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A ressurreio e minhas dvidas d152m

Karl Heinz Kienitz

Pode haver diversas formas para descrever a f crist. Mas h s um evento que a sela como nica: a ressurreio de Jesus. Gary Habermas, William Craig, Josh McDowell e outros expam de forma convincente a evidncia desse que , talvez, o mais perturbador evento da histria. Estudos histrico-crticos progressivamente nos livraram de pressupostos insidiosos, que em grande parte determinavam de antemo os resultados da investigao da ressurreio, e reverteram o ceticismo a respeito da ressurreio histrica, de forma que a tendncia entre os estudiosos mais recentemente tem sido a aceitao da credibilidade histrica da ressurreio de Jesus. No recapitularei a evidncia; minha reflexo aqui motivada por outras questes que considero importantes. Como os discpulos de Jesus assimilaram o acontecido? Como o Mestre lidou com a reao deles? O que as respostas s duas perguntas anteriores significam para ns?

Quando as mulheres chegaram tumba, a ressurreio j acontecera. Ficaram perplexas. A tumba vazia era uma realidade inusitada que demandava explicao, e elas temiam que o corpo de Jesus tivesse sido furtado.

Na poca de Jesus no havia quem esperasse uma ressurreio no fluxo corrente da histria. Por isso no era concebvel ver Jesus vivo aps sua crucificao. Isto torna compreensvel que ele no tenha sido reconhecido de imediato na maioria dos encontros ps-ressurreio narrados nos evangelhos. Maria Madalena confunde Jesus com o jardineiro e percebe o equvoco quando ele pronuncia seu nome. Os dois discpulos de Emas s reconheceram-no aps sentarem-se mesa com ele. Quando Jesus aparece aos discpulos reunidos em Jerusalm, eles inicialmente acreditam ver um fantasma. Dias depois, margem do mar de Tiberades, alguns deles frustrados com uma pescaria mal sucedida novamente demoram a reconhec-lo. Jesus acabava sendo reconhecido seu corpo tinha as marcas da crucificao , mas no necessariamente primeira vista.

Mateus termina seu evangelho descrevendo um encontro em que o Cristo ressurreto assegura sua autoridade e promete que estar conosco at o fim dos tempos. uma cena de triunfo. Mas Mateus no omite que alguns duvidaram. No haviam ainda conseguido vencer a perplexidade. Jesus no se preocupou em homogeneizar o grau de entendimento dos discpulos, nem em fazer com que todos estivessem com as dvidas sanadas. Deu a todos seu ltimo mandamento, a Grande Comisso, uma ordem que pressupe uma capacidade de superao inumana, como detalha o livro de Atos.

Surtiu efeito. Isto fica claro na convico com que o lder dos apstolos, Pedro, escreveria anos mais tarde: No foi seguindo fbulas sutis, mas por termos sido testemunhas oculares da sua majestade, que vos demos a conhecer o poder e a Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. A histria no deixa dvidas de que a ressurreio de Jesus e o que se seguiu a ela deu queles primeiros cristos convices to intensas, que esta f permanece a base da igreja dois mil anos depois. Foi o inexplicvel, porm real, evento histrico do dia de Pscoa que desvendou quem Jesus realmente , e forneceu o alicerce da nossa f e do nosso conhecimento teolgico.

A perplexidade inicial e as dvidas dos discpulos so naturais. Faz parte dos homens o anseio por explicaes que se encaixam nas suas vises pr-fabricadas do mundo. No caso da ressurreio de Jesus como no caso de qualquer milagre um limite fundamental da mente atingido: falham as explicaes reducionistas. A situao superada somente pela razo que cr, pois ela ao faz-lo se sintoniza com a realidade observada. Foi esta a opo dos discpulos; o desejo de explicao deu lugar obedincia e ao que a Bblia chama adorao. O grande matemtico Leonhard Euler (1707-1783) escreveu que somos convencidos dos efeitos salutares da misso de nosso Salvador pela experincia. Da experincia foi surgindo a convico inabalvel dos discpulos.

do telogo Samuel Rothenberg (1910-1997) a frase um cristo sincero composto de muitas perguntas. Por toda vida seguimos tendo dvidas e desejando explicaes. Assim como aconteceu com os primeiros discpulos, para algumas de nossas perguntas haver respostas que satisfaro nosso anseio por explicaes, para outras no. Nestes casos faremos como eles: seguiremos a Jesus andando por f [em Deus/Jesus], e no por vista [no que no compreendemos]. (2 Co 5.7) E conheceremos os efeitos salutares da sua misso pela experincia.


Karl Heinz Kienitz recebeu o doutorado em Engenharia Eltrica pela Escola Politcnica Federal de Zurique, Sua. Trabalha como professor de engenharia em So Jos dos Campos. membro da Primeira Igreja Batista naquela cidade. Karl mantm uma pgina na internet sobre f e cincia no endereo www.freewebs.com/kienitz

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Tem doutorado em Engenharia Eltrica pela Escola Politcnica Federal de Zurique, Sua. professor de engenharia em So Jos dos Campos (SP). editor do blog F e Cincia.

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