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Olhando para dentro 25636l

Porque de dentro do corao dos homens, que procedem os maus desgnios

Por Esther Carrenho

Como teloga e psicloga vejo uma semelhana entre o evangelho e o trabalho da psicoterapia. Tanto um como o outro nos convida a olhar para dentro. Em psicoterapia a proposta principal olhar para si mesmo, tomar conscincia das prprias sombras e mazelas e escolher novos caminhos e aes para uma vida mais integrada. Nos evangelhos encontramos pelo menos trs situaes em que Jesus Cristo exorta seus ouvintes e interlocutores a examinarem a si mesmos para perceberem a prpria miserabilidade que tanto mal podem fazer para si mesmos e para os outros.

A primeira situao est no relato de Mateus 7.3 - 5 (trecho do Sermo do Monte) e de Lucas 7.1 6. Trata-se da advertncia tanto para a avaliao que fazemos dos outros quanto para a iniciativa de querer ajudar depois da avaliao feita. Jesus deixa bem claro que se quisermos ajudar a reformar o outro, precisamos primeiro reformar a ns mesmos. E usa um tratamento bem duro chamando de hipcrita aquele que quer tirar um cisco do olho do outro sem primeiro tirar a trave que est no prprio olho.

A segunda, est no relato de Marcos 7.1 - 23 e Mateus 15.1 - 20 em que os discpulos so criticados pelos lderes judeus por comerem ser lavar as mos, um rito religioso. Jesus exorta tanto os religiosos quanto os seus discpulos a avaliarem com seriedade o que est no interior, porque isto sim pode sair e contaminar muito mais do que a falta de limpeza externa enquanto ritual. E faz uma lista de maus desgnios que dizem respeito a voc e a mim: maus pensamentos, imoralidades sexuais, roubos, homicdios, adultrios, cobias, maldades, engano, devassido, inveja, calunia, arrogncia, insensatez. Com isto fica claro que precisamos nos concentrar, e investir tempo em limpar as impurezas que esto no nosso interior. As limpezas e belezas externas podem alegrar os olhos, mas no cativam corao. A beleza interior atrai o olhar e prende o corao. No prejudica outros e prazerosa para quem se aproximar.

A terceira situao registrada em Joo 8.1 - 11 a intrigante histria de uma mulher pega em adultrio e trazida a presena de Cristo pelos escribas e fariseus para que Ele autorize o apedrejamento estabelecido na lei judaica. Aqueles homens estavam ali para exercer juzo contra uma mulher que fora pega numa falha. Jesus diz claramente que depois de eles se autoavaliarem e, olhando para as prprias vidas, no descobrirem nada de errado, esto autorizados a apedrejarem a mulher. O texto diz que rodos saem do local, deixando a mulher livre, obviamente porque rapidamente viram pelo menos um pouco das prprias vidas. E a vida da mulher foi preservada, dando-lhe a oportunidade de mudar seus caminhos.

Neste relato fica bem claro que antes de exercer qualquer juzo ou condenao contra uma pessoa necessrio olhar com sinceridade, a prpria vida. Cristo no condenou a mulher adltera, apenas ordenou que mudasse seu jeito de viver.

O que fazer quando olharmos para dentro e descobrirmos nossas prprias misrias?

Primeiro, d nome ao que voc descobriu. inveja? Cimes? Maldade? Roubo? Hipocrisia? Ou o qu?

Segundo, arrependa-se. Arrependimento gera mal-estar e requer lamento, desejo de reparo. Desejo de ir por outro caminho.

Terceiro, confesse a Deus. De preferncia, num lugar privado e audivelmente, para escutar a sua prpria voz. Quando confessamos em voz audvel o prprio lamento, a dor diminui dando foras para buscar novos caminhos.

Quarto, compartilhe com uma pessoa amorosa a experincia. Pode ser um amigo, um familiar, um conselheiro ou um profissional.

No advento da graa em Cristo Jesus, podemos olhar para dentro e mesmo diante da coisa mais vergonhosa e feia no mais carregar culpa. E muito menos condenar ou punir-se. As Escrituras deixam bem claro, que todo e qualquer peso ou culpa pelos nossos erros e pecados foram expiados na cruz do Glgota. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele (Is 53.5). A nica coisa necessria a conscientizao, mesmo que dolorida, e a confisso mesmo que vergonhosa. E desse momento em diante, podemos caminhar como pessoas autnticas e livres!
  • Esther Carrenho, teloga, psicloga e autora dos livros: Raiva: Seu bem, Seu Mal e Caminhos de Vida.

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