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28 de novembro de 2016
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Doutor Estranho 54c4l
1963. Tempo da Guerra do Vietn e da chamada contracultura, o movimento jovem hippie que criticou os valores tradicionais da sociedade de ento. Para tanto, recorreram ao uso de entorpecentes e elementos capazes de alterar a conscincia. O escritor ingls Aldous Huxley publicara alguns anos antes As portas da percepo, que fez muito sucesso, narrando suas prprias experincias com o uso da mescalina e as consequentes experincias com estados alterados da conscincia, que permitiram o a outros nveis da realidade.
Neste mesmo tempo, Carlos Castaeda, antroplogo peruano, lanou livros que fizeram sucesso estrondoso na poca, nos Estados Unidos, e no Brasil tambm, de cunho autobiogrfico, nos quais narra suas experincias no Deserto de Sonora, no Mxico, com um bruxo (brujo, em espanhol) da tribo yaqui chamado Don Juan, que o iniciou em rituais praticados desde tempos imemoriais por aquele povo com uso da mesma mescalina, encontrada no cacto peiote, muito comum naquela regio. Nesta mesma poca, George Harrison, dos Beatles, cada vez mais populares e influentes, faz com que o Ocidente descubra, por assim dizer, o Oriente, e a partir da, modalidades e possibilidades completamente diferentes das consagradas pelo uso na tradio judaico-crist de vivncia da espiritualidade e da religiosidade. E desde o fim da dcada de 1950 circulavam livros de um autor que atendia pelo nome de Lobsang Rampa, contando as supostas memrias de um ocidental (canadense) que teria vivido entre monges do Tibete, e aprendido com eles segredos msticos e vivido experincias completamente desconhecidas pela mentalidade racionalista e cartesiana do Ocidente. Ningum sabe ao certo o que ou no verdade nestas narrativas. O que se sabe que os livros deste tal de Lobsang Rampa fizeram muito sucesso nos pases ocidentais.
neste contexto que Stan Lee, o gnio dos quadrinhos da Marvel, e o desenhista Steve Ditko criam um dos personagens mais diferentes e alternativos de todos os tempos: o Dr. Estranho, que no original um neurocirurgio de Nova Iorque que atende pelo nome de Stephen Vincent Strange (como sempre nos filmes da Marvel, Stan Lee aparece em cameo interessantssimo, em que em um nibus ele aparece lendo justamente o j mencionado As portas da percepo, evidncia forte que o livro o influenciou na criao do personagem). O Dr. Estranho no um aliengena, como o Superman da DC, e o Goku, do Dragon Ball, nem um mutante, como os X Men, nem algum que sofreu alteraes em seu corpo por conta de radiao, como o Homem Aranha, o Hulk e o Demolidor, nem algum altamente treinado em combate e expert no uso de tecnologias, como o Batman da DC e o Justiceiro da Marvel, nem algum que foi geneticamente modificado, como o Capito Amrica. O Dr. Estranho no se enquadra em nenhum destes padres. A vibe do Dr. Estranho outra, completamente diferente de qualquer uma destas. A parada dele a magia.
53 anos depois de sua criao, o Dr. Estranho ganha um live action, conduzida pelo diretor Scott Derrickson, que estaria em negociaes com a produtora Legendary Pictures para dirigir a adaptao de Paraso Perdido, a obra-prima de John Milton. Mas agora nossa ateno se volta para o filme Dr. Estranho, com o sempre timo Benedict Cumberbatch no papel ttulo. Ele est simplesmente idntico ao Dr. Estranho dos quadrinhos antigos. Um bom e muito bem conduzido filme de origem sobre um heri que nunca foi do primeiro escalo da Marvel. Nos idos da dcada de 1980 li muitas HQs com aventuras do Dr. Estranho. E foi uma grata surpresa ver o incio de uma adaptao delas para o cinema. O filme ainda traz boas interpretaes de outro Benedict, o Wong (completamente diferente de sua caracterizao como Kublai Khan na srie Marco Polo, da Netflix) e do britnico de origem nigeriana Chiewetel Ejiofor. A decepo fica por conta da atriz canadense Rachel McAdams, que faz a Dra. Cristine, o interesse amoroso de Stephen Strange, nem tanto por culpa dela mesma, mas do papel que lhe foi designado, muito abaixo da capacidade de uma atriz do nvel dela.
