Minha filha minha me 1w4o2g

Como me, tenho satisfao por ter chegado converso aps um processo que contou com a participao ativa e essencial da minha filha

Por Raquel Villela Alves

O ttulo, claro, um jogo de palavras e ideias. Fao uso dele para dizer da minha satisfao, como me, por ter chegado converso aps um processo que contou com a participao ativa e essencial da minha filha. Isso fez com que minha filha biolgica se tornasse minha me espiritual. Um privilgio!

De forma objetiva, tudo comeou com um convite feito por minha filha para um culto jovem, que ela tinha ajudado a organizar. Vai l me prestigiar!. Fui. J tinha dentro de mim uma pr-disposio para seguir na caminhada crist, inclusive porque j havia frequentado uma igreja evanglica. Tinha at sido batizada, mas a falta de maturidade na f travou meus os aps as primeiras decepes e adversidades. Ainda ansiava mais de Deus e, por isso, aceitei rapidamente o convite, alm do fato de estar feliz com as mudanas de comportamento dela por causa de seu envolvimento com a igreja.

Outras iniciativas jovens se seguiram, uma aps outra, at que no precisei mais de pretexto para ir aos cultos. ei a congregar todas as semanas, a me envolver com as atividades da igreja e a me dedicar obra missionria, que sempre foi muito estimulada naquele espao. L experimentei a verdadeira converso.

Desde que retornei ao ambiente evanglico nunca houve distores na essncia de meu relacionamento com minha filha. Ainda que espiritualmente eu tenha me tornado filha da filha, sob qualquer outra perspectiva permaneci como me e tenho recebido dela toda a honra por essa condio, o que aquece meu corao, pois este o primeiro mandamento com promessa (Ef 6.2) para ela viver bem e por muito tempo. Nossa relao vai sendo aprimorada em meio a alegrias, a situaes desafiadoras e a diferenas em temperamento, preferncias e em tudo aquilo que naturalmente distingue uma gerao da outra.

Continuo na mesma igreja em que me converti, enquanto minha filha frequenta outra, em outra cidade, por circunstncias do trabalho. Hoje ela tambm me e continua a transmisso da f e do conhecimento da Palavra de Deus a mais uma gerao, ao pastorear o corao do filhinho junto com o esposo.

Sei que minha histria no tem nada de indita ou original. Ela se parece com muitas outras, mas ainda assim consigo enxergar a beleza e a profundidade da ao divina ao alcanar minha vida dessa forma. Deus usou processos simples e uma pessoa que sempre esteve ao meu lado, evidenciando que o extraordinrio estava nele e naquilo que ou a existir a partir de sua interveno. E ainda que o processo tenha sido simples, manter a integridade pessoal diante do Pai no necessariamente fcil, o que ressalta a importncia do zelo e do investimento incessante em tudo aquilo que tem a ver com a nova vida.

Seguimos adiante com gratido pela salvao, com sobriedade e disposio para viver o que vamos aprendendo, um dia de cada vez, enquanto amadurecemos e servimos na seara do Mestre, cada qual em seu propsito especfico. A ele toda a glria e louvor!

Raquel Villela Alves, membro colaboradora da Misso ALEM, coordenadora de traduo na rea de comunicao de COMIBAM, coordenadora da Aliana Pr-Traduo da Bblia e da intercesso missionria na AMTB e representante no Brasil da Rede de Orao Ethne (formada por organizaes comprometidas com povos no alcanados).

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Saiba mais:
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>> Vozes Femininas no Incio do Protestantismo Brasileiro A religiosidade, o papel feminino, as denominaes e suas pioneiras, Rute Salviano Almeida
>> Famlia, Graas a Deus, edio 365 de Ultimato