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08 de junho de 2010
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Mentes organizam, coraes mobilizam! q6s50
Geovane Porto
Algumas igrejas destacam-se por possurem caractersticas muito peculiares. Muitas delas direcionam todos os seus esforos para manterem sua membresia. As programaes visam apenas o bem-estar de seus membros, que a cada dia vo se tornando comodistas inveterados. Por isso, a preocupao de sua liderana se o culto vai agradar. Se ele no agrada, a soluo mudar a liturgia, o estilo de msica, os msicos ou at mesmo o pastor. Caso contrrio, correm o srio risco de perder a to protegida membresia. O mais interessante que igrejas assim no se preocupam com os de fora; a prioridade manter a mquina funcionando. Outras, no entanto, buscam caminhos diferentes: seus programas e estratgias visam o alcance de novos membros. Porm, o interesse est naquilo que eles tm a oferecer. A fora motriz no o ide de Mateus 28.19, e sim o tilintar da moeda em seus gazofilcios.
Os modelos ora citados criam dois tipos de crentes-consumidores: os eclesisticos e os decepcionados. Os eclesisticos so os que sugam da igreja; pessoas que no vivem sem ela. Em sua grande maioria, so frequentadores assduos de suas atividades. Cantam em conjuntos e at fazem parte de algum departamento que lhes possa interessar. Mas o que os move a busca pela satisfao pessoal. J os consumidores decepcionados, com o tempo descobrem que adquiriram um produto que no satisfar para sempre as suas necessidades. Decepcionam-se com a igreja e, consequentemente, se afastam de Deus.
O que os dois tipos tm em comum? Programas e estratgias. Logicamente, para que elas se tornem atividades efetivas so necessrias mentes para organiz-las. Qualquer pastor que se preze falaria com orgulho se em sua igreja existissem tais mentes. Pessoas capazes, bem preparadas fsica e psicologicamente, instrudas, aptas a ensinar. Gente inserida na comunidade, com viso e percepo das tendncias socioculturais. O problema que se tudo isso existir sem amor, no h valor algum! Programas, estratgias, grupos pequenos ou grandes, ministrios, departamentos... seriam como cmbalos retumbantes. O maior de todos os valores do evangelho a transformao de pessoas. Quando Jesus curava um aleijado, ele finalmente podia ir para casa. Aleijados no frequentavam lugares de gente saudvel (como igrejas, por exemplo). Jesus, alm de curar, transformava a realidade de todos.
Podemos ter os melhores planejamentos estratgicos, mas se no proclamarmos um evangelho transformador, significa que no entendemos nada do que Cristo nos mandou fazer. E ento, corremos o risco de fazer parte de uma das igrejas descritas no incio. Por isto, relembro a frase-ttulo desta reflexo: Mentes organizam, coraes mobilizam!. As mentes so necessrias para a organizao de nossas dinmicas ministeriais. No entanto, coraes sensveis mobilizam pessoas a se renderem ao Senhor Jesus.
Que Deus nos ensine a colocar mentes e coraes ao seu dispor.
Geovane Porto pastor de juventude da Igreja Presbiteriana de Campinas.
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Os modelos ora citados criam dois tipos de crentes-consumidores: os eclesisticos e os decepcionados. Os eclesisticos so os que sugam da igreja; pessoas que no vivem sem ela. Em sua grande maioria, so frequentadores assduos de suas atividades. Cantam em conjuntos e at fazem parte de algum departamento que lhes possa interessar. Mas o que os move a busca pela satisfao pessoal. J os consumidores decepcionados, com o tempo descobrem que adquiriram um produto que no satisfar para sempre as suas necessidades. Decepcionam-se com a igreja e, consequentemente, se afastam de Deus.
O que os dois tipos tm em comum? Programas e estratgias. Logicamente, para que elas se tornem atividades efetivas so necessrias mentes para organiz-las. Qualquer pastor que se preze falaria com orgulho se em sua igreja existissem tais mentes. Pessoas capazes, bem preparadas fsica e psicologicamente, instrudas, aptas a ensinar. Gente inserida na comunidade, com viso e percepo das tendncias socioculturais. O problema que se tudo isso existir sem amor, no h valor algum! Programas, estratgias, grupos pequenos ou grandes, ministrios, departamentos... seriam como cmbalos retumbantes. O maior de todos os valores do evangelho a transformao de pessoas. Quando Jesus curava um aleijado, ele finalmente podia ir para casa. Aleijados no frequentavam lugares de gente saudvel (como igrejas, por exemplo). Jesus, alm de curar, transformava a realidade de todos.
Podemos ter os melhores planejamentos estratgicos, mas se no proclamarmos um evangelho transformador, significa que no entendemos nada do que Cristo nos mandou fazer. E ento, corremos o risco de fazer parte de uma das igrejas descritas no incio. Por isto, relembro a frase-ttulo desta reflexo: Mentes organizam, coraes mobilizam!. As mentes so necessrias para a organizao de nossas dinmicas ministeriais. No entanto, coraes sensveis mobilizam pessoas a se renderem ao Senhor Jesus.
Que Deus nos ensine a colocar mentes e coraes ao seu dispor.
Geovane Porto pastor de juventude da Igreja Presbiteriana de Campinas.
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