Prateleira 3g3u5c
11 de janeiro de 2007
- Visualizaes: 6472
comente!
- +A
- -A
-
compartilhar
O pavio j est aceso? 6o684a
O cuidado com o meio ambiente responsabilidade de todo cristo e faz parte da nossa misso integral. Engajado nesse compromisso,ultimatoonline publica com exclusividadeo ESPECIAL MEIO AMBIENTE, com os artigos O poder txico da desigualdade, F crist e meio ambiente e O pavio j est aceso?
Os profetas do fim do mundo neste incio de sculo no so mais os religiosos que citavam a Bblia a torto e a direito. H uma quantidade razovel de pensadores e cientistas preocupados com a sorte do planeta e da civilizao atual. Eles no citam datas, mas tambm no distanciam demais certos eventos que estariam a caminho e no demorariam muito a chegar. H cientistas de vulto que esto tentando chamar a ateno da humanidade para o perigo real e cada vez mais imediato de autodestruio do planeta.
Devastao ecolgica
Numa srie de artigos publicados no Jornal do Brasil h quatro anos, o telogo Leonardo Boff afirmou que estamos no olho de uma crise civilizacional sem precedentes na histria. Para ele, a crise global, estrutural e terminal. Somos como o Titanic em rota de coliso com o enorme iceberg do consumismo e da depredao da natureza. Os seres humanos so induzidos a consumir mais e mais e a universalizar o consumo, o mais que possam. Se normalmente desaparecem, no processo normal de evoluo, 300 espcies de seres vivos por ano, atualmente, acrescenta Boff, devido voracidade consumista, desaparecem mais de 3 mil espcies. Outra pessoa que relaciona o consumismo com a desgraa por vir o professor Terry Eagleton, da Universidade de Manchester, no Reino Unido: O Ocidente vive um mito faustiano de ganncia perptua, que nunca se contenta, e isso certamente nos levar autodestruio.
Desastres naturais
De dezembro de 2004 a outubro do ano seguinte, o planeta experimentou uma srie de desastres naturais sem precedentes nos ltimos 150 anos. Comeou com o tsunami (26 de dezembro), que fez cerca de 230 mil vtimas, entre mortos e desaparecidos. A seguir, vieram os furaces Katrina (em agosto) e Wilma (em outubro) e o terremoto que atingiu o Paquisto e a ndia (8 de outubro), que matou 80 mil pessoas. No contando com o aguaceiro que se abateu sobre a ndia (28 de julho), quando choveu num nico dia o que chove normalmente no ano inteiro, provocando a morte de cerca de mil pessoas. Ningum pode garantir que outras catstrofes no acontecero em 2006 e nos anos seguintes. Ao contrrio, Jan Egeland, subsecretrio da ONU para Questes Humanitrias, avisa que no h tempo a perder, 2005 pode ter sido o prenncio. Estamos todos expostos s ameaas de hoje pandemias, pobreza e fome arraigadas, ideologias radicais, conflitos, migrao em massa e desastres climticos. Egeland diz que temos de esperar o melhor, mas nos preparar para o pior. Barry Hirschorn, do Centro de Alerta de Tsunami no Pacfico, faz coro com a preocupao de Egeland: A questo no se vai acontecer [um novo tsunami], mas quando.
Pandemias
Os cientistas dizem que pelo fato de sermos muitos (mais de 6 bilhes de habitantes), por vivermos juntos demais (h 25 aglomerados com mais de 10 milhes de pessoas), por estarmos a maior parte do tempo em ambientes fechados (chamados de parasos dos micrbios) e por viajarmos muito mais e com muita facilidade e velocidade (cerca de 700 mihes de pessoas transitam pelos ares mensalmente) o risco de uma epidemia ou pandemia muito grande. O desequilbrio ecolgico e o aquecimento global favorecem a proliferao dos agentes causadores de doenas. Providncias esto sendo tomadas para fazer frente a esses riscos. Se h menos de cem anos a gripe espanhola matou 50 milhes de pessoas ao redor do mundo e se no sculo 14 a peste negra (uma forma de peste bubnica) acabou com um tero da populao europia por que outra ou outras epidemias no poderiam sobrevir espcie humana? J h nomes novos e assustadores no linguajar dos cientistas e do povo, como o vrus da aids (HIV), da SARS, o ebola e, o mais recente, o vrus causador da gripe do frango. O infectologista Luiz Jacinto da Silva, da Universidade Estadual de Campinas, chega a dizer que atualmente a Terra um caldeiro de infeces.
