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Opinio 3pp3w

Freud, Jung e a carta aos Colossenses 5372o

Gnio que fez e ainda faz a felicidade de muitos, desvendando nosso egocentrismo, Freud descreveu tambm outro gigante interior que vigia nosso comportamento dia e noite: o superego! Essa fora nos obriga a respeitar valores ticos, criar novas metas para a mente humana, novos rumos, outras estrelas-guias que orientem a caminhada da humanidade. Claro, com tica e moralidade. A tica nos ensina a alcanar ideais -- enquanto educa para bem-viver -- e a respeitar as diferenas de cada um, sejam culturais, raciais, ideolgicas, religiosas, por exemplo.

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Carl Jung, que estudou profundamente o inconsciente coletivo nas sociedades orientais e ocidentais, culturas africanas, indianas, diz que os elementos que compem o homem, tidos como fonte de todo o mal existente, no confirmam as teorias freudinas centradas somente no indivduo. Caso contrrio, pensava, com a capacidade de agir racionalmente somente em benefcio prprio, no restaria mais esta espcie animal sobre a face da terra. O ser humano no composto somente de tendncias repreensveis, e abrange outros comportamentos nobres como a compaixo, a misericrdia e o cuidado. Do mesmo modo, detm um certo nmero de qualidades, visto da normalidade comportamental. Fazem parte dessa normalidade reaes moralmente apropriadas, percepes sobre realidades injustas, conscincia sobre o coletivo, entre as demais, sobre solidariedade e a sobrevivncia, impulsos criadores... O homem almeja fazer parte de uma nova humanidade.

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Construindo altares beira do abismo (diz Rubem Alves), o homem sonha, constri utopias, imagina mundos melhores possveis, buscando dentro de si o que mais profundo e ntimo, enquanto mergulha nas profundidades mais tenebrosas para entender o porqu das escurides nos processos civilizatrios, no tempo e no espao em que vive. Embora a conscincia de si mesmo o deixe atnito quanto ao que v em distropias que negam os melhores sonhos da humanidade, porque no h uma unidade na conscincia do coletivo e suas necessidades, exigindo a denncia, a indignao, quando se nega cuidado com o outro ou a outra; quando a compaixo sufocada pelo egosmo; quando a ganncia faz perder o sentido da partilha e da solidariedade.

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Mediante o sonho, ou utopia, teramos palavras como essas: a utopia penetra no ser humano mais profundo, mais coletivo, mais solidrio, mais verdadeiramente humano, mais justo, mais tico, mais durvel, seno mergulharamos na penumbra da noite original de onde viemos. Como disse Carl Jung, quando o homem estava no Todo, e o Todo estava nele, sonhava, vivia na busca da partilha e igualdade nos bens que deveria partilhar.

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Concordava com So Paulo, o Apstolo: mas, agora, abandonem estas coisas: ira, indignao, maldade, maledicncia e linguagem indecente no falar. No mintam uns aos outros, visto que vocs j se despiram do velho homem com suas prticas e se revestiram do novo, o qual est sendo renovado em conhecimento, imagem do seu Criador. Nessa nova vida j no h diferena entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, brbaro e cita, escravo e livre, mas Cristo tudo e est em todos.

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Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixo, bondade, humildade, mansido e pacincia. em-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porm, revistam-se do amor, que o elo perfeito.

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Que a paz de Cristo seja o juiz em seu corao, visto que vocs foram chamados para viver em paz, como membros de um s corpo. E sejam agradecidos. Habite ricamente em vocs a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria e cantem salmos, hinos e cnticos espirituais com gratido a Deus em seu corao.

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Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ao, faam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graas a Deus Pai. Tudo o que fizerem, faam de todo o corao, como para o Senhor, e no para os homens, sabendo que recebero do Senhor a recompensa da herana. a Cristo, o Senhor, que vocs esto servindo. Quem cometer injustia receber de volta injustia, e no haver exceo para ningum.

(Extratos da Carta aos Colossenses, no Novo Testamento)

Foto: Collwyn Cleveland / Freeimages.com

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O teimoso sonho da humanidade
Cartas entre Freud & Pfister (1909 1939)
pastor emrito da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e autor de livros como Pedagogia da Ganncia" (2013) e "O Drago que Habita em Ns (2010).
  • Textos publicados: 94 [ver]

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