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27 de junho de 2013
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Evanglicos lamentam violncia em manifestaes em Belo Horizonte 3l6r2k

com pesar que vemos atos de violncia em alguns manifestos. Pedimos encarecidamente que a polcia e os manifestantes tenham zelo quanto construo de uma cultura de paz. No cabe Polcia Militar reprimir atos pblicos com fora desmedida e nem a alguns manifestantes agir de forma semelhante. Devemos compreender que a construo da paz no tarefa exclusiva das autoridades pblicas, mas uma via de mo dupla que deve comprometer a todos ns, diz um trecho da carta.
A carta, no entanto, tambm criticou a deciso do Poder Judicirio de Minas Gerais de, antes das manifestaes comearem, determinar a proibio das manifestaes, ferindo assim as garantias da Constituio Federal. Tal deciso em si um ato de violncia.
A carta termina com a orao para que todos, responsveis pela paz na cidade procedamos com cordialidade e respeito pela sacralidade da dignidade humana e que a justia corra como rio (Ams 5.24).
***
Leia a seguir a declarao na ntegra:
Carta Pblica sobre as Manifestaes em Belo Horizonte
Ns, cristos evanglicos do grupo da Rede Fale e da Aliana Bblica de Profissionais de Belo Horizonte (MG), estamos muito atentos ao atual momento que tem mobilizado milhares de cidados em nossa cidade. H um evidente descontentamento no seio de parte da sociedade civil brasileira ante a problemas como a falta de mobilidade urbana, custo do transporte pblico ou dos males da corrupo em diversos nveis da poltica brasileira, por exemplo.
No podemos deixar de registrar que bandeiras como essas so extremamente justas e necessrias. Nosso pas ainda no conseguiu superar problemas estruturais ou vcios no mbito dos poderes pblicos. Celebramos profundamente ver jovens preocupados com os problemas da coletividade. Como cristos, unimos nossas vozes em favor da Justia, valor essencial do Evangelho de Jesus. Porm preciso lembrar que mais do que ir s ruas, primordial qualificar com maior profundidade o debate sendo propositivo. Embora seja vlido dizer que se contra a corrupo, por exemplo, preciso se apropriar de discusses como reforma poltica e fortalecimento de mecanismos de transparncia pblica. Esperamos que esse novo momento inspire a todos a ter maior envolvimento e acmulo sobre as pautas da cidade a posteriori. Tais pautas inclusive j mobilizam movimentos e organizaes sociais em Belo Horizonte.
com pesar que vemos atos de violncia em alguns manifestos. Pedimos encarecidamente que a polcia e manifestantes tenham zelo quanto construo de uma cultura de paz. No cabe Polcia Militar reprimir atos pblicos com fora desmedida e nem a alguns manifestantes agir de forma semelhante. Devemos compreender que a construo da paz no tarefa exclusiva das autoridades pblicas, mas uma via de mo dupla que deve comprometer a todos ns. O papel dos rgos de segurana pblica de proteger e de garantir o direito de livre manifestao que acontece de modo pacfico. notrio verificar que, quando no houve uma postura belicosa em manifestaes, no houve sequer um distrbio a exemplo do ltimo sbado, dia 15 de junho. a autoridade pblica a primeira que deveria dar o exemplo e agir modo condizente com sua funo de trazer bem estar social.
Lamentamos o fato de que desde o incio o Poder Judicirio de Minas Gerais tenha determinado a proibio das manifestaes, ferindo assim as garantias da Constituio Federal. Tal deciso em si um ato de violncia.
No obstante, salientamos que, embora no se possa classificar a grande maioria das pessoas de vndalos, alguns aram da medida ao agir de forma violenta. fraudulenta a manipulao de alguns grupos da mdia local que tentam criminalizar a todos. Essa atitude impensada, que no reflete a postura da maioria, no pode ser aceita. Quem agride se coloca em igual condio de quem o agrediu. No se pode aceitar as lgicas da violncia, pois na medida em que a aceitamos, estamos validando-a. Ademais, ao agir assim, pe-se em risco a vida de quem se manifesta de modo pacfico, que a esmagadora maioria. Conclamamos a todos que exeram seus direitos de livre expresso e que, ao faz-lo, usem o bom senso e cultivem o cuidado com a integridade fsica de todos, assim como desejamos que o tratamento do Estado seja respeitoso e garanta o direito legtimo de protesto. Unimo-nos com outros coletivos e movimentos sociais no esforo na promoo da paz e da no violncia.
Como seguidores de Jesus, proclamamos que o pacifismo o nico caminho vivel para um mundo mais justo e no reconhecimento que somos irms e irmos.
Nossa orao que todos, responsveis pela paz na cidade, procedamos com cordialidade e respeito pela sacralidade da dignidade humana e que a justia corra como rio (Ams 5.24).
Em Cristo, o Prncipe da Paz.
Rede FALE de Belo Horizonte
Aliana Bblica de Profissionais de Belo Horizonte
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Aliana Evanglica convoca igrejas para orarem pela situao do pas
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