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A devoo do corao a Deus 5m5l17

Por Luiz Fernando dos Santos

O que receio, e quero evitar, que assim como a serpente enganou Eva com astcia, a mente de vocs seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoo a Cristo (2Co 11.3).
A palavra devoo vem do latim devotio, derivado do verbo devovere que significa prometer solenemente, dedicar-se atravs de um voto, sacrificar-se, dar-se incondicionalmente. Ter devoo, na prtica, significa apegar-se com fervorosa afeio a Deus. um movimento consciente, deleitante e pleno de gozo na considerao e contemplao dos excelentssimos atributos divinos.
Devoo implica o oferecimento voluntrio dos afetos do corao, como o fez Joo Calvino: ofereo, Senhor, o meu corao, pronta e sinceramente, ou reconhecer que nada o bastante para preencher o vazio do corao, at que o Senhor o ocupe, como perfeitamente intuiu Agostinho: Fomos feitos para Ti, Senhor, e inquieto estar sempre o nosso corao, enquanto em Ti no descansar.
A Bblia nos ensina a guardar bem o nosso corao: Acima de tudo, guarde o seu corao, pois dele depende toda a sua vida (Pv 4.23); ensina o que fazer para proteg-lo efetivamente: Guardei no corao a tua palavra para no pecar contra ti (Sl 119.11); e nos convida a ofertar o corao: Meu filho, d-me o seu corao; mantenha os seus olhos em meus caminhos (Pv 23.26).
A devoo do corao a Deus um dever de justia e a mais alta virtude da religio. um dever de justia porque, alm de cumprir perfeitamente o mandamento na verso sumariada de Jesus amar a Deus sobre todas as coisas , a prova cabal da nossa gratido em face de todos as imerecidas e incontveis graas e bnos do Senhor que todos os dias alcanam a nossa vida. a mais alta virtude de religio porque prova o quanto ns valorizamos o carter reto e justo de Deus, o quanto apreciamos e nos encantamos com a sua santidade indefectvel, o quanto anelamos e zelamos por sua reputao e glria entre todas as naes.
A devoo atesta que os afetos do nosso corao so exclusivamente dele, por ele e para ele e no h coisa alguma que amemos mais que a ele e tudo quanto amamos, nele que amamos e por causa dele que amamos. Devoo implica em satisfao com os feitos, os caminhos, os planos e os cuidados do Eterno. Significa que estamos convencidos que a nossa histria no poderia ter um enredo melhor e nem um final mais feliz do que este que vislumbramos em suas promessas.
Ter um corao devoto nos leva a inverter a ordem de nossas prioridades e dar a devida e relativa importncia aos bens dessa vida e s criaturas, pois nos convence de que ter sede e fome de Deus mais essencial do que estar satisfeitos e empanturrados de bens. A devoo nos convence de que a prioridade do Reino de Deus e sua justia faz com que tudo o mais desta vida seja visto e recebido como simples acrscimos, nos libertando da tirania do ter, do poder e do prazer como fins em si mesmos.
Jesus quando se apresentou para o batismo de Joo Batista, ante a resistncia deste em batiz-lo, afirmou: "Deixe assim por enquanto; convm que assim faamos, para cumprir toda a justia" (Mt 3.15), e o Senhor no falava somente daquela cerimnia litrgica, mas de toda a sua vida terrena, como homem. Em sua humanidade Jesus veio para ser o nosso representante perfeito que substituiu o nosso primeiro representante, Ado, que havia falhado.
Ado falhou justamente em sua devoo, no cumpriu a promessa de obedincia pactual e depois dele, todo homem, e em especial Israel, falhou em entregar o corao em amorosa e incondicional obedincia ao Senhor. Jesus, foi o devoto por excelncia, viveu a sua vida focado em agradar e obedecer ao Pai. Entregou o seu corao sem reservas ou condies, na tentao do deserto permaneceu leal, durante as longas viglias e as muitas oraes deu provas de sua afeio e de seu prazer no Pai. No transcurso de sua paixo, durante a agonia do horto, ando a humilhao recebida dos mpios e no suplcio da cruz, no esmoreceu o seu corao, pelo contrrio, mais intensamente o consagrou para que a glria do Eterno ficasse patente aos olhos de todos.
A igreja de Cristo peregrina nesse mundo mau e apstata, enquanto cumpre a sua misso de espalhar a palavra, no pode descuidar de sua vida devocional, no pode esfriar na sua relao com Deus, no pode correr o risco de endurecer o corao apegando-se as coisas transitrias e corrompidas desse mundo cado. A devoo de todas as coisas que o homem nascido de novo pode fazer para agradar ao Pai, seguramente aquela que lhe d mais prazer.

>> Conhea o livro O Caminho do Corao, de Ricardo Barbosa de Sousa.
Luiz Fernando dos Santos(1970-2022), foi ministro presbiteriano e era casado com Regina, pai da Talita e professor de teologia no Seminrio Presbiteriano do Sul e no Seminrio Teolgico Servo de Cristo.
  • Textos publicados: 105 [ver]

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