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16 de julho de 2024
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A quarta temporada de The Boys e o apelo por um segundo Iluminismo 72544c
Pensai por vs prprios. Em outras palavras: pensar e exercer um mnimo de senso crtico, sem engolir mentiras totalmente fora da realidade
Por Carlos Caldas
A srie The Boys, veiculada no canal de streaming Amazon Prime, j est em sua quarta temporada. J escrevi a respeito da srie por ocasio da primeira temporada, h quatros anos Esta a primeira vez que escrevo duas vezes sobre o mesmo tema nesta coluna. Siga com a leitura, e voc entender a razo pela qual retomo esta srie to estranha.
Talvez seja arriscado falar sobre a temporada de uma srie que ainda no acabou a cada semana, um episdio lanado, e na semana em que este texto est sendo escrito, o stimo episdio foi disponibilizado. A narrativa d indcios de caminhar para seu clmax, mas com certeza muitas surpresas e reviravoltas ainda vo acontecer.
A quarta temporada mantm algumas caractersticas das anteriores, tais como o uso exaustivo de uma esttica gore, que explora os limites do corpo humano, mostrando o tempo todo corpos sendo despedaados com crebros e entranhas espalhadas pelo cho (nojento, repugnante e assustador), sexualidades (muito) bizarras e o que mais me incomoda: turning points (viradas no enredo) nas quais o lado do mal consegue se recuperar de ataques sofridos e virar o jogo contra os que querem det-lo. No li os quadrinhos que inspiram a srie, mas ouvi falar que so muito mais pesados, em todos os sentidos, que a adaptao televisiva. The Boys roteirizada pelo quadrinista norte-irlands Garth Ennis, que muito experiente, com agens na Marvel e na DC, as gigantes estadunidenses do ramo das histrias em quadrinhos. Uma espcie de marca registrada dos trabalhos de Ennis seu niilismo suas obras mostram uma desesperana muito grande, pois para ele, no h transcendente ou algo pelo qual valha a pena viver ou morrer. A viso da vida e do mundo que Ennis tem s permite espao para uma realidade: o mal. Mas os que lutam contra o mal no so bons, antes, so pessoas que tm um mal menor do que os absolutamente perversos.1
Tenho muita dificuldade com roteiros niilistas. Fazem-me muito mal. So deprimentes. Sendo assim, por que ento escrever de novo a respeito desta srie? A razo simples: a quarta temporada, usando um humor esquisito, critica uma onda avassaladora que infelizmente est a causar estragos em pases to diferentes um do outro como a Alemanha, os Estados Unidos e o Brasil, a saber, a onda da retrica do dio e dissonncia cognitiva coletiva. A expresso est entre aspas porque de autoria de Joo Cezar de Castro Rocha, um dos mais destacados nomes da cena acadmica brasileira hoje.2 Castro Rocha professor titular de Literatura Comparada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), grande conhecedor de Machado de Assis e de Shakespeare. Eis a algo, no mnimo, curioso, certamente inesperado: um especialista em teoria literria que pesquisa o momento poltico brasileiro contemporneo (a surpresa vem do fato que ele no socilogo e nem cientista poltico). E o faz com o mximo de competncia, recheando anlises argutas com citaes de trechos de Lima Barreto e de letras da msica popular brasileira, versos de Drummond alm de, claro, Machado e Shakespeare. Pois bem, conforme o professor Castro Rocha, a retrica do dio, como o prprio nome indica e sugere, um discurso que quer convencer seus ouvintes a odiar isto mesmo, senhoras e senhores odiar o diferente, que no pertence ao mesmo grupo ou que no tem as mesmas convices polticas e ideolgicas que o odiador tem. Tal se d, diz o professor Joo Cezar, pela midiosfera extremista: redes sociais, como vdeos de TikTok, canais de YouTube, correntes de WhatsApp, postagens em Facebook e Instagram que criam uma realidade paralela, que s existe na mente dos que se informam apenas por estas mdias digitais, que despejam mentiras, como se diz em ingls, 24/7 (vinte e quatro horas por dia, de domingo a domingo), e sem o menor constrangimento. Este processo produz, ainda conforme o professor Castro Rocha, a pedagogia da desumanizao do outro toda e qualquer meno a este outro feita com insultos, xingamentos, ofensas, muitas vezes com palavras de baixo calo. um discurso no qual o outro apresentado como se fosse menos do que humano. Se menos que humano, pode ser eliminado.
