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Opinio 3pp3w

Deus, o jardim e o jardineiro y32c

E Deus os abenoou e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos cus e sobre todo animal que rasteja pela terra. (Gn 1.28)
Esse verso, conhecido como o mandato cultural a ordem de Deus para que a raa humana se expanda e assuma o planeta geralmente tem sido interpretado como uma permisso para que a humanidade exera total domnio sobre a criao, multiplicando-se de forma indistinta. No entanto, simplesmente o contrrio.
Essa fala divina, na verdade, est inserida no contexto mais amplo da responsabilidade e do relacionamento. O que Deus fez foi entregar o mundo aos cuidados da raa humana, quando ainda ramos seus parceiros, antes de nossa queda por desobedincia. Portanto, ver o mandato cultural numa perspectiva predatria, que uma das marcas da rebelio da raa humana contra o Criador, um contra-senso. No combina com o carter de Deus, com o estado da humanidade na ocasio e, muito menos, com a concluso divina sobre a sua criao: Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom (Gn 1.31).
O problema que adotamos parmetros totalmente equivocados ao seguir a indicao de Deus, quando Ele diz dominai. Entre as muitas formas de exercer domnio, escolhemos o modelo antiecolgico que praticamos atualmente, com os resultados nefastos conhecidos por todos. Entretanto, o contexto das Escrituras Sagradas fala de um modelo divino inequvoco: Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do den para o cultivar e o guardar (Gn 2.15). Ou seja, Deus props que o planeta fosse um grande jardim. Um jardim cuja essncia comunitria e no qual a beleza reside no conjunto: pressupe harmonia e partilha de recursos, numa engenharia em que a sobrevivncia e a necessidade de crescimento de todos os seres sejam garantidas. Em outras palavras, desenvolvimento sustentado.
No projeto de Deus, o homem um jardineiro, com a peculiaridade, importante, de ser parte do jardim. E a restrio prescrita a todas as espcies de no ameaar a existncia das demais recai, por excelncia, sobre o jardineiro: somos ns os responsveis por istrar o relacionamento do planeta com os seus ocupantes, e destes entre si. No temos, portanto, o direito de ocupar de modo ilimitado os espaos do planeta, ou de canalizar todos os recursos para ns, ou de qualquer movimento que ponha em risco a sobrevivncia do planeta. Fazemos parte e somos dependentes do equilbrio ecolgico. Estabelecer limites para a nossa expanso sobre o planeta um imperativo.
Se, desde o princpio, tivssemos sido o jardineiro consciente que o Criador desejou, a experincia do jardim comunitrio, da vida solidria, tornaria natural a busca por um desenvolvimento sustentado. Bem, no o fomos. Pelo contrrio, tornamo-nos a anttese do jardineiro. Logo, duas questes, imbricadas entre si, foram tornadas urgentes: a racionalizao do consumo e a consequente recuperao do bioma. Assim, todos os meios salutares devem ser usados para que nossa existncia no seja a causa da falncia do planeta.
Algum poder objetar que no h mais tempo hbil, e que resta-nos aguardar pelo novo cu e pela nova terra. A Trindade, porm, nos ps no jardim, dando-nos o modelo de sustentabilidade para istrarmos o planeta. Novo cu e nova terra departamento de Deus, a sustentabilidade desta terra tarefa nossa. Independentemente de quanto tempo temos, h uma misso a perseguir.
No tarde para apreendermos a perfeio do jardim de Deus.
Nota
A prxima edio da revista Ultimato (maio/junho, n 336) publicar o O ultimato da Terra, com perguntas e respostas crists sobre sustentabilidade ambiental.
Leia mais
Assim na terra como no cu

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Ariovaldo Ramos, filsofo, telogo, pastor na Comunidade Crist Reformada (So Paulo) e embaixador da Aliana Evanglica Brasileira e da ONG Viso Mundial.

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