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04 de setembro de 2021
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Aliana Evanglica Brasileira publica manifesto em defesa da democracia 5o3d2r
Por Aliana Crist Evanglica Brasileira
A Aliana Evanglica reafirma seu compromisso com os valores democrticos, com o Estado de direito e com as autoridades brasileiras legitimamente constitudas. A democracia o regime poltico que permite a divergncia de ideias na forma da lei. Manifestamos nossa clara repulsa a qualquer tentativa de ruptura com o processo democrtico e o imprio da lei. Reafirmamos nosso compromisso em promover a unidade do corpo de Cristo, sendo tambm voz proftica para o nosso pas. Celebramos nestes dias a independncia do Brasil e todas as demais conquistas a partir dela, porm estamos conscientes do momento conturbado que atravessamos, lamentando, sobretudo, as mais de 580 mil mortes pela Covid19. O objetivo deste texto nos posicionarmos diante de possveis ameaas ordem constitucional, apontando valores evanglicos sobre a participao poltica crist.
A participao poltica e cvica incentivada s comunidades crists desde a igreja primitiva, como atesta o Novo Testamento. Esta participao, contudo, diretamente norteada por valores slidos, tais como:
1. A participao poltica e cvica crist pautada no amor e na fidelidade a Jesus Cristo acima de todas as coisas. Jesus nosso bendito e nico soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores (1Tm 6.15). Os cristos so advertidos contra o pecado da idolatria (1Co 10.14), que equivalente ao pecado da ganncia (Cl 3.5). Assim, somos exortados a amar a Cristo acima de qualquer outra pessoa, incluindo lderes polticos, parentes ou a ns prprios (Lc 14.26), de todo corao, todo entendimento, toda alma, e toda fora (Mc 12.30).
2. A participao poltica e cvica crist permite a diversidade de opinies entre os verdadeiros cristos, incluindo divergncias polticas. Unidade no uniformidade. um fato ordinrio que haja discordncias entre seres humanos, mesmo entre cristos (At 15.36-41). Contudo, o modo cristo de resolver as discordncias, incluindo os conflitos polticos, sempre norteado pelo imperativo do amor ao prximo (Rm 13.8-10), visando o bem comum (1Tm 2.1-6).
3. A participao poltica e cvica crist jamais desrespeita ou esvazia a humanidade de ningum, nem d lugar ao dio e ao linguajar ofensivo, que so obras da carne. O cristo deve tratar todas as pessoas com respeito e amor (Rm 13.8-10), sendo exortado a morrer por Cristo se necessrio, mas nunca a matar em nome de Cristo, pelo contrrio, amar seus inimigos e orar por aqueles que o perseguem (Mt 5.43-48). A marca da maturidade crist o equilbrio entre a verdade e o amor (Ef 4.15). Todo confronto com a verdade, a partir da comunidade crist, deve ser feito em amor, visto que o dio e o desejo de matar so caractersticas das pessoas sem Deus (Gl 5.20) e dos filhos do Maligno (1Jo 3.11-18, Ef 4.26-27). As respostas do cristo, incluindo conversas sobre poltica, devem ser sempre agradveis e temperadas com sal (Cl 4.5-6). O cristo deve abenoar quem o ofende (Rm 12.14), no retribuir mal com mal (Rm 12.17) e no ser vingativo, mas generoso e misericordioso (Rm 12.19-21). Jesus afirma que seremos julgados por Deus por cada palavra que dissermos (Mt 12.36). A luta crist no contra carne ou sangue, mas espiritual, por isso deve ser realizada em esprito de orao (Ef 6.12-18).
4. A participao poltica e cvica crist no desesperada e ansiosa, pois a f da igreja est em Cristo e no no poder humano. No Novo Testamento a atividade poltica no uma atividade corredentora, visto que a salvao e esperana crist esto firmadas somente em Jesus Cristo (At 4.12). O mesmo texto que ensina a orar pelas autoridades, tambm ensina que Jesus Cristo o nico Mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.1-6). A ansiedade com desafios materiais, que tambm se manifesta na ansiedade poltica, foi condenada por Jesus como uma forma de incredulidade na providncia divina. A prioridade crist o Reino de Deus (Mt 6.25-34). Jesus redirecionou as expectativas polticas dos discpulos para uma misso de testemunho espiritual at os confins da terra (At 1.6-8). Os cristos podem sofrer na caminhada por diversas razes, incluindo as injustias polticas, mas pela misericrdia de Cristo no sucumbem ao cinismo e ao desespero (2Co 4.8-9).