Mas o que a quarta temporada de The Boys tem a ver com isso? Retomando o raciocnio h pouco iniciado: na srie h uma megacorporao multibilionria chamada Vought, que istra o grupo conhecido como Os Sete, os sete humanos modificados geneticamente para assim ter superpoderes. A Vought tem programas televisivos, como noticirios, nos quais as mentiras mais sem lgica, sem sentido, sem noo, sem qualquer base na realidade so apresentadas. Mas sempre h quem acredita nelas. Alguns exemplos: uma rede de satlites construdos por uma empresa judaica estaria emitindo uma radiao que converteria pessoas ao judasmo. O grupo que abertamente opositor aos Sete e ao conglomerado Vought manteria uma rede oculta de trfico de crianas para fins de prostituio infantil. Quando o ncora do telejornal da Vought foi assassinado e precisou ser substitudo s pressas, informou-se que a morte tinha sido por um AVC provocado por ter tomado vacina contra a gripe. A Vought divulga estas mentiras, no importa quo absurdas sejam, porque sabe que no falta quem acredite nelas.
Com tristeza e preocupao temos visto no Brasil contemporneo pelo menos desde 2018 a midiosfera extremista derramando mentiras como se fosse as Cataratas do Iguau. E isso provoca, para citar mais uma vez Joo Cezar de Castro Rocha, dissonncia cognitiva coletiva. As pessoas que acreditam nestas mentiras sem lgica simplesmente param de pensar, por si, limitando-se a repetir feito papagaios o que ouviram algum dizer. Alguns exemplos:
A pedagogia da desumanizao leva pessoas a, sem a menor crise na conscincia, chamar quem no compartilha de suas convices ideolgicas de verme, nojento, maldito, esgoto, alm de palavras impublicveis, e, ainda pior, a dizer abertamente que estas pessoas precisam ser eliminadas. Um discurso de morte qualquer coisa, menos poltica.
Mas tem algo ainda pior: pessoas que fazem parte de igrejas crists compartilhando dessa onda de dio. Parece que tudo que um dia aprenderam da tica de Jesus (se que aprenderam alguma coisa) foi apagado de suas mentes. Valores da tica do Novo Testamento como o amor ao prximo foram completamente esquecidos. Ser que algum dia foram aprendidos?
Esta situao faz lembrar do Iluminismo, o movimento filosfico e intelectual do sculo 18 que apregoava a supremacia da razo como critrio absoluto de aferio da realidade. Pensai por vs prprios esta uma frase de Voltaire, um dos grandes iluministas ses. Em outras palavras: no seguir acriticamente o que outras pessoas disseram, mas parar para pensar e exercer um mnimo de senso crtico, sem engolir mentiras totalmente fora da realidade. Os que divulgam tais mentiras o fazem de maneira deliberada e consciente, porque sabem que, no importa quo absurdo e sem sentido seja o que falarem, sempre vai ter que algum que vai acreditar.
Garth Ennis, mesmo com todo seu niilismo e desesperana, criticou esta onda de cegueira que infelizmente est a causar tantos estragos em toda parte. Com seu humor estranho, Ennis faz lembrar que precisamos, como queria Voltaire, pensar por ns mesmos, e no simplesmente repetir acriticamente o que algum lder disse.
Notas
1. Devo esta observao ao meu amigo Prof. Diego Klautau, que a compartilhou comigo em uma das nossas sempre proveitosas prosas.
2. Joo Cezar de Castro Rocha. Guerra cultural e retrica do dio: crnicas de um Brasil ps-poltico. Goinia: Caminhos, 2021. Bolsonarismo. Da guerra cultural ao terrorismo domstico. Retrica do dio e dissonncia cognitiva coletiva. Belo Horizonte: Autntica, 2023.
REVISTA ULTIMATO | PARA QUE SERVE A TEOLOGIA?
A resposta pergunta Para que serve a teologia">Cristianismo Antigo para Tempos Novos Amor Bblia, Vida Intelectual e F Pblica, Paul Freston

A srie The Boys, veiculada no canal de streaming Amazon Prime, j est em sua quarta temporada. J escrevi a respeito da srie por ocasio da primeira temporada, h quatros anos Esta a primeira vez que escrevo duas vezes sobre o mesmo tema nesta coluna. Siga com a leitura, e voc entender a razo pela qual retomo esta srie to estranha.
