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Opinio 3pp3w

A TV nossa de cada dia 1s3gb

por Rubem Amorese

"Os donos de emissoras fariam muito se no levassem ao ar o lixo que recusam em suas casas." assim que comea seu artigo na revista Veja o jornalista Eugnio Bucci. Seu ttulo expressivo: "A casa alheia como esgoto". Parece que o autor est "buzina" com o que recebe em sua casa. Parece tambm que as respostas que os donos de emissora do no o convencem. Sabe o que dizem esses "senhores da mdia"? "Se no gostar, desligue; fica claro que nossa programao no para voc; mas totalmente antidemocrtico voc querer imaginar que, porque voc no gosta, ningum mais pode assistir".

O que voc acha dessa controvrsia, leitor? Acha que o boto de desligar tira a responsabilidade dos ombros das emissoras? A est uma boa conversa, no?

Bem, gostaria de comear com outra citao, que nos fornecer dados estatsticos. Outra jornalista, Andria Peres, escrevendo em Cludia:

Considerados inofensivos por pais, anunciantes e emissoras, os programas infantis exibem cenas de assdio e de abuso sexual e tm um contedo machista e preconceituoso, que freqentemente a despercebido. Os seguintes nmeros revelam resultado de pesquisa em 151 horas e 30 minutos de programao infantil: 49 incidncias de esteretipos sexuais; 46 estmulos erticos visuais; 45 de culto ao corpo; 43 atitudes sensuais; 36 relaes de gnero; 18 estmulos erticos verbais; 15 carcias erticas; 12 piadas maliciosas; 10 estmulos musicais; 9 referncias a homossexualismo; 8 fantasias sexuais envolvendo ou no fetiches; 8 relaes sexuais simuladas e insinuadas; 7 referncias a sexualidade; 2 referncias a inteno de ter filhos.

Uma primeira coisa a dizer o peso que opinies como esta tm no cenrio nacional. Seriam apenas alguns beatos choramingando pelos cantos o leite derramado? Essa mesma pergunta se fez uma comisso especial do Senado Federal, criada para analisar a programao de rdio e televiso brasileira. Do levantamento feito rapidamente, descobriram nada menos que 91 artigos lamentando o nvel de nossa programao. E no so artigos escritos por padres, pastores e professoras do interior. So artigos de gente como Gilberto Dimenstein, Boris Casoy, Marta Suplicy, deputados federais, senadores, juzes da infncia e da juventude etc.

Mais ainda. A citada comisso mandou levantar quantos projetos de lei estavam em andamento, naquela exata semana, no Congresso Nacional; projetos exclusivamente destinados a limitar a liberdade dos canais abertos de televiso. E encontraram 131 propostas! Isso significa que os parlamentares, sensveis aos anseios de suas bases, estavam, no Parlamento, repercutindo presses sofridas.

Isso nos d uma idia do inconformismo de parte de nossa sociedade, com os programas do tipo Gugu Liberato, Ratinho, Sai de Baixo, Escolinha, Casseta & Planeta, Zorra Total, "Louras" etc., alm de filmes e novelas. Veja o que diz, a respeito, J. Pereira (Jornalista), no Estado de So Paulo:

Pelo que se observa, muita gente ... est interpretando a liberdade reconquistada como licena plena para tudo dizer, mostrar, expressar sem, em contrapartida, haver responsabilidades a ser assumidas (...). O fato de no haver mais censura no significa que o cidado, o artista, o escritor, o intelectual tenham o absurdo privilgio de pretender, por exemplo, erigir o obsceno, em arte, a comunicao, como forma de violentar a moral vigente, atropelando-a escandalosamente com cenas, gestos, atitudes e palavras ditas artsticas mas, efetiva e audaciosamente pornogrficas ou vexatrias e constrangedoras para quem as assiste, mas que, ao que parece, fazem as delcias de quem as produz, ou participa delas, e dos espritos ditos mais avanados.

Por outro lado, com fina ironia, Veja nos mostra, em sua seo de comportamento, que muitos pais no esto nem a para a questo. Ela diz assim:

Uma pesquisa mostra "com quantos tiros e cenas erticas a televiso cria as crianas enquanto os pais acham tudo natural". Capa: "Uma semana no vdeo: 1.145 cenas de nudez; 276 relaes sexuais; 72 palavres; 707 brigas e facadas; 1.940 tiros".

Sim, tem gente que est achando tudo muito natural. Tanto para si quanto para seus filhos. por isso que a programao no muda. As emissoras e os programas sobrevivem do Ibope. Da dizerem que a maioria est gostando e aprovando.
Voc pode estar pensando: eu no sou uma criana; portanto no estou na faixa de preocupao dessas autoridades e pais. Eu assisto o que acho que devo e isso no prejudica ningum.

Muito bem, pergunto: se "todos no mundo fossem iguais a voc" como seria a nossa programao de TV? Seria boa para ns e para nossos filhos (presentes ou futuros)? Se o Ibope pesquisasse apenas 5 mil clones seus, o Gugu, o Fausto e o Ratinho sobreviveriam? Dependendo de sua resposta a perguntas desse tipo, voc estar em dia ou em dbito com suas convices crists, mesmo que sua opinio no seja ouvida pelo Ibope.

Prosseguindo: sabe o que relao tm suas respostas s questes anteriores com sua vida espiritual? Tem algo a ver? Mesmo voc se considerando adulto? Pois leia Rm. 14:22b: "bem aventurado aquele que no se condena naquilo que aprova". O verso no est lhe pedindo que se transforme num guerreiro da moralidade, num ativista contra a baixaria na televiso (at que estamos precisando de gente assim), mas est dizendo que, ao no desligar, ao no mudar de canal, ao no rejeitar o programa, voc est concordando com ele; voc o est aprovando na alma, no plano espiritual. Concluso: voc se d bem, se o programa louvvel, ou se condena como conivente, se o programa for condenvel. mole">Icabode da mente de Cristo conscincia moderna. [email protected]

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