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Opinio 3pp3w

A natureza nossa irm 3h2my

Por Carlos Nomoto
O propsito deste texto promover uma reflexo missiolgica sobre a perspectiva ambiental. Ou uma reflexo ambiental sobre a perspectiva missiolgica, tentando organizar e reorganizar algumas imagens e ideias que temos sobre o que o Criador de todas as coisas visveis e invisveis espera da relao entre o ser humano e as demais criaturas.

No contexto brasileiro, e mesmo no internacional, no possvel tratar deste tema sem incluir a Amaznia, palco de recente repercusso global devido s queimadas.
A Amaznia no o pulmo do mundo.
Pesquisas cientficas revelam que a Amaznia a grande caixa dgua do mundo: bilhes de litros de gua evaporam diariamente da maior floresta tropical do planeta formando um fenmeno chamado rios voadores. Outras duas florestas tropicais contribuem com evaporao de gua para tal fenmeno: a da Bacia do Congo e a do Sudeste Asitico. De forma magistral, correntes de ar conectam e distribuem esse volume de gua evaporada em formato de gotculas por todo o globo terrestre, contribuindo diretamente para a regulao do clima e do regime de chuvas. Um sistema natural fantstico que pode ser observado atravs de uma sequncia de fotos de satlites da NASA.1


No necessrio ir muito longe para compreender os impactos de qualquer desequilbrio nesse sistema natural sobre setores como agricultura, gerao de energia, sade pblica e gesto de grandes centros urbanos. A previsibilidade sobre locais e volumes de chuva tem sido cada vez menos acertadas se, para a formularmos, considerarmos apenas os dados histricos. Fica cada vez mais complexo prever o volume de colheitas, volume de gua para gerao de energia (em particular para pases com fontes de energia hdrica, como o Brasil), locais com possveis epidemias e destruio de infraestrutura em decorrncia de enchentes.
Esse um simples extrato contextual das discusses em torno do que se chama hoje de mudanas climticas.
Nas discusses mundiais sobre o clima, fala-se sobre como os sistemas naturais esto sendo alterados por aes antropognicas, ou seja, provocadas pelo ser humano. A velocidade com que a humanidade consome os recursos naturais e gera resduos maior do que a velocidade que a natureza consegue gerar mais recursos e absorver tal volume de resduos.
A temperatura mdia do planeta Terra vem alcanando recordes de alta de temperatura.2 Emisses de gases txicos e de efeito estufa esto entre os principais causadores do desequilbrio dos sistemas naturais. Tais gases: (1) destroem uma camada gasosa que regula a entrada de raios solares ultravioleta na crosta terrestre, e (2) impedem que o calor gerado na crosta terrestre seja dissipado para o espao. Por conta disso, ocorre o efeito estufa. Dentre outras fontes, esses gases so gerados por processos industriais, desmatamento, motores de veculos areos, martimos e terrestres e gerao de energia (termoeltricas, queima de carvo).
A natureza no consegue absorver o crescente volume de emisso de gases de efeito estufa
A emisso desses gases bem como a gerao e o descarte de outros tipos de resduos (slidos, lquidos e gasosos), a reduo de cobertura vegetal (essencial para a regulagem da umidade e do clima) e o uso intensivo de insumos qumicos sobre o solo e a urbanizao tem impactado diretamente os sistemas naturais.
Por que se vive assim?
  1. Porque o fundamento que rege a competitividade entre as naes est construdo sobre a premissa de crescer economicamente de forma infinita por meio do aumento do consumo da populao. Esse modelo extrair, produzir, consumir e descartar vem sendo aperfeioado h 200 anos, desde a Revoluo Industrial.
  2. Porque assumiu-se que as necessidades humanas so infinitas: estilo de vida baseado no consumo crescente.
  3. Por conta da educao e dos valores morais. Ao longo de dcadas, a natureza no foi includa na formao educacional. E, quando abordada, foi tratada como uma fonte infinita de recursos que existem apenas para atender s necessidades humanas que, por sua vez, tambm so infinitas.
esse modelo econmico, social, mental e educacional baseado no consumo crescente de bens e servios a causa principal de praticamente todo o desequilbrio dos sistemas naturais.
Contudo, h grupos que discordam dessas causas e concluses.
No objetivo deste texto debater a veracidade cientfica das afirmaes acima apresentadas e confirmadas por mais de mais de 2 mil cientistas envolvidos h mais de uma dcada no Intergovernamental sobre Mudanas Climticas da Organizao das Naes Unidas (ONU) sem mencionar os demais ncleos cientficos ao redor do globo. H material suficiente e disponvel na internet.
Tambm no objetivo deste texto propor solues para o complexo sistema produtivo em nvel global. Modelos em menor escala esto sendo testados em nvel macro e microeconmico em todo o Planeta, e os resultados esto sendo animadores! Esforos de entidades multilaterais e de organizaes no governamentais tm ajudado a incluir pautas ambientais nos fruns de debate globais. Tecnologia uma ferramenta indispensvel para encontrar solues que conciliem o atendimento das necessidades desta gerao sem comprometer a capacidade de as prximas geraes atenderem s suas necessidades.3 Mas ainda temos uma longa jornada pela frente, afinal, so 200 anos aperfeioando esse modelo atual de produo e de vida.
Os sistemas naturais so perfeitos e implacveis
Perfeitos porque, sem a interveno humana, providenciam todo o necessrio para o bom funcionamento do planeta: volume de gua correto nos lugares certos, intensidade luminosa adequada para o desenvolvimento dos vegetais, clima e ciclo de nutrientes. Alis, esses sistemas j funcionavam perfeitamente antes mesmo de o homem e a mulher serem criados por Deus.
Implacveis porque beneficiam ou dificultam a vida dos seres humanos independentemente de posies polticas, religiosas ou ideolgicas. No reconhecem fronteiras geogrficas, e tampouco fazem distino entre os salvos e no salvos em Cristo Jesus.
Possveis origens do distanciamento da Igreja Crist da pauta ambiental global
As polticas econmicas, conforme mencionadas anteriormente, seguem ainda sob o modelo da competividade por meio do estmulo ao consumo infinito da populao, modelo esse que est exaurindo os recursos naturais e provocando alteraes nos ciclos hidrolgicos e climticos devido ao aumento de emisses de gases poluentes na atmosfera.
A Igreja Crist, de modo geral, tem ficado distante dos assuntos relacionados ao meio ambiente, sendo que poderia oferecer perspectivas valiosas e ainda mobilizar milhares de pessoas dentro de suas parquias.
Durante os ltimos 200 ou 300 anos, a natureza foi abordada sob diversas formas que, com poucas excees, assustaram e afastaram as igrejas, em particular as evanglicas (incluindo as protestantes), dos temas ambientais.
Possivelmente, a trajetria que levou a esse distanciamento a descrita a seguir e envolve: o pensamento mecanicista, o desmo, os hippies, o pantesmo, o racionalismo, o platonismo e a desmaterializao da prtica da f.
Revoluo Industrial: pensamento mecanicista distanciou a Igreja das questes ambientais
Antes mesmo de influenciar a Revoluo Industrial h 200 anos, marco histrico que trouxe a humanidade e os sistemas naturais para a condio atual, o pensamento mecanicista ajudou a construir perspectivas sobre a natureza que foram resumidas em frases como
A natureza funciona como um relgio , ou seja, de forma ordenada, cclica e precisa. De fato, esse reconhecimento levou a uma clssica indagao do cientista Isaac Newton, utilizada sem restries em debates apologticos: Se h um relgio, quem o relojoeiro">Martureo.com. Reproduzido com permisso.

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