5. A participao poltica e cvica crist visa promover a convivncia e a viabilidade da sociedade. A poltica no um fim em si mesmo, mas uma ferramenta para a promoo do bem comum, da civilidade e da convivncia entre as pessoas (Rm 13.1-7), baseada na justia e nos valores do Reino de Deus. Portanto as oraes da igreja so democrticas, em prol de todas as autoridades e de todas as pessoas (1Tm 2.1-2). O cristo no ensinado a pensar e agir facciosamente nem com intolerncia, mas sempre visando o conjunto de uma sociedade tranquila e pacfica (1Tm 2.2). O ministrio da igreja no promover a polmica e a diviso, mas a reconciliao (2Co 5:10). A Reforma Protestante reafirmou o sacerdcio universal de todos os crentes. Somente Jesus Cristo Senhor, Salvador e Mediador entre Deus e seres humanos. Reafirmado este preceito elementar, vlido ressaltar que os pastores cristos devem exercer uma influncia amorosa sobre o rebanho de Cristo, no sendo violentos, mas amveis, pacficos e no apegados ao dinheiro (1Tm 3.3). Devem agir motivados pelo desejo de servir e no com ganncia (1Pe 5.2), no como dominadores, mas como exemplos de testemunho cristo (1Pe 5.3). O Novo Testamento faz um alerta a todos os pastores que tm sede de poder (3Jo 9-10). Oramos para que os pastores exeram seus ministrios com amor, dignidade e responsabilidade diante de Deus e de toda a sociedade.
Neste tempo de crise, a Aliana Crist Evanglica Brasileira recomenda a todos os cristos:
Orao: oremos individualmente, nas nossas casas, nas igrejas e comunidades de f, pelas autoridades constitudas em todos os nveis. Sejam do executivo, legislativo e judicirio.
Discernimento: busquemos o entendimento, procuremos boa orientao, fujamos daqueles que semeiam valores incompatveis com o Evangelho, como o dio, a destruio do outro e a diviso.
Amor: pratiquemos o amor exercitando o respeito, a tolerncia e a empatia. Respeitemos o direito de manifestao e de silncio daqueles que so contrrios s nossas convices polticas. Pratiquemos o dilogo e a escuta atenciosa e amorosa nos dissensos e debates polticos.
Ainda que eu d aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas no tiver amor, nada disso me valer
1Corntios 13.3

A participao poltica e cvica incentivada s comunidades crists desde a igreja primitiva, como atesta o Novo Testamento. Esta participao, contudo, diretamente norteada por valores slidos, tais como:
1. A participao poltica e cvica crist pautada no amor e na fidelidade a Jesus Cristo acima de todas as coisas. Jesus nosso bendito e nico soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores (1Tm 6.15). Os cristos so advertidos contra o pecado da idolatria (1Co 10.14), que equivalente ao pecado da ganncia (Cl 3.5). Assim, somos exortados a amar a Cristo acima de qualquer outra pessoa, incluindo lderes polticos, parentes ou a ns prprios (Lc 14.26), de todo corao, todo entendimento, toda alma, e toda fora (Mc 12.30).
2. A participao poltica e cvica crist permite a diversidade de opinies entre os verdadeiros cristos, incluindo divergncias polticas. Unidade no uniformidade. um fato ordinrio que haja discordncias entre seres humanos, mesmo entre cristos (At 15.36-41). Contudo, o modo cristo de resolver as discordncias, incluindo os conflitos polticos, sempre norteado pelo imperativo do amor ao prximo (Rm 13.8-10), visando o bem comum (1Tm 2.1-6).