A destruio vinda do cu
O avano da cincia tal que possvel marcar com antecedncia de trinta anos o ano e o local do esbarro do asteride Apophis no planeta. Dever acontecer nas proximidades de Sydney, na Austrlia, em 2030. um asteride pequeno, de 390 metros de dimetro, capaz de liberar uma energia de 850 megatons, 57 mil vezes maior do que a bomba nuclear que arrasou a cidade japonesa de Hiroshima. Mesmo assim, o planeta como um todo no corre perigo. Todavia, a previso faz lembrar o asteride incomparavelmente maior (10 quilmetros de dimetro) que teria destrudo tudo o que havia no planeta h milhes de anos, segundo os cientistas. (O segundo versculo da Bblia Era a terra sem forma e vazia poderia se referir a esse evento?)
A guerra contra o terrorismo
O filsofo Richard Rorty, professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, no artigo intitulado Entre quatro paredes, publicado no caderno Mais! da Folha de So Paulo (04/04/2004, p. 10), confessa que a suspeita amplamente compartilhada de que a guerra contra o terrorismo potencialmente mais perigosa do que o terrorismo em si me parece totalmente justificada. O pensador americano no esconde sua preocupao com as mais de 700 bases de apoio militar americanas pelo planeta afora. Teme tambm que os exrcitos e os burocratas responsveis pela segurana nacional em todos os pases-membros da Unio Europia venham a dispor subitamente de poderes jamais vistos. Se ocorrerem mais atentados terroristas, essas elites provavelmente acabaro acreditando que, para salvar a democracia, preciso primeiro destru-la.
A tese do professor americano a mesma do socilogo portugus Boaventura de Sousa Santos, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra: multissecular a tradio do Ocidente de violar os direitos humanos sob o pretexto de os defender, de cometer os mais grosseiros atropelos democracia para impor a democracia. A indagao que Boaventura faz provocante: Poder eliminar-se o terrorismo sem eliminar o terrorismo do Estado">

Devastao ecolgica
Numa srie de artigos publicados no Jornal do Brasil h quatro anos, o telogo Leonardo Boff afirmou que estamos no olho de uma crise civilizacional sem precedentes na histria. Para ele, a crise global, estrutural e terminal. Somos como o Titanic em rota de coliso com o enorme iceberg do consumismo e da depredao da natureza. Os seres humanos so induzidos a consumir mais e mais e a universalizar o consumo, o mais que possam. Se normalmente desaparecem, no processo normal de evoluo, 300 espcies de seres vivos por ano, atualmente, acrescenta Boff, devido voracidade consumista, desaparecem mais de 3 mil espcies. Outra pessoa que relaciona o consumismo com a desgraa por vir o professor Terry Eagleton, da Universidade de Manchester, no Reino Unido: O Ocidente vive um mito faustiano de ganncia perptua, que nunca se contenta, e isso certamente nos levar autodestruio.
Desastres naturais
De dezembro de 2004 a outubro do ano seguinte, o planeta experimentou uma srie de desastres naturais sem precedentes nos ltimos 150 anos. Comeou com o tsunami (26 de dezembro), que fez cerca de 230 mil vtimas, entre mortos e desaparecidos. A seguir, vieram os furaces Katrina (em agosto) e Wilma (em outubro) e o terremoto que atingiu o Paquisto e a ndia (8 de outubro), que matou 80 mil pessoas. No contando com o aguaceiro que se abateu sobre a ndia (28 de julho), quando choveu num nico dia o que chove normalmente no ano inteiro, provocando a morte de cerca de mil pessoas. Ningum pode garantir que outras catstrofes no acontecero em 2006 e nos anos seguintes. Ao contrrio, Jan Egeland, subsecretrio da ONU para Questes Humanitrias, avisa que no h tempo a perder, 2005 pode ter sido o prenncio. Estamos todos expostos s ameaas de hoje pandemias, pobreza e fome arraigadas, ideologias radicais, conflitos, migrao em massa e desastres climticos. Egeland diz que temos de esperar o melhor, mas nos preparar para o pior. Barry Hirschorn, do Centro de Alerta de Tsunami no Pacfico, faz coro com a preocupao de Egeland: A questo no se vai acontecer [um novo tsunami], mas quando.