Talvez seja arriscado falar sobre a temporada de uma srie que ainda no acabou a cada semana, um episdio lanado, e na semana em que este texto est sendo escrito, o stimo episdio foi disponibilizado. A narrativa d indcios de caminhar para seu clmax, mas com certeza muitas surpresas e reviravoltas ainda vo acontecer.
A quarta temporada mantm algumas caractersticas das anteriores, tais como o uso exaustivo de uma esttica gore, que explora os limites do corpo humano, mostrando o tempo todo corpos sendo despedaados com crebros e entranhas espalhadas pelo cho (nojento, repugnante e assustador), sexualidades (muito) bizarras e o que mais me incomoda: turning points (viradas no enredo) nas quais o lado do mal consegue se recuperar de ataques sofridos e virar o jogo contra os que querem det-lo. No li os quadrinhos que inspiram a srie, mas ouvi falar que so muito mais pesados, em todos os sentidos, que a adaptao televisiva. The Boys roteirizada pelo quadrinista norte-irlands Garth Ennis, que muito experiente, com agens na Marvel e na DC, as gigantes estadunidenses do ramo das histrias em quadrinhos. Uma espcie de marca registrada dos trabalhos de Ennis seu niilismo suas obras mostram uma desesperana muito grande, pois para ele, no h transcendente ou algo pelo qual valha a pena viver ou morrer. A viso da vida e do mundo que Ennis tem s permite espao para uma realidade: o mal. Mas os que lutam contra o mal no so bons, antes, so pessoas que tm um mal menor do que os absolutamente perversos.1
Tenho muita dificuldade com roteiros niilistas. Fazem-me muito mal. So deprimentes. Sendo assim, por que ento escrever de novo a respeito desta srie? A razo simples: a quarta temporada, usando um humor esquisito, critica uma onda avassaladora que infelizmente est a causar estragos em pases to diferentes um do outro como a Alemanha, os Estados Unidos e o Brasil, a saber, a onda da retrica do dio e dissonncia cognitiva coletiva. A expresso est entre aspas porque de autoria de Joo Cezar de Castro Rocha, um dos mais destacados nomes da cena acadmica brasileira hoje.2 Castro Rocha professor titular de Literatura Comparada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), grande conhecedor de Machado de Assis e de Shakespeare. Eis a algo, no mnimo, curioso, certamente inesperado: um especialista em teoria literria que pesquisa o momento poltico brasileiro contemporneo (a surpresa vem do fato que ele no socilogo e nem cientista poltico). E o faz com o mximo de competncia, recheando anlises argutas com citaes de trechos de Lima Barreto e de letras da msica popular brasileira, versos de Drummond alm de, claro, Machado e Shakespeare. Pois bem, conforme o professor Castro Rocha, a retrica do dio, como o prprio nome indica e sugere, um discurso que quer convencer seus ouvintes a odiar isto mesmo, senhoras e senhores odiar o diferente, que no pertence ao mesmo grupo ou que no tem as mesmas convices polticas e ideolgicas que o odiador tem. Tal se d, diz o professor Joo Cezar, pela midiosfera extremista: redes sociais, como vdeos de TikTok, canais de YouTube, correntes de WhatsApp, postagens em Facebook e Instagram que criam uma realidade paralela, que s existe na mente dos que se informam apenas por estas mdias digitais, que despejam mentiras, como se diz em ingls, 24/7 (vinte e quatro horas por dia, de domingo a domingo), e sem o menor constrangimento. Este processo produz, ainda conforme o professor Castro Rocha, a pedagogia da desumanizao do outro toda e qualquer meno a este outro feita com insultos, xingamentos, ofensas, muitas vezes com palavras de baixo calo. um discurso no qual o outro apresentado como se fosse menos do que humano. Se menos que humano, pode ser eliminado.
Mas o que a quarta temporada de The Boys tem a ver com isso? Retomando o raciocnio h pouco iniciado: na srie h uma megacorporao multibilionria chamada Vought, que istra o grupo conhecido como Os Sete, os sete humanos modificados geneticamente para assim ter superpoderes. A Vought tem programas televisivos, como noticirios, nos quais as mentiras mais sem lgica, sem sentido, sem noo, sem qualquer base na realidade so apresentadas. Mas sempre h quem acredita nelas. Alguns exemplos: uma rede de satlites construdos por uma empresa judaica estaria emitindo uma radiao que converteria pessoas ao judasmo. O grupo que abertamente opositor aos Sete e ao conglomerado Vought manteria uma rede oculta de trfico de crianas para fins de prostituio infantil. Quando o ncora do telejornal da Vought foi assassinado e precisou ser substitudo s pressas, informou-se que a morte tinha sido por um AVC provocado por ter tomado vacina contra a gripe. A Vought divulga estas mentiras, no importa quo absurdas sejam, porque sabe que no falta quem acredite nelas.
