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09 de setembro de 2022
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E o dia se fez noite e habitou a alma aflita 4530c
Por Deborah Costa Esquarcio
Assim como quem no quer nada, como quem anda despretensiosamente a vagar, como quem no se apercebe que transita por um territrio inexplorado tem incio os pensamentos de dar cabo prpria vida.
A realidade afligente dos aspectos dramticos do existir se sobrepe ao anncio da renovao das misericrdias do Senhor a cada manh (Lam 3:22-23). O que fica avultado o impondervel, a inseguridade, a incerteza da fatalidade do viver. O desbotamento dos interesses, da vontade, das necessidades desmobiliza a magnitude da vida e compromete o fluxo dos afetos.
Para onde apontam as dolorosas questes de quem no tem mais a possibilidade de ser incitado pela dinmica do cotidiano da existncia? De que ordem esse sofrimento que aniquila o devir?
O comprometimento da dimenso afetiva consome o esplendoroso anncio da vida abundante em Jesus aqui na terra como nos cus. O que experimentado pessoalmente pela impresso dos acontecimentos faz um percurso subjetivo em carter dramtico que domina e abate os recursos para enfrentamento de adversidades.
O tempo de assombramento hipertrofia a desesperana. A noite da alma produz refrao da alegria de viver. A ausncia de sentimentos positivos torna a morte benfazeja. Ela, a morte, fica potente, notvel, faustosa com o atributo de soluo, expediente frente a insuficincia e desprovimento da vida.
A persistncia de sentimentos negativos uma referncia para cuidado porque assola o autoconceito e permite a construo de um arrazoado pessimista das relaes inter-humanas. A experimentao dilatada de sentimentos contraproducentes quanto ao viver prenuncia dificuldades, obstculos, ambiguidades e arremessa para o mal estar, insatisfao e desconforto de estar no mundo.
A ausncia de sentimentos positivos enrijece o discernimento, atrofia a autocompreenso e estabelece o encurtamento das paisagens do porvir.
O cuidado de si e do outro permite a explorao de experincias consigo mesmo e a aproximao com o outro em estimulante incitamento novidade de vida. Cuidar de si no um ato egosta. um ato responsvel, cnscio, bondoso, da concesso da vida por Deus.

Quando Paulo nos instiga a considerarmos os outros superiores a ns mesmos (Fp 2:3) a provocao o saber de si. Ento quem sou eu, pergunta de ilimitada complexidade, precisa ser investigada para a construo de si e esquadrinhamento de algum o ao eu atravs do conhecimento dos esquemas pessoais, das relaes cotidianas, da forma de pensar, etc.
O desafio est posto: necessrio saber de si para ter o que renunciar ao reputar a outro o devido lugar.
O saber de si revela a forma de ser afetado quando da ocorrncia de fatos e situaes. Mesmo no sendo previsveis os danos e a durabilidade das condies desfavorveis ao viver, pode ser que a realidade psquica ntima acene com um pedido de ajuda para rever o dia e possibilitar alma habitar espaos de alvio.
Saiba mais:
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A realidade afligente dos aspectos dramticos do existir se sobrepe ao anncio da renovao das misericrdias do Senhor a cada manh (Lam 3:22-23). O que fica avultado o impondervel, a inseguridade, a incerteza da fatalidade do viver. O desbotamento dos interesses, da vontade, das necessidades desmobiliza a magnitude da vida e compromete o fluxo dos afetos.
Para onde apontam as dolorosas questes de quem no tem mais a possibilidade de ser incitado pela dinmica do cotidiano da existncia? De que ordem esse sofrimento que aniquila o devir?
O comprometimento da dimenso afetiva consome o esplendoroso anncio da vida abundante em Jesus aqui na terra como nos cus. O que experimentado pessoalmente pela impresso dos acontecimentos faz um percurso subjetivo em carter dramtico que domina e abate os recursos para enfrentamento de adversidades.
O tempo de assombramento hipertrofia a desesperana. A noite da alma produz refrao da alegria de viver. A ausncia de sentimentos positivos torna a morte benfazeja. Ela, a morte, fica potente, notvel, faustosa com o atributo de soluo, expediente frente a insuficincia e desprovimento da vida.
A persistncia de sentimentos negativos uma referncia para cuidado porque assola o autoconceito e permite a construo de um arrazoado pessimista das relaes inter-humanas. A experimentao dilatada de sentimentos contraproducentes quanto ao viver prenuncia dificuldades, obstculos, ambiguidades e arremessa para o mal estar, insatisfao e desconforto de estar no mundo.
A ausncia de sentimentos positivos enrijece o discernimento, atrofia a autocompreenso e estabelece o encurtamento das paisagens do porvir.
O cuidado de si e do outro permite a explorao de experincias consigo mesmo e a aproximao com o outro em estimulante incitamento novidade de vida. Cuidar de si no um ato egosta. um ato responsvel, cnscio, bondoso, da concesso da vida por Deus.

Quando Paulo nos instiga a considerarmos os outros superiores a ns mesmos (Fp 2:3) a provocao o saber de si. Ento quem sou eu, pergunta de ilimitada complexidade, precisa ser investigada para a construo de si e esquadrinhamento de algum o ao eu atravs do conhecimento dos esquemas pessoais, das relaes cotidianas, da forma de pensar, etc.
O desafio est posto: necessrio saber de si para ter o que renunciar ao reputar a outro o devido lugar.
O saber de si revela a forma de ser afetado quando da ocorrncia de fatos e situaes. Mesmo no sendo previsveis os danos e a durabilidade das condies desfavorveis ao viver, pode ser que a realidade psquica ntima acene com um pedido de ajuda para rever o dia e possibilitar alma habitar espaos de alvio.
- Deborah Costa Esquarcio psicloga clnica e especialista em Psicoterapia Fenomenolgico Existencial pela PUCMG, mestre em Psicologia pela UFMG e colaboradora do PC Minas Gerais.
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