Pandemias
Os cientistas dizem que pelo fato de sermos muitos (mais de 6 bilhes de habitantes), por vivermos juntos demais (h 25 aglomerados com mais de 10 milhes de pessoas), por estarmos a maior parte do tempo em ambientes fechados (chamados de parasos dos micrbios) e por viajarmos muito mais e com muita facilidade e velocidade (cerca de 700 mihes de pessoas transitam pelos ares mensalmente) o risco de uma epidemia ou pandemia muito grande. O desequilbrio ecolgico e o aquecimento global favorecem a proliferao dos agentes causadores de doenas. Providncias esto sendo tomadas para fazer frente a esses riscos. Se h menos de cem anos a gripe espanhola matou 50 milhes de pessoas ao redor do mundo e se no sculo 14 a peste negra (uma forma de peste bubnica) acabou com um tero da populao europia por que outra ou outras epidemias no poderiam sobrevir espcie humana? J h nomes novos e assustadores no linguajar dos cientistas e do povo, como o vrus da aids (HIV), da SARS, o ebola e, o mais recente, o vrus causador da gripe do frango. O infectologista Luiz Jacinto da Silva, da Universidade Estadual de Campinas, chega a dizer que atualmente a Terra um caldeiro de infeces.
A destruio vinda do cu
O avano da cincia tal que possvel marcar com antecedncia de trinta anos o ano e o local do esbarro do asteride Apophis no planeta. Dever acontecer nas proximidades de Sydney, na Austrlia, em 2030. um asteride pequeno, de 390 metros de dimetro, capaz de liberar uma energia de 850 megatons, 57 mil vezes maior do que a bomba nuclear que arrasou a cidade japonesa de Hiroshima. Mesmo assim, o planeta como um todo no corre perigo. Todavia, a previso faz lembrar o asteride incomparavelmente maior (10 quilmetros de dimetro) que teria destrudo tudo o que havia no planeta h milhes de anos, segundo os cientistas. (O segundo versculo da Bblia Era a terra sem forma e vazia poderia se referir a esse evento?)
A guerra contra o terrorismo
O filsofo Richard Rorty, professor na Universidade Stanford, nos Estados Unidos, no artigo intitulado Entre quatro paredes, publicado no caderno Mais! da Folha de So Paulo (04/04/2004, p. 10), confessa que a suspeita amplamente compartilhada de que a guerra contra o terrorismo potencialmente mais perigosa do que o terrorismo em si me parece totalmente justificada. O pensador americano no esconde sua preocupao com as mais de 700 bases de apoio militar americanas pelo planeta afora. Teme tambm que os exrcitos e os burocratas responsveis pela segurana nacional em todos os pases-membros da Unio Europia venham a dispor subitamente de poderes jamais vistos. Se ocorrerem mais atentados terroristas, essas elites provavelmente acabaro acreditando que, para salvar a democracia, preciso primeiro destru-la.
A tese do professor americano a mesma do socilogo portugus Boaventura de Sousa Santos, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra: multissecular a tradio do Ocidente de violar os direitos humanos sob o pretexto de os defender, de cometer os mais grosseiros atropelos democracia para impor a democracia. A indagao que Boaventura faz provocante: Poder eliminar-se o terrorismo sem eliminar o terrorismo do Estado">
11 de janeiro de 2007
- Visualizaes: 6472
comente!
- +A
- -A
-
compartilhar
QUE BOM QUE VOC CHEGOU AT AQUI. 223i1k
Ultimato quer falar com voc.
A cada dia, mais de dez mil usurios navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, alm do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bblicos, devocionais dirias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, alm de artigos, notcias e servios que so atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.

Leia mais em Prateleira 2z18n

Opinio do leitor 1t5dh
Para comentar necessrio estar logado no site. Clique aqui para fazer o ou o seu cadastro.
Ainda no h comentrios sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta necessrio estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o ou seu cadastro.
Ainda no h artigos publicados na seo "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em ltimas 6ik57
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu h...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e Histria
- Casamento e Famlia
- Cincia
- Devocionrio
- Espiritualidade
- Estudo Bblico
- Evangelizao e Misses
- tica e Comportamento
- Igreja e Liderana
- Igreja em ao
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Poltica e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Sessenta +
- Srie Cincia e F Crist
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Crist
Revista Ultimato 5z423b
+ lidos 1s1q68
- A bno de ter avs e de ser avs
- Francisco, Samuel Escobar memria e honra
- Adolescncia: No preciso uma segunda temporada
- Os Jardins do den e a Sombra de Abel: uma jornada pela aposentadoria
- F, transformao social e incluso vida e obra de Jos de Souza Marques
- Abel e Zacarias: encontrando misso na aposentadoria avanada
- Paul Tournier e a Bblia
- Ser ou no ser me: eis a questo
- A nova edio da revista Ultimato chegou
- 29 Mutiro Mundial de Orao por crianas e adolescentes socialmente vulnerveis chegou!