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E quando perdemos o interesse pela vida do lar? 75y4e

Por Luiz Fernando dos Santos
Defenderei a minha casa contra os invasores (Zc 9.8).
Escrevo esta pastoral sob o benfico impacto da Conferncia City to City, um movimento global de plantao de igrejas. Tenho ainda reverberado em meu corao a palestra ministrada pelo Dr. Paul Tripp sobre os perigos da familiaridade com as coisas mais sublimes da vida.
O Dr. Tripp falava do grande perigo que um pastor corre ao acostumar-se com as coisas gloriosas, com as quais ele trabalha cotidianamente, e perder o maravilhamento e o deslumbre pela glria de Deus. Esse perigo pode levar o pastor a um esfriamento da f, negligncia no cuidado geral e no ensino do povo de Deus e, de maneira fatal, perda do sentido do seu chamado ministerial.
A mesma coisa pode acontecer em grande medida com a vida domstica, com a vida no lar e os relacionamentos mais sublimes da vida, aqueles dentro do matrimnio e da vida familiar. Quando h a perda desse encantamento pela vida no lar, tudo o que sobra so relacionamentos distantes, frios, indiferentes, monossilbicos e marcados pela ira e impacincia. As conversas so contaminadas de criticismo cido e de cobranas recorrentes e descabidas. A desconfiana toma conta dos coraes e um sentimento amargo de rejeio e insatisfao se torna sufocante, patolgico.
Existem algumas razes que tornam possvel esse desencanto e faz desvanecer a irao e o maravilhamento. A primeira delas a vida corrida e frentica das famlias onde cada membro tem uma agenda exaustiva a cumprir. Preenchemos o nosso tempo com o medo de sentir-nos vazios e irrelevantes. Estamos sempre atrs de alguma coisa para fazer porque temos medo ser o que somos, no nos aceitamos, precisamos justificar a nossa existncia nos definindo pelo que fazemos. Assim, estamos sempre a procura da aprovao do outro.
A segunda razo pode ser encontrada na alienao do mundo virtual e na dependncia da TV. como se quisssemos substituir a realidade nua e crua de nossa existncia nos refugiando em uma outra narrativa. Por meio das redes sociais e das relaes virtuais assumimos papis, fazemos pose, contamos uma histria bem diferente do que somos. Nos stories demonstramos uma felicidade que parece no desfrutarmos na vida real. J na TV ou nas sries, desejamos dar um enredo, uma narrativa extraordinria s nossas pobres vidas insossas, sem emoes fortes e repletas de trivialidades e lugares comum.
Em terceiro lugar, a ausncia da vida com Deus em famlia, sem momentos fortes de adorao, sem partilha da Palavra e das respostas de orao. Um lar sem a perspectiva da providncia divina um lar sem esperana, sem gratido e sem alegria. Em ltimo lugar, mas longe de esgotar as razes, um esprito consumista e prdigo provoca um lugar propcio para relaes utilitaristas e descartveis. A dinmica da vida consistir de me relacionar com o outro apenas na medida das minhas necessidades, ou com um propsito que no valorize o que o outro , mas o que ele tem a oferecer. Nesse estado de coisas, quando o outro no me servir eu no hesitarei em buscar algum que me satisfaa.
Como ressignificar os nossos relacionamentos dando a eles razes para o encantamento e o deslumbre que trar paz e contentamento aos nossos lares">Como e por que fazer o culto domstico
Luiz Fernando dos Santos(1970-2022), foi ministro presbiteriano e era casado com Regina, pai da Talita e professor de teologia no Seminrio Presbiteriano do Sul e no Seminrio Teolgico Servo de Cristo.
  • Textos publicados: 105 [ver]

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