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Notcias 53364p

A f crist e as tragdias ambientais: o que a igreja ainda pode fazer hoje? 736j1l

2 mil municpios am, anualmente, por situaes dramticas relacionadas a desastres naturais

Por Lissnder Dias


Vivemos em um mundo machucado e aguardamos ansiosamente pela redeno completa. No somente o ser humano, mas toda a criao de Deus se manifesta na esperana da concluso definitiva da obra de Cristo. Nas palavras de Paulo, at hoje toda a criao geme e padece, como em dores de parto (Rm 8.22). Esse olhar de Paulo sobre a criao se mostra muito mais abrangente e inclusivo do que ns costumamos ser.

Na tera-feira, dia 06/06, o Dilogos de Esperana em parceria com o Movimento Renovar Nosso Mundo - proporcionou uma conversa igualmente abrangente sobre o cuidado da criao de Deus. Os convidados foram a educadora e fundadora do Centro Gnesis Lourdes Brazil e engenheiro florestal e mobilizador Carlos Vicente. A live foi conduzida por Claudia Moreira e Valdir Steuernagel.

Histrias de vida
Ambos evanglicos, Lourdes e Carlos iniciaram a conversa contando suas prprias trajetrias, desde a infncia e adolescncia, e como a natureza fez parte de suas vidas.

Lourdes lembrou de quando ia ao stio do av na Baixada Fluminense, que terminava no rio Guandu. As mulheres da minha famlia iam lavar roupa no rio e ns, crianas, tambm amos. L tomvamos banho, comamos frutas e brincvamos com os animais. Mesmo quando nos mudamos para uma rea urbana, tinha uma lagoa do fundo do nosso quintal. E eu ava o dia pescando, tomando banho e brincando. Ento, eu tive contato muito grande com a natureza, que alguns estudiosos chamam de experincias significativas de vida. Na faculdade me distanciei da natureza, mas quando me mudei para So Gonalo, trabalhei no movimento de mulheres e constatamos as precrias condies ambientais em que viviam. Estava chegando a data da Rio 92 e eu participei de todos os encontros preparatrios com a sociedade civil. Na poca, eu pouco tinha estudado sobre as questes ambientais. Mas a partir da eu decidi que seria esse o ministrio que Deus me deu.

Carlos Vicente lembrou de sua origem pobre em Cabo Frio, regio de praia do Rio de Janeiro. Sobrevivamos servindo aos turistas, vendendo picols. Mas eu descobri que na praia, aquele ambiente natural comum, eu poderia desfrutar das mesmas coisas que as pessoas quando eu estava dentro dagua. Quando eu estava na areia, vinham todas as diferenas sociais (falta de recursos, funo social). Na areia eu era vendedor de picol, mas dentro da gua, eu era uma pessoa como qualquer outra, rica ou pobre, que estava desfrutando da natureza. Com muitos desafios, consegui estudar e me formar em engenharia florestal. Por falta de oportunidades de emprego no Rio, fui parar no Acre, e por providncia divina, conheci o Chico Mendes, a Marina Silva e toda uma gerao de jovens trabalhando na defesa dos agricultores familiares e dos indgenas. Ali foi uma grande escola, pois no havia separao entre a luta pela justia social e preservao ambiental. Sai de l com o compromisso de trabalhar para reduzir o abismo de desigualdade social e preservao dos nossos recursos naturais. Para mim, a natureza foi um espao de me constituir como uma pessoa, apesar de todas as diferenas sociais que enfrentava. Aprendi que trabalhar em defesa da natureza era tambm a forma de combater a pobreza e a desigualdade e de amar ao prximo.



Municpios em perigo e como ajudar a igreja a ajudar

Longe de ser um assunto apenas sobre plantas e animais, a pauta ambiental representa um dos maiores desafios de gesto pblica e de mobilizao social atualmente. Carlos Vicente lembrou que, segundo o Observatrio dos Desastres Naturais da Confederao Nacional dos Municpios (CNM), dois mil municpios esto ando, anualmente, por situaes dramticas relacionadas a desastres naturais. De acordo com o Observatrio, de 2013 a 2022, o Brasil teve um prejuzo de 340 bilhes de reais com os desastres. A questo das mudanas climticas j um problema de hoje, no de amanh, afirma Carlos.

Lourdes ressalta que a pandemia deixou ainda mais claro o abismo social de quem sofre com os efeitos das mudanas climticas. Os desastres acontecem nos mesmos lugares todos os anos, na periferia, atingindo os mais pobres e configurando um racismo ambiental, diz Lourdes.

Como ajudar as igrejas locais a enfrentarem o problema antes que as tragdias cheguem novamente? Para Lourdes, preciso explicar para as pessoas como as alteraes climticas acontecem no dia a dia. Precisamos dizer que as chuvas torrenciais, a partir de agora, sempre vo ocorrer. Ela ressaltou ainda que as igrejas precisam agir, e fugir do discurso teolgico escapista. Um pastor disse em um culto que as pessoas que no tm moradia devem apenas esperar o momento de ir para o cu. Eu o questionei: e o que a pessoa faz enquanto no vai para o cu, pastor">Cuidado com a criao: um assunto tambm para crianas e adolescentes

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