Richard Dawkins, autor neo ateu especialmente srdido, chega a comparar ao abuso infantil a educao que pais cristos do a seus filhos. H algumas dcadas, na Unio Sovitica e em outros lugares, posies como a de Dawkins foram levadas s ltimas consequncias. Em casos a perder de vista, filhos de cristos foram impedidos de receber uma educao crist e lhes impingiram uma educao segundo a ideologia do estado, o atesmo. Os resultados obtidos indicam que o atesmo generalizado e seus alegados mritos educacionais no cooperam para o sucesso e bem estar de uma sociedade.
A educao crist, por outro lado, aquela abominada por Dawkins, consolidou-se ao longo de sculos de pioneirismo. Isto no significa que educao crist no possa melhorar. Significa que a concepo norteadora continuar sendo a mesma slida concepo de Comenius, o pioneiro da educao moderna; de Robert Raikes, criador da escola dominical; de Dom Bosco, criador do sistema preventivo; e de tantos outros grandes pioneiros cujos bons frutos permanecem.
Uma terceira acusao lanada por neo ateus aos cristos, a de que f crist leva a violncia e guerras. H pelo menos dois problemas srios com tal acusao. Em primeiro lugar, os acusadores parecem desconhecer os Amish, Menonitas, Quakers e demais cristos que, exclusivamente com base em sua f crist, defendem posies categricas de no violncia. Em segundo lugar, os acusadores decidiram esquecer que as maiores tragdias e atrocidades da histria da humanidade foram cometidas por ateus convictos (Stalin, Dzerzhinsky, Hoxha, Ceausescu, Pol Pot, etc.) Isso no exime cristos da apurar a influncia que a f crist teve (ou no teve) em captulos violentos da histria. Devem faz-lo, e a boa notcia que esse tipo de confrontao tem acontecido. A qualidade do processo evidenciado, entre outros, pelo clima de entendimento e fraternidade nos dilogos catlico-luterano, luterano-menonita e catlico-menonita. Aos neo ateus fica a possibilidade concreta de seguir o exemplo dos cristos e tratar com as partes envolvidas os captulos negros da histria do atesmo. Como que voc pode dizer ao seu irmo: 'Irmo, deixe-me tirar o cisco do seu olho', quando voc no v a trave no seu prprio olho? Hipcrita! Tire primeiro a trave do seu prprio olho, e ento voc enxergar bem, para tirar o cisco do olho do seu irmo. Esse ensinamento de Jesus de Nazar aos que o seguiam no perdeu atualidade; e parece pertinente a todos.
Tem doutorado em Engenharia Eltrica pela Escola Politcnica Federal de Zurique, Sua. professor de engenharia em So Jos dos Campos (SP). editor do blog F e Cincia.

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