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Opinio 3pp3w

Carne fraca, grande salvao 3n5bo

Na histria do Antigo Testamento, de vez em quando aparecem certos verbos que do a entender que alguma coisa estava perdida e foi achada. Por ocasio da reforma do templo de Jerusalm, na poca de Josias, por exemplo, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o livro da Lei (2 Rs 22.8).
Na poca de Neemias, descobriram na Lei que o Senhor tinha ordenado, por meio de Moiss, que os israelitas deveriam morar em tendas durante a festa do stimo ms (Ne 8.14). Pouco depois, achou-se tambm que nenhum amonita ou moabita jamais poderia ser itido no povo de Deus (Ne 13.1). Eram fatos srios perdidos ou esquecidos em pocas de crises. Da a necessidade de se redescobrir certas coisas que ainda esto esquecidas ou relegadas a planos inferiores.
A descoberta do paradigma
O modelo de comportamento ordenado por Deus aos cristos no outro seno aquele que foi dado aos israelitas na travessia do deserto: Consagrem-se e sejam santos, porque eu sou santo (Lv 11.44; 19.2; 20.7).
Jesus apresentou o mesmo padro de conduta logo no incio do sermo do monte: Sejam perfeitos como perfeito o Pai celestial de vocs (Mt 5.48).
Paulo bate na mesma tecla: Deus nos escolheu nele [em Cristo] antes da criao do mundo, para sermos santos e irrepreensveis em sua presena (Ef 1.4) e Deus no nos chamou para a impureza, mas para a santidade (1 Ts 4.7).
Pedro traz tona o velho argumento de que a santidade de Deus nos obriga a ser santos: Assim como santo aquele que os chamou, sejam santos vocs tambm em tudo o que fizerem, porque eu sou santo (1 Pe 1.15-16).
Precisamos ter certeza absoluta de que a mentira, o suborno, a soberba, a profanao do santo nome de Deus, o egosmo, a injustia social, e o orgulho ainda so pecado, e de que o casamento ainda deve ser heterossexual e estvel.
Em tempos difceis e sombrios, de generalizada corrupo, o paradigma precisa ser redescoberto. Foi o que aconteceu por ocasio do 18 ano do reinado de Josias (2 Rs 22.8-23.25), bem como em outras ocasies na histria bblica e na histria da igreja (por ocasio da Reforma e em pocas de autnticos reavivamentos).
A descoberta da dificuldade bsica
O maior problema do homem no so nem a influncia esmagadora da presente ordem deste mundo, vendido ao pecado, nem a atuao satnica. Certamente a sua dificuldade maior, mais antiga, mais entranhvel, mais escondida, mais resistente e mais incontida no outra seno o pecado residente. Jesus quem chama a ateno para a realidade desse problema: O que sai do homem que o torna impuro. Pois do interior do corao dos homens vm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos. Os homicdios, os adultrios, as cobias, as maldades, o engano, a devassido, a inveja, a calnia, a arrogncia e a insensatez. Todos esses males vm de dentro e tornam o homem impuro (Mc 7.20-23). Numa linguagem mais rstica, o que Jesus est afirmando que ns somos uma lata de lixo. Ele no o nico a pr o dedo no lugar exato da ferida. Salomo assevera que o corao humano est cheio de maldade e de loucura durante toda a vida (Ec 9.3). Tiago ensina que a tentao nunca vem da parte de Deus: Cada um, porm, tentado pelo prprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido (Tg 1.14). Nossas dificuldades de relacionamento social, inclusive, vm das paixes que guerreiam dentro de ns (Tg 4.1).
Na prtica, existe uma guerra civil que vai perdurar at a volta do Senhor. Paulo explica: A carne [a bagagem pecaminosa que carregamos] deseja o que contrrio ao Esprito [a presena do prprio Deus em ns]; e o Esprito, o que contrrio carne (Gl 5.17). Estas duas foras dentro de ns, continua o apstolo, esto lutando constantemente uma contra a outra, a fim de ganharem o domnio sobre ns, e os nossos desejos nunca esto livres de suas presses (Gl 5.17, BV).
