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A encarnao: feito de modo assombrosamente maravilhoso 6n3016

Por Ruth Bancewicz

Os meus ossos no te foram encobertos,
quando no oculto fui formado
e entretecido como nas profundezas da terra.
Os teus olhos viram a minha substncia ainda informe,
e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado,
quando nem um deles ainda existia.
Salmos 139:15-16


Voc comeou a vida como uma nica clula um vulo fertilizado com o DNA da me e do pai misturados em uma combinao nica. Essa bolha minscula foi tudo que voc por algumas horas, at que comeou a se dividir: 2 clulas, 4, 8, 16, uma bola, uma bola oca e ento algo mais complexo. Voc ainda era minsculo, mas desenvolvia sistema nervoso, cabea, corpo, braos e pernas. Nesse ponto, sua me j estaria ciente de que estava esperando um beb os sintomas fsicos seriam difceis de ignorar. Cada gravidez nica. Pais, circunstncias, a famlia estendida e contextos sociais e culturais diferentes significam que no existem dois indivduos mesmo gmeos que se tornem exatamente iguais. Mas todos ns temos o mesmo comeo frgil, tanto fisicamente quanto de certa forma tambm socialmente, porque cada famlia carrega sua prpria bagagem.

No perodo que antecede o Natal, muitas vezes tenho pensado sobre o nascimento de Jesus sua me lutando em trabalho de parto em um lugar desconhecido, sua entrada indigna no mundo, seu primeiro suspiro, primeiro choro e tudo o mais que significa ser um bebezinho. At recentemente, eu realmente no tinha pensado muito sobre Jesus ser um embrio. De alguma forma, acho esse pensamento ainda mais chocante do que seu nascimento. Como Deus, que fez o universo, pode ter se tornado algo to completamente, absolutamente vulnervel? Talvez no ado, quando o desenvolvimento de uma criana acontecia no oculto, sem tecnologia de imagem e sem fertilizao in vitro, era possvel simplesmente deixar que essa parte da histria do Natal no fosse contada.

Hoje, quando vemos imagens de uma criana em desenvolvimento, ou mesmo de embries fora do tero, mais difcil ignorar o processo de Jesus se desenvolvendo em um beb. A encarnao significa que o filho de Deus ou por todos os estgios do diagrama do meu livro-texto de biologia do desenvolvimento: zigoto, mrula, blastocisto, implantao e assim por diante. Uma das coisas que me deixa maravilhada a formao dos dedos. Nossas mos comeam em forma de remos. Sinais qumicos irradiam atravs da futura mo, dizendo a cada clula que tipo de tecido ela deveria se tornar: pele, cartilagem, osso, msculo e assim por diante. A identidade de cada dedo determinada por sinais das abas de pele membranosa entre eles, que eventualmente so separados. Imagens de embries de camundongos em desenvolvimento mostram pequenos dedos emergindo e adquirindo cada vez mais detalhes, como uma imagem entrando em foco.

O desenvolvimento de um embrio um pouco como um cruzamento entre origami e escultura em pedra. As clulas se multiplicam rapidamente para formar folhas inteiras que se dobram para dentro, para fora e para baixo umas das outras para formar o embrio. Ento a vida no se desenrola, como alguns ttulos de livros proclamam, ela se dobra. Um pouco de cinzelamento tambm necessrio, porque o intestino, as lacunas entre os dedos e outros espaos precisam se abrir para permitir o movimento e o fluxo. Um beb precisa apenas de cerca de um tero das clulas nervosas que produz durante o desenvolvimento pr-natal, por exemplo. No nvel celular, uma grande quantidade de energia gasta para produzir uma criana saudvel.

O evangelho de Joo comea: No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princpio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. Jesus, o Messias, o Verbo, estava l no incio, e toda a vida deve sua existncia a ele. Mas, em vez de permanecer indiferente, satisfeito em ser aquele a quem toda a vida deve sua existncia, ele escolheu se tornar um de ns. Eu penso que a encarnao confere enorme dignidade s coisas vivas. O filho de Deus compartilhou o mesmo tipo de DNA que todos os outros organismos do planeta. Ele assumiu um genoma e se tornou uma nica clula que ou pela dana altamente complexa de se multiplicar e se desenvolver em uma pessoa. Desde a encarnao, no estamos mais separados de Deus por nossa natureza orgnica. Ser feito de uma substncia material no necessariamente uma desvantagem quando se trata de se conectar com Deus, porque ele sabe o que ter um corpo, sentir fome e sede, dor e prazer, escurido e luz.


Assim, ao nos lembrarmos da jornada da encarnao de Jesus na poca do Natal, tambm podemos nos lembrar dos nove meses que antecederam seu nascimento: os enjoos de Maria enquanto o embrio se aninhava em seu ventre, crescendo at o tamanho de um amendoim, um dedo encurvado, ento um punho. Conforme o filho de Deus crescia, o corpo de Maria mudava. Ele chutava, ela precisava comer mais para que ele pudesse crescer forte, e seus movimentos se tornavam cada vez mais difceis com o beb dentro dela. Cada incio de vida de cada pessoa recebe um status especial porque Deus seguiu exatamente o mesmo caminho para o mundo. Cada vida preciosa.

No Salmo 139, o escritor est meditando sobre o conhecimento ntimo de Deus sobre ele, que comeou quando ele era um embrio. No h nada que Deus no saiba sobre ele e nenhuma maneira de fugir desse conhecimento. A encarnao significa que a intimidade de Deus conosco agora se estende ainda mais. Ele se tornou um de ns, viveu ao nosso lado e compartilhou nossa frgil natureza material. difcil compreender esse pensamento. Para usar as palavras do salmista: Esse conhecimento maravilhoso demais para mim, to elevado que no posso alcan-lo.

Originalmente publicado em The Faraday Institute for Science and Religion. Reproduzido no site da ABC2.

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