O filme fala a respeito de um neurocirurgio famoso e extremamente bem sucedido, o Dr. Stephen Strange. Ele faz lembrar muito o Tony Stark: ambos so competentes, inteligentes, ricos e arrogantes. Aps um acidente automobilstico, o Dr. Strange sofre danos severos nas mos. A medicina tradicional ocidental no consegue dar jeito em sua situao. Quando ouve de um homem que sofreu um acidente e ficou paraplgico, mas misteriosamente voltou a andar, resolve seguir o mesmo caminho, e vai para o Oriente em busca de solues para seu problema. Nas HQs o Dr. Estranho vai para o Tibete. Para evitar problemas com o governo da China, os Estdios Marvel optaram por alterar a narrativa, localizando-a no Nepal. L, Stephen Strange conhece a Anci, guardi de segredos milenares de magia. Neste ponto o filme apresenta o tpico confronto entre a mentalidade ocidental racionalista que s cr na matria, e a oriental, que acredita no que no perceptvel aos sentidos fsicos. Strange apresentado a uma cosmoviso completamente diferente da que conhecia. A Anci lhe ensina que a realidade que ele conhece uma entre muitas. Coincidncia ou no, a fsica quntica fala da possibilidade no apenas da existncia de uma nica realidade (o universo), mas de mltiplas realidades o multiverso, ou pluriverso. Muito mais interessante que o Credo Niceno, de 325, e o Niceno-Constantinoplitano, de 381, uma poca pr-moderna, confessam a f em Deus Pai, Criador de todas as coisas, visveis e invisveis.... Desnecessrio dizer que os pais que formularam estes credos no estavam pensando em possibilidades aventadas pela fico cientfica atual. Mas o que eles em sua simplicidade (com todo respeito) confessaram que, havendo ou no outros nveis de realidade e de existncia, h um Deus que Senhor sobre tudo.
Pois bem, voltando ao filme: contada a tpica histria de um discpulo que se volta contra o mestre em busca de um conhecimento ou poder superior: Kaecilius, interpretado pelo ator dinamarqus Mads Mikkelsen (especialista em interpretar viles) e seus adeptos roubam algumas pginas de um livro de artes msticas para descobrir como realizar um ritual que lhes concederia a imortalidade. Mas para isso teriam que servir a Dormammu, um demnio habitante de uma dimenso das trevas, que dominar o Planeta Terra. Strange eventualmente assumir o lugar de Kaecilius como o principal pupilo da Anci, tornando-se o Mago Supremo da Terra, combater o mago renegado, derrotando-o, bem como ao demnio Dormammu. Os quadrinhos antigos apresentavam vrios artefatos usados pelo Dr. Estranho para combater as foras do mal. Destes, os mais famosos eram o Olho de Agamotto (que aparece no filme), o Escudo de Serafim (que aparece, mas no nomeado) e o Livro de Vishanti (que tambm no nomeado no filme).
O filme apresenta temas srios, normalmente no presentes nas aventuras dos heris da Marvel: a finitude da existncia humana e a consequente impossibilidade absoluta de driblar a morte. No coincidncia que a epopeia de Gilgamesh, considerada a narrativa mais antiga da humanidade (por enquanto), trate exatamente da busca intil do homem pela imortalidade. Este um tema recorrente na literatura e na fico cientfica. Mas por fim, todos tm que se render ao fato que aos homens est ordenado morrerem uma s vez, vindo depois disto o juzo (Hb 9.27).