A melhor exposio da dificuldade bsica para se alcanar o paradigma da conduta ideal a da lavra de Paulo. O apstolo investiga-se acuradamente para encontrar a razo da teimosia, da freqncia, da perseguio e da ousadia do pecado. Ento ele descobre o tal pecado residente: Neste caso [de fazer no o que desejo, mas o que odeio], no sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim (Rm 7. 17, 20); Quando quero fazer o bem, o mal est junto a mim (Rm 7.21); No ntimo de meu ser tenho prazer na Lei de Deus [o tal paradigma]; mas vejo outra lei atuando nos membros de meu corpo, guerreando contra a lei de minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros (Rm 7.22-23).
No h outra doutrina bblica e teolgica to universalmente aceita quanto a teologia do pecado residente, tanto na literatura religiosa como na literatura secular. Na literatura secular no se usa a palavra pecado. Os que abordam o assunto preferem usar outras expresses sinnimas : o lado ruim, o lado animal, o lado crpula, o lado diablico, a parte maldita, o fantasma interior, o impulso negativo, o instinto agressivo, o lixo emocional, o leo adormecido, o demnio escondido e at o esprito porco. (Veja O drama do pecado residente na verso religiosa e O drama do pecado residente na verso secular)
A descoberta do messias
Logo aps o seu primeiro encontro com Jesus, Andr revelou a Pedro: Achamos o Messias (Jo 1.41).
Se as descobertas do paradigma e do pecado residente so descobertas iniciais, desconcertantes e opressivas, a descoberta do Messias simplesmente maravilhosa. O Messias (o Salvador) no outro seno o Senhor Jesus Cristo, que Paulo chama inteligentemente de o segundo Ado, para diferenci-lo do primeiro Ado.
O primeiro Ado foi criado imagem e semelhana de Deus no paraso do den. Recebeu da parte do criador liberdade e capacidade para mandar e desmandar, mas ps tudo a perder, tanto a criatura como a criao. Por meio dele, o pecado entrou no mundo e pelo pecado a morte (Rm 5.12). Pecado e morte, irmos gmeos, so as duas maiores desgraas da raa humana, invencveis e irremovveis sem a manifestao da graa de Deus.
J o segundo Ado veio para remover os escombros deixados pela queda e reconstruir o paraso perdido. Est escrito: Assim como por meio da desobedincia de um s homem [o primeiro Ado] muitos foram feitos pecadores, assim tambm, por meio de um nico homem [o segundo Ado] muitos sero feitos justos (Rm 5.19).
O primeiro Ado o nico responsvel pela grande destruio. E o segundo Ado o nico responsvel pela grande reconstruo. O Ado do den trouxe o pecado para o mundo. O Ado do Getsmani o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (Jo 1.29).
Achar o Messias significa enxergar uma porta aberta no drama do pecado e no drama da morte. Significa enxergar nitidamente uma luz no fim do tnel.
Em duas ocasies diferentes Paulo d graas a Deus por Jesus Cristo com profundo senso de gratido e real conhecimento de causa. No primeiro Graas a Deus!, ele agradece porque Jesus Cristo aquele que lhe d a vitria sobre a fora monstruosa do pecado residente (Rm 7.24-25). No segundo Graas a Deus!, ele agradece porque Jesus Cristo aquele que lhe d a vitria sobre o poder monstruoso da morte fsica (1 Co 15.57). Se o pecado a dificuldade bsica, a morte a angstia bsica de todo ser humano, a grande neurose das civilizaes e uma das mais teimosas e iniludveis manifestaes da finitude e impotncia humana.
A descoberta do Messias a maior e mais feliz de todas as descobertas!

Nota
Artigo publicado na edio 296 da revista Ultimato.

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