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Notcias 53364p

Voluntrios brasileiros levam servios em sade para refugiados srios, no Lbano o372v

Trs dentistas, seis mdicos e quatro voluntrios em uma misso: levar atendimento mdico e odontolgico para refugiados srios que vivem em Zahl, no Lbano. Durante os nove dias que a equipe ou no Lbano, em maio deste ano, os profissionais conseguiram realizar cerca de 1200 atendimentos mdicos e odontolgicos. A ao aconteceu em parceria com uma igreja em Zahl, que j desenvolve um trabalho assistencial s famlias de refugiados h cerca de seis anos.

A iniciativa da Comunidade Batista em Moema (SP), onde participam onze das treze pessoas que integraram a equipe, teve um investimento de aproximadamente 11 mil dlares para custear medicamentos, equipamentos, despesas hospitalares e tradutores locais.

As despesas com agens, hospedagem e alimentao ficaram por conta de cada voluntrio aproximadamente trs mil dlares por pessoa. Luciano Quintela, um dos integrantes da equipe, relata que o que mais pesou [no oramento] foram os medicamentos receitados e os exames mdicos solicitados. Isso ficou perto de seis mil dlares. Tanto membros da igreja, como amigos dos membros da equipe contriburam financeiramente.

Dirio de bordo da Misso Zahl

No blog da Misso Zahl, onde a equipe registrou dia a dia o trabalho realizado no Lbano, h o relato de que em um nico dia os profissionais fizeram 175 atendimentos mdicos e quase 50 consultas odontolgicos. Confesso que o cansao comeou a bater, mas permanecemos firmes e fortes em nossa misso. Marina, Fernanda e parte dos dentistas, por exemplo, ficam de p 100% do tempo. Nosso almoo dura cerca de 30 min e tivemos dias que nem pausa para o caf foi possvel. A traduo do rabe tambm cansa bastante a mente., escreveu Luciano Quintela, integrante da equipe.

Os profissionais tambm enfrentaram o desafio emocional de atender pessoas, alm de doentes, sofridas e tristes. Isso nos cansa muito emocionalmente. Na parte da manh, veio um rapaz que, primeiramente, ou com a Marieli e se queixou de algumas dores no corpo, mas estava com vergonha de mostrar o local para uma mulher. Ento, encaminhamos o caso para o Roque que observou alguns hematomas na coxa do paciente. Ele nos relatou que recentemente havia sido capturado por um grupo de extremistas e havia sido espancado. Muitos deles so pessoas formadas que perderam tudo e vieram correndo para c e esto, agora, sem emprego, sem casa e as famlias, despedaadas.

Diante de tanta necessidade para ser atendida por uma equipe pequena e em to pouco tempo, Quintela descreveu o dilema que os profissionais enfrentaram: Ao retornamos ao primeiro acampamento nos deparamos com uma situao de guerra Pessoas implorando para serem atendidas no respeitando mais a ordem dos atendimentos. Eles sabiam que ficaramos somente aquela tarde e precisavam garantir que seriam atendidos de qualquer maneira. Chorei ao ver as mulheres com seus bebs nas mos sinalizando que estavam com febre. Me imploravam para entrar na sala. Dani, nossa nica pediatra, estava exausta e sobrecarregada tamanha a demanda naquele dia. Ento, pedi ao Roque que nos ajudasse com os bebs. Ele prontamente me disse: manda. Infelizmente tivemos que fechar os portes e essa tarefa foi difcil, mas no tnhamos brao e nem tempo para continuar. As mes empurravam as crianas na grade para serem atendidas. Foi o dia em que mais atendemos. Foram 240 atendimentos mdicos e 40 odontolgicos.

Por que ir a Zahl atender refugiados srios?

Essa pergunta que todos fazem no seu subconsciente, mas a maioria das pessoas no tem coragem de nos perguntar, afinal, existem tantas pessoas necessitadas aqui no Brasil. Pensam, mas no perguntam, apenas reagem com comoo porque viemos para c para fazer o bem e isso o que importa. Eu concordo com o fato de termos inmeras pessoas necessitadas no Brasil, mas Deus nos mandou para o Lbano. Estamos aqui para fazer a vontade daquele que nos enviou e, assim como Jesus, demonstrar amor ao prximo, hospitalidade, boa vontade e respeito, independente de raa, crena e cultura. Viemos para ajudar, de alguma forma, aqueles que perderam tudo na vida, inclusive a esperana de que dias melhores viro. Aqui se vive um dia de cada vez, sem pensar no futuro. Enquanto alguns permanecem na Sria e lutam no pas sem qualquer esperana, outros fogem da guerra que j matou quase 500 mil pessoas. (Luciano Quintela)

Refugiados srios no Lbano

Em 2013, o Centro de Registros do ACNUR (Agncia da ONU para refugiados) em Zahl registrava 1.300 pessoas por dia, a maioria vinda da Sria, j que a fronteira entre os pases fica a cerca de vinte quilmetros de Zahl. Naquela poca, estimavam-se que o Lbano abrigava 675 mil refugiados srios. J em 2015, dados da Comisso Europeia e do Acnur indicavam a chegada 1,1 milho de refugiados srios no Lbano.

O Estado libans no autoriza campos de refugiados, mas permite que os deslocados srios aluguem casas ou possam arrendar terrenos. Nesses locais, os refugiados montam as tendas, como acontece no Vale de Bekaa, onde se encontram dezenas de pequenas concentraes de tendas. Nestes campos esto apenas refugiados muulmanos, que representam 92% da totalidade dos deslocados; os refugiados cristos conseguem alugar habitaes e alguns partiram para outros pases onde foram acolhidos por familiares.

Especialistas apontam que, embora a maioria da populao libanesa seja muulmana (60%), a capital do pas abriga o maior nmero de igrejas crists per capitas do planeta: tem igrejas maronitas, ortodoxas, melquitas, assrias, siracas, armnias, catlicas, coptas, caldia. Alm disso, existe no Lbano um vale sagrado (Qadisha) com dezenas de mosteiros em montanhas nevadas em meio aos cedros.

Veja a matria sobre a Misso Zahl exibida na Globo News.
Equipe Editorial Web
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