3. A participao poltica e cvica crist jamais desrespeita ou esvazia a humanidade de ningum, nem d lugar ao dio e ao linguajar ofensivo, que so obras da carne. O cristo deve tratar todas as pessoas com respeito e amor (Rm 13.8-10), sendo exortado a morrer por Cristo se necessrio, mas nunca a matar em nome de Cristo, pelo contrrio, amar seus inimigos e orar por aqueles que o perseguem (Mt 5.43-48). A marca da maturidade crist o equilbrio entre a verdade e o amor (Ef 4.15). Todo confronto com a verdade, a partir da comunidade crist, deve ser feito em amor, visto que o dio e o desejo de matar so caractersticas das pessoas sem Deus (Gl 5.20) e dos filhos do Maligno (1Jo 3.11-18, Ef 4.26-27). As respostas do cristo, incluindo conversas sobre poltica, devem ser sempre agradveis e temperadas com sal (Cl 4.5-6). O cristo deve abenoar quem o ofende (Rm 12.14), no retribuir mal com mal (Rm 12.17) e no ser vingativo, mas generoso e misericordioso (Rm 12.19-21). Jesus afirma que seremos julgados por Deus por cada palavra que dissermos (Mt 12.36). A luta crist no contra carne ou sangue, mas espiritual, por isso deve ser realizada em esprito de orao (Ef 6.12-18).
4. A participao poltica e cvica crist no desesperada e ansiosa, pois a f da igreja est em Cristo e no no poder humano. No Novo Testamento a atividade poltica no uma atividade corredentora, visto que a salvao e esperana crist esto firmadas somente em Jesus Cristo (At 4.12). O mesmo texto que ensina a orar pelas autoridades, tambm ensina que Jesus Cristo o nico Mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.1-6). A ansiedade com desafios materiais, que tambm se manifesta na ansiedade poltica, foi condenada por Jesus como uma forma de incredulidade na providncia divina. A prioridade crist o Reino de Deus (Mt 6.25-34). Jesus redirecionou as expectativas polticas dos discpulos para uma misso de testemunho espiritual at os confins da terra (At 1.6-8). Os cristos podem sofrer na caminhada por diversas razes, incluindo as injustias polticas, mas pela misericrdia de Cristo no sucumbem ao cinismo e ao desespero (2Co 4.8-9).
5. A participao poltica e cvica crist visa promover a convivncia e a viabilidade da sociedade. A poltica no um fim em si mesmo, mas uma ferramenta para a promoo do bem comum, da civilidade e da convivncia entre as pessoas (Rm 13.1-7), baseada na justia e nos valores do Reino de Deus. Portanto as oraes da igreja so democrticas, em prol de todas as autoridades e de todas as pessoas (1Tm 2.1-2). O cristo no ensinado a pensar e agir facciosamente nem com intolerncia, mas sempre visando o conjunto de uma sociedade tranquila e pacfica (1Tm 2.2). O ministrio da igreja no promover a polmica e a diviso, mas a reconciliao (2Co 5:10). A Reforma Protestante reafirmou o sacerdcio universal de todos os crentes. Somente Jesus Cristo Senhor, Salvador e Mediador entre Deus e seres humanos. Reafirmado este preceito elementar, vlido ressaltar que os pastores cristos devem exercer uma influncia amorosa sobre o rebanho de Cristo, no sendo violentos, mas amveis, pacficos e no apegados ao dinheiro (1Tm 3.3). Devem agir motivados pelo desejo de servir e no com ganncia (1Pe 5.2), no como dominadores, mas como exemplos de testemunho cristo (1Pe 5.3). O Novo Testamento faz um alerta a todos os pastores que tm sede de poder (3Jo 9-10). Oramos para que os pastores exeram seus ministrios com amor, dignidade e responsabilidade diante de Deus e de toda a sociedade.
Neste tempo de crise, a Aliana Crist Evanglica Brasileira recomenda a todos os cristos:
Orao: oremos individualmente, nas nossas casas, nas igrejas e comunidades de f, pelas autoridades constitudas em todos os nveis. Sejam do executivo, legislativo e judicirio.
Discernimento: busquemos o entendimento, procuremos boa orientao, fujamos daqueles que semeiam valores incompatveis com o Evangelho, como o dio, a destruio do outro e a diviso.
Amor: pratiquemos o amor exercitando o respeito, a tolerncia e a empatia. Respeitemos o direito de manifestao e de silncio daqueles que so contrrios s nossas convices polticas. Pratiquemos o dilogo e a escuta atenciosa e amorosa nos dissensos e debates polticos.
Ainda que eu d aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas no tiver amor, nada disso me valer
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