Greenpeace e conselho empresarial lanam pacto em defesa do clima 4f1y4r

(Envolverde) Em iniciativa indita no pas, o Greenpeace, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentvel (CEBDS) e entidades ambientalistas lanaram hoje, em So Paulo, o documento Pacto de Ao em Defesa do Clima. O pacto identifica as aes a serem adotadas pelas empresas e governo e quer mobilizar a sociedade brasileira para reduzir os nveis de emisses de gases de efeito estufa no pas, evitando que a elevao da temperatura mdia do planeta ultrae 2 Celsius em relao aos nveis pr-industriais.

O lanamento do compromisso pblico de defesa do clima foi feito durante a coletiva para jornalistas do 2o Congresso Ibero-Americano sobre Desenvolvimento Sustentvel (Sustentvel 2007), no auditrio do Parque do Ibirapuera. O pacto a primeira ao concreta de combate ao aquecimento global no pas aps a divulgao dos relatrios do Intergovernamental sobre Mudanas Climticas (IPCC), a partir de fevereiro.

O desafio do aquecimento global exige aes urgentes e uma mudana no paradigma de desenvolvimento para o Brasil, garantindo crescimento econmico e sustentabilidade. Por isso a nossa deciso de se sentar na mesma mesa com representantes dos setores contra os quais eventualmente protestamos, e formar uma liderana de combate ao aquecimento global, atualmente inexistente no pas, afirmou Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace Brasil.

As dez propostas de aes prticas contidas no documento incluem o fim do desmatamento e a garantia de maior governana nas florestas brasileiras, o estabelecimento de uma matriz energtica brasileira baseada em fontes renovveis e a identificao das vulnerabilidades do pas mudana climtica.
Alm disso, estabelece metas de reduo de emisses, incentivos eficincia energtica e o desenvolvimento de um mercado nacional para energias limpas como solar, elica, pequenas centrais hidroeltricas e outras.

Aqueles que aderirem ao pacto e implementarem medidas efetivas para combater a mudana climtica sero premiados pelos mercados, mas quem ignorar estas propostas e permanecer na inrcia ser penalizado por seus consumidores e eleitores, concluiu Furtado.