O filme Dr. Estranho quase como uma releitura de Gnesis 3: a serpente seduz o homem e a mulher com a promessa do conhecimento e da vida eterna. Mas a promessa da serpente um engano. o que se v no filme, nos dilogos entre Kaecilius e Strange, e no desfecho da narrativa.
Ao ver o filme me lembrei do que C. S. Lewis mostra em O sobrinho do mago: quem se envolve com as foras das trevas no sabe com quem nem com o que est lidando. Kaecilius e seus seguidores pagaram um preo altssimo por se envolverem com um ente das trevas e da maldade. curioso que quem nos tenha lembrado disso tenha sido exatamente Lewis, que era um racionalista de primeira. Mas ele foi humilde o bastante para reconhecer que a razo no d conta do todo da realidade.
O filme, no custa repetir, muito bem feito. Reproduz perfeitamente bem a esttica das HQs, em que havia uma exploso de cores e imagens, um caleidoscpio impressionante, uma tentativa de mostrar as mltiplas dimenses que (talvez) formem a complexidade da realidade. Os efeitos especiais de hoje permitiram a Derrickson apresentar perfeitamente bem a impresso de uma realidade surreal, psicodlica, ferica, onrica. E o filme traz a lembrana do que os medievais chamavam de Ars moriendi, a Arte de morrer: vive bem quem se prepara para a morte. Vive sabiamente quem aceita o que o sbio do Eclesiastes disse h tantos sculos: h tempo de nascer e tempo de morrer (Eclesiastes 3.2). Neste sentido, o Dr. Estranho nos lembra que estranho negar esta realidade. claro que a mitologia da Marvel, na qual no h lugar para Deus, mas para foras csmicas, e com muitos salvadores os super heris incompatvel com a f crist. Mas como acertadamente nos lembraram alguns dos mestres cristos patrsticos e medievais, sempre h centelhas e fagulhas de sabedoria nas culturas humanas. Isto inclui as narrativas flmicas, que assim apresentam elementos que convidam reflexo e ensinam sobre a vida. o caso de Dr. Estranho, de Scott Derrickson.
Leia mais
Engolidos Pela Cultura Pop
A Arte no Precisa de Justificativa
Leituras Dirias das Crnicas de Nrnia
A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura
Neste mesmo tempo, Carlos Castaeda, antroplogo peruano, lanou livros que fizeram sucesso estrondoso na poca, nos Estados Unidos, e no Brasil tambm, de cunho autobiogrfico, nos quais narra suas experincias no Deserto de Sonora, no Mxico, com um bruxo (brujo, em espanhol) da tribo yaqui chamado Don Juan, que o iniciou em rituais praticados desde tempos imemoriais por aquele povo com uso da mesma mescalina, encontrada no cacto peiote, muito comum naquela regio. Nesta mesma poca, George Harrison, dos Beatles, cada vez mais populares e influentes, faz com que o Ocidente descubra, por assim dizer, o Oriente, e a partir da, modalidades e possibilidades completamente diferentes das consagradas pelo uso na tradio judaico-crist de vivncia da espiritualidade e da religiosidade. E desde o fim da dcada de 1950 circulavam livros de um autor que atendia pelo nome de Lobsang Rampa, contando as supostas memrias de um ocidental (canadense) que teria vivido entre monges do Tibete, e aprendido com eles segredos msticos e vivido experincias completamente desconhecidas pela mentalidade racionalista e cartesiana do Ocidente. Ningum sabe ao certo o que ou no verdade nestas narrativas. O que se sabe que os livros deste tal de Lobsang Rampa fizeram muito sucesso nos pases ocidentais.