Com tristeza e preocupao temos visto no Brasil contemporneo pelo menos desde 2018 a midiosfera extremista derramando mentiras como se fosse as Cataratas do Iguau. E isso provoca, para citar mais uma vez Joo Cezar de Castro Rocha, dissonncia cognitiva coletiva. As pessoas que acreditam nestas mentiras sem lgica simplesmente param de pensar, por si, limitando-se a repetir feito papagaios o que ouviram algum dizer. Alguns exemplos:
- As urnas eletrnicas so veis de fraude (no so quem reclamou disso foi eleito muitas vezes por este mesmo sistema e nunca disse nada);
- Se um governo com tendncia esquerdista ganhar a eleio igrejas sero fechadas (nenhuma igreja, evanglica ou catlica, foi fechada no pas, e nem vai ser);
- Vacina contra Covid-19 faz a pessoa virar jacar, pegar HIV e faz mulher ter barba (so mentiras to absurdas que no merecem sequer ser comentadas);
- No existe liberdade de expresso no Brasil (existe sim o que estas pessoas chamam de liberdade de expresso o direito torto de falar mentiras, ofender e insultar quem pensa diferente);
- No existe democracia no Brasil (claro que existe a ironia terrvel que os que divulgam este discurso querem justamente acabar com a ordem democrtica que temos em nosso pas).
A pedagogia da desumanizao leva pessoas a, sem a menor crise na conscincia, chamar quem no compartilha de suas convices ideolgicas de verme, nojento, maldito, esgoto, alm de palavras impublicveis, e, ainda pior, a dizer abertamente que estas pessoas precisam ser eliminadas. Um discurso de morte qualquer coisa, menos poltica.
Mas tem algo ainda pior: pessoas que fazem parte de igrejas crists compartilhando dessa onda de dio. Parece que tudo que um dia aprenderam da tica de Jesus (se que aprenderam alguma coisa) foi apagado de suas mentes. Valores da tica do Novo Testamento como o amor ao prximo foram completamente esquecidos. Ser que algum dia foram aprendidos?
Esta situao faz lembrar do Iluminismo, o movimento filosfico e intelectual do sculo 18 que apregoava a supremacia da razo como critrio absoluto de aferio da realidade. Pensai por vs prprios esta uma frase de Voltaire, um dos grandes iluministas ses. Em outras palavras: no seguir acriticamente o que outras pessoas disseram, mas parar para pensar e exercer um mnimo de senso crtico, sem engolir mentiras totalmente fora da realidade. Os que divulgam tais mentiras o fazem de maneira deliberada e consciente, porque sabem que, no importa quo absurdo e sem sentido seja o que falarem, sempre vai ter que algum que vai acreditar.
Garth Ennis, mesmo com todo seu niilismo e desesperana, criticou esta onda de cegueira que infelizmente est a causar tantos estragos em toda parte. Com seu humor estranho, Ennis faz lembrar que precisamos, como queria Voltaire, pensar por ns mesmos, e no simplesmente repetir acriticamente o que algum lder disse.
Notas
1. Devo esta observao ao meu amigo Prof. Diego Klautau, que a compartilhou comigo em uma das nossas sempre proveitosas prosas.
2. Joo Cezar de Castro Rocha. Guerra cultural e retrica do dio: crnicas de um Brasil ps-poltico. Goinia: Caminhos, 2021. Bolsonarismo. Da guerra cultural ao terrorismo domstico. Retrica do dio e dissonncia cognitiva coletiva. Belo Horizonte: Autntica, 2023.

A resposta pergunta Para que serve a teologia">Cristianismo Antigo para Tempos Novos Amor Bblia, Vida Intelectual e F Pblica, Paul Freston
professor do Programa de Ps-Graduao em Cincias da Religio da PUC Minas, onde coordena o GPRA Grupo de Pesquisa Religio e Arte.
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