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Opinio 3pp3w

Uma cruz pisada 3m665a

Por William Lane

Um pastor idoso visitando uma pequena igreja de bairro numa cidade de porte mdio no interior do estado de So Paulo, em meados dos anos 1980, se deparou com uma singela cruz de madeira pendurada na parede atrs do plpito daquele pequeno templo. Ficou chocado, se no escandalizado. Uma cruz dentro de uma igreja presbiteriana! Mostrou o seu espanto ao presbtero local.

Algumas igrejas protestantes no Brasil foram e talvez ainda so muito minimalistas quanto aos smbolos religiosos. Para alguns, nem mesmo a cruz deve estar presente nos templos religiosos protestantes. Isso se deve provavelmente a pelo menos trs fatores: a uma f que valoriza mais a racionalidade pelo ouvir a palavra do que outros meios sensoriais; a uma tradio puritana que esvaziou o culto de quaisquer smbolos, exceto os smbolos dos sacramentos; e, possivelmente, a uma herana histrica do Brasil Imprio quando igrejas protestantes recm-chegadas eram proibidas de ter em seus recintos de culto qualquer semelhana arquitetnica com um templo cristo catlico romano, a religio oficial do imprio.

Mas a cruz um smbolo milenar e singular da f em Jesus Cristo e da graa da salvao alcanada pelo sacrifcio vicrio de Jesus. singela. Representa o sofrimento e, ao mesmo tempo, a vitria sobre a morte. O sofrimento, porque a morte de cruz era lenta em consequncia da sede, fome, exausto e flagelo1. Jesus faleceu em algumas horas, mas, no era incomum algum ar dias se agonizando at expirar seu ltimo flego. Ainda assim, o sofrimento de Jesus foi agonizante e intenso. A cruz tambm simboliza vitria, pois, a morte foi derrotada. Nas palavras do apstolo Paulo, citando o profeta Isaas, a morte foi destruda pela vitria (1Co 15.54). A cruz vazia desperta nossa confiana e esperana de que em Cristo temos vida para sempre.



O presbtero da pequena igreja, acrescentando ao espanto do pastor visitante, disse: O senhor j pisou nessa cruz. O pastor reagiu em protesto: De maneira alguma! Jamais faria isso. O presbtero explicou: a madeira daquela cruz tinha vindo do assoalho do antigo seminrio, j demolido, onde esse pastor tinha estudado. Todos os dias no s ele como tambm tantos outros estudantes e professores tiveram na madeira daquela cruz, literalmente, a base de seus ps e dos seus estudos teolgicos. O pastor se encantou com a histria da cruz, e se rendeu irado.

A cruz do sofrimento, do espanto, do horror, quando acompanhada da histria do que aconteceu, nos faz nos prostrar diante de Deus em tamanho encanto pelo amor e graa indizveis. Nas palavras do hino Quero estar ao p da cruz / Que to rica fonte / Corre franca, salutar, / De Sio no monte. [...] Desta cruz desejo aqui / Sempre recordar-me; / Dela sombra, Salvador / Queiras abrigar-me! E o refro, Sim, na cruz, sim, na cruz / Sempre me glorio! / E, por fim, descansarei / Salvo, alm do rio. 2

Notas
1. Paul J. Achtemeier, Harper & Row e Society of Biblical Literature, Harpers Bible dictionary, 1985.
2. Hino de F. J. Crosby e traduo de J. C. Ribeiro, Hinrio Novo Cntico, So Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1999.


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Conhea a histria do hino Quero estar ao p da cruz
Pastor presbiteriano e doutor em Antigo Testamento, professor e capelo no Seminrio Presbiteriano do Sul, e tradutor de obras teolgicas. autor do livro O propsito bblico da misso.
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