neste contexto que Stan Lee, o gnio dos quadrinhos da Marvel, e o desenhista Steve Ditko criam um dos personagens mais diferentes e alternativos de todos os tempos: o Dr. Estranho, que no original um neurocirurgio de Nova Iorque que atende pelo nome de Stephen Vincent Strange (como sempre nos filmes da Marvel, Stan Lee aparece em cameo interessantssimo, em que em um nibus ele aparece lendo justamente o j mencionado As portas da percepo, evidncia forte que o livro o influenciou na criao do personagem). O Dr. Estranho no um aliengena, como o Superman da DC, e o Goku, do Dragon Ball, nem um mutante, como os X Men, nem algum que sofreu alteraes em seu corpo por conta de radiao, como o Homem Aranha, o Hulk e o Demolidor, nem algum altamente treinado em combate e expert no uso de tecnologias, como o Batman da DC e o Justiceiro da Marvel, nem algum que foi geneticamente modificado, como o Capito Amrica. O Dr. Estranho no se enquadra em nenhum destes padres. A vibe do Dr. Estranho outra, completamente diferente de qualquer uma destas. A parada dele a magia.
53 anos depois de sua criao, o Dr. Estranho ganha um live action, conduzida pelo diretor Scott Derrickson, que estaria em negociaes com a produtora Legendary Pictures para dirigir a adaptao de Paraso Perdido, a obra-prima de John Milton. Mas agora nossa ateno se volta para o filme Dr. Estranho, com o sempre timo Benedict Cumberbatch no papel ttulo. Ele est simplesmente idntico ao Dr. Estranho dos quadrinhos antigos. Um bom e muito bem conduzido filme de origem sobre um heri que nunca foi do primeiro escalo da Marvel. Nos idos da dcada de 1980 li muitas HQs com aventuras do Dr. Estranho. E foi uma grata surpresa ver o incio de uma adaptao delas para o cinema. O filme ainda traz boas interpretaes de outro Benedict, o Wong (completamente diferente de sua caracterizao como Kublai Khan na srie Marco Polo, da Netflix) e do britnico de origem nigeriana Chiewetel Ejiofor. A decepo fica por conta da atriz canadense Rachel McAdams, que faz a Dra. Cristine, o interesse amoroso de Stephen Strange, nem tanto por culpa dela mesma, mas do papel que lhe foi designado, muito abaixo da capacidade de uma atriz do nvel dela.
O filme fala a respeito de um neurocirurgio famoso e extremamente bem sucedido, o Dr. Stephen Strange. Ele faz lembrar muito o Tony Stark: ambos so competentes, inteligentes, ricos e arrogantes. Aps um acidente automobilstico, o Dr. Strange sofre danos severos nas mos. A medicina tradicional ocidental no consegue dar jeito em sua situao. Quando ouve de um homem que sofreu um acidente e ficou paraplgico, mas misteriosamente voltou a andar, resolve seguir o mesmo caminho, e vai para o Oriente em busca de solues para seu problema. Nas HQs o Dr. Estranho vai para o Tibete. Para evitar problemas com o governo da China, os Estdios Marvel optaram por alterar a narrativa, localizando-a no Nepal. L, Stephen Strange conhece a Anci, guardi de segredos milenares de magia. Neste ponto o filme apresenta o tpico confronto entre a mentalidade ocidental racionalista que s cr na matria, e a oriental, que acredita no que no perceptvel aos sentidos fsicos. Strange apresentado a uma cosmoviso completamente diferente da que conhecia. A Anci lhe ensina que a realidade que ele conhece uma entre muitas. Coincidncia ou no, a fsica quntica fala da possibilidade no apenas da existncia de uma nica realidade (o universo), mas de mltiplas realidades o multiverso, ou pluriverso. Muito mais interessante que o Credo Niceno, de 325, e o Niceno-Constantinoplitano, de 381, uma poca pr-moderna, confessam a f em Deus Pai, Criador de todas as coisas, visveis e invisveis.... Desnecessrio dizer que os pais que formularam estes credos no estavam pensando em possibilidades aventadas pela fico cientfica atual. Mas o que eles em sua simplicidade (com todo respeito) confessaram que, havendo ou no outros nveis de realidade e de existncia, h um Deus que Senhor sobre tudo.
Pois bem, voltando ao filme: contada a tpica histria de um discpulo que se volta contra o mestre em busca de um conhecimento ou poder superior: Kaecilius, interpretado pelo ator dinamarqus Mads Mikkelsen (especialista em interpretar viles) e seus adeptos roubam algumas pginas de um livro de artes msticas para descobrir como realizar um ritual que lhes concederia a imortalidade. Mas para isso teriam que servir a Dormammu, um demnio habitante de uma dimenso das trevas, que dominar o Planeta Terra. Strange eventualmente assumir o lugar de Kaecilius como o principal pupilo da Anci, tornando-se o Mago Supremo da Terra, combater o mago renegado, derrotando-o, bem como ao demnio Dormammu. Os quadrinhos antigos apresentavam vrios artefatos usados pelo Dr. Estranho para combater as foras do mal. Destes, os mais famosos eram o Olho de Agamotto (que aparece no filme), o Escudo de Serafim (que aparece, mas no nomeado) e o Livro de Vishanti (que tambm no nomeado no filme).
O filme apresenta temas srios, normalmente no presentes nas aventuras dos heris da Marvel: a finitude da existncia humana e a consequente impossibilidade absoluta de driblar a morte. No coincidncia que a epopeia de Gilgamesh, considerada a narrativa mais antiga da humanidade (por enquanto), trate exatamente da busca intil do homem pela imortalidade. Este um tema recorrente na literatura e na fico cientfica. Mas por fim, todos tm que se render ao fato que aos homens est ordenado morrerem uma s vez, vindo depois disto o juzo (Hb 9.27).
O filme Dr. Estranho quase como uma releitura de Gnesis 3: a serpente seduz o homem e a mulher com a promessa do conhecimento e da vida eterna. Mas a promessa da serpente um engano. o que se v no filme, nos dilogos entre Kaecilius e Strange, e no desfecho da narrativa.
Ao ver o filme me lembrei do que C. S. Lewis mostra em O sobrinho do mago: quem se envolve com as foras das trevas no sabe com quem nem com o que est lidando. Kaecilius e seus seguidores pagaram um preo altssimo por se envolverem com um ente das trevas e da maldade. curioso que quem nos tenha lembrado disso tenha sido exatamente Lewis, que era um racionalista de primeira. Mas ele foi humilde o bastante para reconhecer que a razo no d conta do todo da realidade.
O filme, no custa repetir, muito bem feito. Reproduz perfeitamente bem a esttica das HQs, em que havia uma exploso de cores e imagens, um caleidoscpio impressionante, uma tentativa de mostrar as mltiplas dimenses que (talvez) formem a complexidade da realidade. Os efeitos especiais de hoje permitiram a Derrickson apresentar perfeitamente bem a impresso de uma realidade surreal, psicodlica, ferica, onrica. E o filme traz a lembrana do que os medievais chamavam de Ars moriendi, a Arte de morrer: vive bem quem se prepara para a morte. Vive sabiamente quem aceita o que o sbio do Eclesiastes disse h tantos sculos: h tempo de nascer e tempo de morrer (Eclesiastes 3.2). Neste sentido, o Dr. Estranho nos lembra que estranho negar esta realidade. claro que a mitologia da Marvel, na qual no h lugar para Deus, mas para foras csmicas, e com muitos salvadores os super heris incompatvel com a f crist. Mas como acertadamente nos lembraram alguns dos mestres cristos patrsticos e medievais, sempre h centelhas e fagulhas de sabedoria nas culturas humanas. Isto inclui as narrativas flmicas, que assim apresentam elementos que convidam reflexo e ensinam sobre a vida. o caso de Dr. Estranho, de Scott Derrickson.
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Engolidos Pela Cultura Pop
A Arte no Precisa de Justificativa
Leituras Dirias das Crnicas de Nrnia
A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura
professor do Programa de Ps-Graduao em Cincias da Religio da PUC Minas, onde coordena o GPRA Grupo de Pesquisa Religio e Arte.
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